domingo, 31 de março de 2002

COMO SER SOLTEIRO:
Este é um filme brasileiro que me foi muito recomendado. Todos diziam que era muito bom... Realmente, é legal como divertimento. Mas se pararmos pra analisar friamente, esquecendo o entretenimento, tem umas coisinhas que não gostei muito...

O filme conta as "aventuras" de um grupo de amigos que buscam encontrar o amor. Trata-se de uma guerra dos sexos básica e que só não possui mais clichês por falta de espaço. Destaque para Marcos Palmeira como Julinho, o cara "pegador de mulheres" há alguns anos, que volta dos EUA "saído do armário" (se é q vcs me entendem...).

Meu lado feminista não gostou muito do filme... Vamos analisar... Primeiro, aquele papinho de "manual para os homens pegarem geral". Que ridículo! Como se toda mulher gostasse de cafajestagem... A segunda coisa que me irritou foi o que acontece com a personagem da Cássia Linhares, que após terminar com o namorado-traidor, se revolta. Só por não querer saber do sexo oposto, a personagem tem que virar lésbica? Aliás, nem isso ela conseguiu... É muito machista este tipo de pensamento... Depois de tentar ser sapata, transformaram-na numa maluca! Gritando aos 4 ventos plataformas políticas absurdas! Que isso? Ela fica doida pq tá revoltada (com razão) com o namorado?

Acho q o roteiro desse filme foi muito tendencioso... Vangloriou o homem e fez pouco caso da mulher... só eles se davam bem... Com este tipo de coisa eu não posso concordar. Por isso, acho que se a pessoa quiser ver "Como ser solteiro", tudo bem... Vai rir um pouco e tal. Mas analisando depois, é um filme preconceituoso com as mulheres. E eu não posso concordar com isso...

Melhor frase do filme: Nenhuma que preste

COMO SER SOLTEIRO (Idem) - 1998 - Gênero: Comédia - Direção: Rosana Svartmann // Rosana Garcia, Marcos Palmeira, Cássia Linhares, Heitor Martinez, Ernesto Piccolo.
O AUTO DA COMPADECIDA (DOG'S WILL):
Este é um dos meus filmes nacionais preferidos. Não assisti a todos os filmes brasileiros, mas dos que já vi, este é o que mais gosto. Na verdade, nem sei se devemos considerá-lo realmente um filme. Afinal ele é o seriado que passou anos atrás na TV Globo. Mesmo assim, adorei a série. É muito bem feita visualmente. Os atores estão muito bem, a trilha sonora está em sintonia com o filme e o roteiro foi bem adaptado. O autor do texto, o escritor Ariano Suassuna, deve estar satisfeito com o resultado.

O filme se passa no sertão nordestino. Com a seca da região cada um faz de tudo para sobreviver, mesmo que para isso tenha que enganar, roubar e mentir. Os personagens centrais do filme são João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello). São pobres coitados que sobrevivem em subempregos, enganando uns e outros. O filme mostra bem a carência do povo nordestino neste sentido. Os que tem muito (coronéis) versus os que tem pouco. Mas mostra de um jeito divertido. Os menos favorecidos são os mais espertos.

João Grilo é o mais inteligente dos dois. Vive armando e se dando bem. Já Chicó é o sujeito mais mentiroso do mundo! Os dois trabalham para o dono da padaria. Não dá pra descever tudo que os dois aprontam. Iria perder a graça. Só vendo mesmo. Mas toda a confusão termina com um julgamento celestial, onde Jesus (Maurício Gonçalves) é o juiz no tribunal do céu. No banco dos réus estão João Grilo, o padeiro e sua mulher, o bispo, o padre e um cangaceiro. Os advogados são Nossa Senhora (Fernanda Montenegro), como defensora, e o próprio diabo (Luís Melo) como promotor.

Recomendo este filme pra todo mundo. É muito legal mesmo. A edição e os diálogos são muito rápidos (o famoso estilo MTV de ser), mas mesmo assim, não deixa de ser um bom filme. Divertido, engraçado e brasileiro. Aliás, Os Trapalhões fizeram uma adaptação anos atrás deste mesmo texto. Não tão boa como a atual, mas legalzinha. Acho que com este texto de Ariano Suassuna não tem como um filme ser ruim. Ps: Nem sabia que ele tinha tradução para o cinema americano... Segundo o site IMDB, lá ele é conhecido com "Dog's Will".

Melhor frase do filme: "Não sei... Só sei que foi assim..." (Selton Mello)

O AUTO DA COMPADECIDA (Dog's Will) - 2000 - Gênero: Comédia - Direção: Guel Arraes // Matheus Nachtergaele, Selton Mello, Lima Duarte, Denise Fraga, Diogo Vilela, Rogério Cardoso, Fernanda Montenegro, Luís Melo, Maurício Gonçalves, Marco Nanini.

sábado, 30 de março de 2002

SOBROU PRA VOCÊ (THE NEXT BEST THING):
Ok, ok... Vamos conversar seriamente agora.... Devo confessar que sou fã da Madonna desde que tinha sete anos de idade... Ela sempre foi um exemplo pra mim... Atitudes foda, comportamento foda... Feminista sem ser radical... Maneiro mesmo... Ela é a única artista que eu idolatro! Faria qualquer coisa pra estar perto, ir a um show, e todas aquelas coisas básicas de fãs... I LOVE MADONNA!!!!

Adoro 99% de suas músicas e não consigo me conter quando entro numa festa e está tocando qualquer coisa dela... Fico histérica!!!!!!!!! Mas apesar de ser tão fã, uma coisa eu não posso deixar de admitir... Cara, a Madonna é muito ruim como atriz... Aposto que muita gente que conheço, fãs como eu, vai querer me bater agora por ter dito uma "heresia" como esta... Mas, na boa... Ela como atriz é uma excelente cantora... :-P Ela é ruim atuando, gente! Sou fã mas não sou cega... Tem até um filme ou dois dela que gosto. Não pela interpretação... Mas por achar engraçadinho e tal... Mas esse aqui...

"Sobrou pra você", não devia nem ter sido filmado! É muito disperdício de negativos... Até o título em português ficou pavoroso!!!! Conta a história de uma professora de Yogga, Abbie (Madonna), que está em crise por estar "chegando naquela idade" e não conseguir relacionamentos duradouros. Seu melhor amigo é Robert (Rupert Everett). Ele é gay. Um dia, depois de mais uma decepção amorosa, Robert tenta consolar Abbie. Mas os dois acabam bebendo demais e vão pra cama. Meses depois, Abbie descobre que está grávida. O "casal" decide cuidar do bebê morando juntos sem estar juntos. Até que Abbie conhece alguém que está interessado em um relacionamento sério com ela... E a partir daí começa todo um dramalhão sem fim! *boring*

Putz! O filme é chato mesmo... Mas a trilha sonora é muito boa!!!! Principalmente as músicas "American Pie" e "The next best thing", cantadas pela protagonista... :-))) O resto do filme é descartável...

Melhor frase do filme: "Bye, bye Miss American Pie..."

SOBROU PRA VOCÊ (The Next best thing) - 2000 - Gênero: Drama - Direção: John Schlesinger // Madonna, Rupert Everett, Benjamim Bratt.
SEGUNDAS INTENÇÕES (CRUEL INTENTIONS):
Sebastian Valmont (Ryan Phillip) e Katheryn Merteuil (Sarah Michelle Gellar) são dois adolescentes milhonários. Vivem na mesma casa porque seus pais se casaram. Suas vidas são extremamente fúteis. Katheryn é popular na escola, e tem imagem de santa perante a todos. Um exemplo de menina. Mas na verdade, é viciada em cocaína e sexo. Já Sebastian, diverte-se conquistando garotas, levando-as para cama e depois dispensando-as. Ele é bem menos discreto que Katheryn, neste ponto. Um dia, para acabar com o tédio, Katheryn propõe uma aposta a Sebastian. Ela o desafia a levar para cama Annette Hargrove (Reese Witherspoon), a filha do novo diretor do colégio. Annette escreveu um manifesto a favor da virgindade para uma revista. Segundo o manifesto, ela espera o homem certo para sua primeira noite de amor. Embora Sebastian tenha bastante experiência no ramo, não será fácil levar Annette para a cama. Ela conhece sua reputação. Mas se ele perde a aposta, perde seu carro. Se ganhar, tem uma noite de amor com sua meia-irmã Katheryn, o que ele sempre desejou. "Segundas Intenções" é uma adaptação do livro "Ligações Perigosas". Assim como o filme estrelado por Glenn Close, John Malkovich e Michelle Pfeiffer, é uma ótima adaptação. Nem parece filme feito para adolescente. Aliás, não sei porque a indústria tem mania de achar que adolescente é idiota. Quando não lança uma penca de filmes de terror muito ruins, lança comédias idiotas, ou filmes românticos com final inacreditável até para os mais crédulos no amor... Será q eles acham q os adolescentes não pensam? Pelo amor de Deus! A adaptação de um século para outro não modificou muito o roteiro original. Afinal, se pensarmos bem, muitas coisas continuam parecidas em se tratando de comportamento humano. Recomendo este filme para todos. Aliás, recomendo tb a trilha sonora. Ela é ótima. :-) Não vou falar muito do filme porque senão estrago tudo. Mas tenho q destacar o final, um dos melhores que já vi em minha vida. Sabe aquele final onde tudo é perfeito? Desde as interpretações até a trilha sonora? Pois é isso aí!

Melhor frase do filme: "Pode parecer cafona mas sempre que enfrento as tentações da adolescência, eu recorro a Deus." (Sarah Michelle Gellar, mostrando seu crucifixo - com cocaina dentro)

SEGUNDAS INTENÇÕES (Cruel Intentions) - 1999 - Gênero: Drama - Direção: Roger Kumble // Sarah Michelle Gellar, Ryan Phillipe, Reese Witherspoon, Selma Blair, Joshua Jackson, Sean Patrick Thomas. (27/01/2002)
ROMEU TEM QUE MORRER (ROMEO MUST DIE):
Quem me conhece sabe q não sou um tipo muito normal de garota. Eu não assisto só a romances e comédias light. Assisto a filmes de "porrada" tb. Já vi vários do Stalonne, do Schwarzzeneger, Wesley Snipes, Jackie Chan (este está mais pra comédia!), Jean Claude Van Damme, etc. Só tenho como ética não assistir aos filmes do Steven Seagal. Até lixo tem seu limite! Eu não ligo de assistir a este tipo de filme. Às vezes até gosto. Isto não aconteceu desta vez. DETESTEI ESTE FILME!!!!! Resolvi assistir, por causa do título. Pensei q se tratava da história de Romeu & Julieta, só q refeita para caber num filme de porrada. Pô... Seria um negócio bastante interessante... Se fosse realmente feito assim... Só q de Romeu & Julieta ali, não tivemos quase nada. Aliás, existiu realmente algum romance entre os personagens principais? Eu não vi... Acho q "Conan, o Bárbaro" deve ser bem mais romântico... *rs* Han Sing (Jet Li) é prisioneiro na China. Foge da prisão assim q descobre q seu irmão foi assassinado. Ele vai até os EUA para solucionar o crime. Sua família faz parte da máfia chinesa, e rivaliza com outra família, só que de afro-americanos (para ser politicamente correta). Típico... :-/ As desconfianças sobre o assassinato recaem sobre esta família. Assim q chega nos EUA, ele conhece Trish O'Day, a filha (revoltada-contra-a-posição-do-pai-na-sociedade) do "mafioso afro-americano". E começa um (?) romance (??????) entre eles. Bom, é isso... Não vou ficar gastando espaço do meu blog com um filminho tão ruim... Já vi outros muito melhores!!! *revoltada*

Melhor frase do filme: Tá brincando, né? :-))))))))

ROMEU TEM QUE MORRER (Romeo must die) - 2000 - Gênero: Luta - Direção: Andrzej Bartkowiak // Jet Li, Aaliyah, Delroy Lindo. (26/01/2002)
HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL (HARRY POTTER AND THE SORCERER'S STONE):
Quando fui assistir a este filme, mal conhecia o personagem principal. Os coadjuvantes, eu nem fazia idéia de quem eram. Só tinha ouvido falar de uns livros sobre um menino que vai para uma escola de magia, q se chamava Harry Potter. Mas ouvi tanto alvoroço em cima da produção q fiquei curiosa. Por isso, mesmo sem ler os livros, decidi assistir ao filme. Não esperei muita coisa. E ADOREI!!!!! Agora virei fã do Harry Potter! Já li o primeiro livro, estou no meio do segundo e encomendei o terceiro. Não consigo parar de ler! É muito legal e cheio de aventuras. Eu sei q "Harry Poter e a pedra filosofal" (além dos outros da série) é considerado um filme/livro para crianças. Eu concordo com isso. Mas quem disse q adulto não pode se divertir com este tipo de filme tb? Eu me diverti muito! De repente até me peguei torcendo pelo time de Quadribol da Grifinória, contra o time da Sonserina! :-) Os atores fizeram um ótimo trabalho. E o Daniel Radcliffe nasceu pra ser o Harrry. É só pegar a capa de um dos livros e uma foto dele. Daniel é igualzinho ao Harry! Outro ponto a favor do filme é o roteiro. O filme é muito semelhante ao livro. Os acontecimentos, os diálogos, as sequências... Tudo. Dizem q a escritora J.K.Rowling fez questão de acompanhar cada passo da produção do filme. Não queria q transformassem sua obra numa bagunça! E na minha humilde opinião ela fez muito bem. O filme e o livro estão bem semelhantes. Dizem q o Spielberg pulou fora do projeto qdo ela começou a querer mandar demais. De repente, foi melhor assim, né? Pra quem não viu (ou leu), a história é a seguinte: Harry Potter (Daniel Radcliffe) é um menino órfão que mora com seus tios na Inglaterra. Ele não é muito querido pelos parentes. Tanto q seu quarto fica embaixo da escada. Quando Harry completa onze anos, recebe uma correspondência da Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts, onde seus pais estudaram. A vida de Harry muda a partir daí. Ele não sabia q seus pais eram bruxos. Nunca disseram isto a ele. Ele parte para a escola, mesmo à contragosto dos tios. Lá conhece Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson), amigos da mesma casa escolhida para Harry, a Grifinória. Embora tenha o dom, ele tem muito que aprender para se tornar um bom mágico. Mesmo assim, ele é famoso por ter derrotado um bruxo poderoso, quando o mesmo matou seus pais. Harry ainda era um bebê e venceu Lord Voldermort. Com isso, ganhou fama e uma cicatriz na testa em forma de raio, que dói toda vez que o perigo está rondando. O filme mostra todos os problemas e aventuras de Harry e os amigos em seu primeiro ano no colégio. Gostei muito de assistir a "Harry Potter e a pedra filosofal". Mas estou gostando muito mais de ler os livros da série. Eu espero q a mesma vontade q eu tive de ler os livros após ver o filme, tenha batido em outras pessoas. Principalmente nas crianças q hj em dia leem muito pouco.

Melhor frase do filme: Ih! Não parei para prestar atenção numa frase só... Q tal um feitiço? Petrificus Totalus!

HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL (Harry Potter and the Sorcerer's Stone) - 2001 - Gênero: Aventura - Direção: Chris Columbus // Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Maggie Smith, Richard Harris, Robbie Coltrane e Alan Rickman. (25/01/2002)
QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (SOME LIKE IT HOT):
Consegui assistir a mais um clássico! Já ouvi várias vezes a imprensa especializada dizer que esta é a melhor comédia do mundo. Realmente, é engraçada. Mas muito ingênua para os padrões atuais da sociedade. Não sei qual é a melhor comédia do mundo. Cada um de nós tem um filme preferido. Aliás, nem sei qual é a melhor comédia do mundo na minha opinião... Gosto de muitas! "Quanto mais quente melhor" é muito boa. É um tipo de comédia inteligente que vemos poucas vezes nos filmes de hoje. Mas acho que o efeito na época era completamente diferente do que causou em mim hoje. Ele trata de temas como "golpe do baú", transformismo/homossexualismo, etc, de forma sutil, porém irônica. Pode ter merecido mesmo o título de melhor comédia. Mas o tempo passa e o q era cômico ontem, pode ser muito comum e sem graça hoje. Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemmon) são dois músicos que estão em má situação financeira. Um dia presenciam o assassinato de vários mafiosos. São perseguidos pelos assassinos e por isso, precisam se esconder. Descobrem que uma banda formada só por mulheres está precisando de mais duas integrantes. Eles decidem se disfarçar de mulheres para entrar na banda e se esconder dos mafiosos. Vão parar em um hotel (acho q em Miami) onde envolvem-se em confusões com milionários, as garotas da banda (dentre elas Sugar Kane - Marilin Monroe fazendo o mesmo papel de sempre: Loura Burra!) e os mafiosos assassinos, que conseguem encontra-los.

Melhor diálogo do filme: "Vc não entende, Osgood... Eu sou homem!" (Jack Lemmon) // "Ninguém é perfeito..." (Joe E. Brown)

QUANTO MAIS QUENTE MELHOR (Some like it hot) - 1959 - Gênero: Comédia - Direção: Billy Wilder // Jack Lemmon, Tony Curtis, Marilyn Monroe, Joe E. Brown. (20/01/2002)
LINHAS CRUZADAS (HANGING UP):
Milhares de filmes já foram feitos sobre relacionamento entre pai e filhos, irmãos, e família em geral. Alguns, muito bons e bastante realistas... Outros, nem tanto. "Linhas Cruzadas" é um deles. O filme gira em torno do relacionamento de Lou (Walter Matthau) e suas três filhas, Georgia (Diane Keaton), Eve (Meg Ryan) e Maddy (Lisa Kudrow), enquanto está prestes a morrer. Embora 4 sejam os personagens principais da história, o filme parece feito apenas para Meg Ryan aparecer. Walter Matthau (se não me engano, em seu último filme antes de morrer) tem uma participação maior q as outras duas personagens. Mas Meg aparece em todas as cenas! Chega a ser chato. Muitas vezes me perguntei o q as outras irmãs faziam ali no meio do filme. Aliás, muitas vezes me perguntei o q EU tava fazendo ali, assisitindo a isso... Seria melhor se o roteiro fosse escrito com uma única filha. Eve, personagem de Meg Ryan, é o centro da família. O elo. Aquela em q todos se apóiam qdo estão com algum problema, embora ela mesmo não possua este apoio deles qdo precisa. A relação entre as pessoas desta família está desgastada. Ninguém parece se preocupar com ninguém, a não ser a própria Eve. Daí, temos rios de lágrimas costumeiros aos filmes de Meg Ryan e ponto final. Nada mais a declarar a não ser uma coisa: Desperdício de dinheiro, bons atores e negativos. Coitado do Walter Matthau... Depois de tantos filmes legais, terminar a carreira com algo tão ruim... :-(

Melhor frase do filme: "snif, snif, snif" (Meg Ryan chorando, pra variar!!!!!!)

LINHAS CRUZADAS (Hanging up) - 2000 - Gênero: Drama - Direção: Diane Keaton // Meg Ryan, Lisa Kudrow, Diane Keaton, Walter Matthau. (19/01/2002)
OS OUTROS (THE OTHERS):
Fui assistir a este filme com bastante curiosidade. Todos estavam comentando que era muito bom. Tão bom quanto "O sexto sentido" (afinal, ambos tratam do tema vida após a morte). Realmente, concordo com todos! Aliás, que me desculpem alguns fãs ardorosos de "Moulin Rouge", mas neste aqui a Nicole Kidman está mil vezes melhor. Ela está mostrando com essa penca de lançamentos, q não era uma sombra de seu ex, Tom Cruise. Ela tb tem talento. As duas crianças também são o máximo... Muito fofas e supertalentosas! Mas voltando ao que interessa, o clima sombrio da casa, cenário da estória, com neblina e tempo cinzento durante todo o filme, é de arrepiar. Muito melhor do q gatos q pulam do nada em cima do protagonista, ou esqueletos no armário, ou até monstros q perseguem a mocinha com um facão na mão. "Os Outros" é um terror psicológico, o q na minha sincera opinião dá muito mais medo ao assistir. Aliás, ainda bem q estão voltando a fazer este tipo de terror... Já estamos de saco cheio de ouvir "Hello Sidney" e todo aquele blá blá blá q vem com o pacote! O diretor e roteirista Alejandro Amenábar está de parabéns. Grace (Nicole Kidman) cria sozinha os dois filhos desde que seu marido foi lutar na guerra. As crianças, Anne (Alakina Mann) e Nicholas (James Bentley), têm um tipo de doença que não permite que se exponham ao sol. Por isto, Grace mantém todas as portas e janelas da casa devidamente trancadas. Para ajuda-la a cuidar das crianças são contratados três misteriosos empregados. Grace, tem esperanças que o marido retorne da guerra. Enquanto espera, se dedica à criação dos filhos com métodos bastante rígidos. Mas Anne não consegue adaptar-se a isto. Elas brigam o tempo todo. Principalmente quando a menina começa a falar com pessoas q não estão presentes em carne e osso e presencia alguns fenômenos estranhos. Grace, muito religiosa, não consegue acreditar no que sua filha vivencia. Até q ela também começa a passar pelas mesmas experiências. Quando iniciei este blog, pensei assim: nunca comentarei o final de um filme. Mas desta vez vou abrir uma excessão. Por isto, QUEM AINDA NÃO VIU ESTE FILME, POR FAVOR, NÃO LEIA ESTE COMENTÁRIO FINAL!!! Já ouvi várias pessoas dizendo que o filme perde um pouco da graça por ser previsível. Eu não achei previsível. Até o final, eu não sabia q Grace, seus filhos e os empregados é q eram os mortos. Para mim eles estavam sendo assombrados... Podem até me dizer: "Ah, mas e qdo o marido dela (morto na guerra) apareceu para eles? Ali estava claro...". Eu não achei. Pra mim, o marido também tinha ido "assombra-los". Afinal, se eles estavam "vendo fantasmas", pq o fantasma do marido não podia aparecer para eles também? Foi uma surpresa pra mim, como em "O sexto sentido". Aliás, este é o único ponto em q consigo ver relação entre um filme e outro.

Melhor frase do filme: "Nunca abra uma porta antes de trancar a anterior." (Nicole Kidman)

OS OUTROS (The others) - 2001 - Gênero: Thriller - Direção: Alejandro Amenábar // Nicole Kidman, Alakina Mann, James Bentley, Fionnula Flanagan. (10/12/2001)
O COLECIONADOR DE OSSOS (THE BONE COLLECTOR):
Este é um daqueles filmes q eu gosto... Suspense... Adoro filme q me deixa tensa! Aqueles q vc tem q descobrir quem é o bandido... Acho q isso vem da infância... Quando criança assisti muito desenho do Scooby-Doo... :-) "O Colecionador de ossos" é um filme muito bom. Não chega a ser um "Os Suspeitos" (o melhor!!!) ou "Seven", mas quem foi assistir no cinema, não deve ter se arrependido. No filme Lincoln Rhyme (Denzel Washington) é um policial perito em investigações à cenários de crimes. Aliás, é o melhor em sua profissão. Em uma destas investigações ele sofre um acidente e fica paralisado do pescoço para baixo. Somente sua cabeça e um dedo se movem. Lincoln não aguenta viver paralisado e com as constantes crises de saúde, consequencias do acidente. Chega até a pensar em fazer a eutanásia. Enquanto isso, um assassino serial faz vítimas deixando pistas que ajudam na investigação do seu próximo assassinato. É como se o bandido quisesse ser pego e detido antes de cometer o próximo crime. Mesmo de sua casa, Lincoln Rhyme administra uma equipe de policiais na busca do assassino. Como não pode locomover-se até as cenas dos crimes, a policial Amelia Donaghy (Angelina Jolie) funciona como seus "olhos" nas investigações. Ela tem um talento nato para este tipo de investigação, mas prefere trabalhar com crianças. Tudo por causa de seu trauma com o suicídio do pai. A equipe tenta encontrar o assassino enqto enfrentam problemas burocráticos entre os chefes de polícia.

Melhor frase do filme: "Cinco coisas poluem a cena de um crime. A pior delas é o policial." (Denzel Washington)

O COLECIONADOR DE OSSOS (The Bone Collector) - 1999 - Gênero: Suspense - Direção: Phillip Noyce // Denzel Washington, Angelina Jolie, Ed O'Neal, Queen Latifah. (04/12/2001)
HEAVY METAL - UNIVERSO EM FANTASIA (Heavy Metal):
Sempre ouvi falar desta animação e tinha a maior curiosidade para assistir. Finalmente consegui. E mais uma vez não achei tudo isso. O filme não é ruim. Pelo contrário. Mas não achei lá essas coisas todas porque assisti na época errada. Talvez se tivesse visto em 81, quando foi lançado e causou toda a comoção, eu tivesse gostado mais (Ok, eu só tinha 5 anos na época e não ia entender nada!). Mesmo assim, esta animação tem um certo charme. É legal comparar com as animações de hoje em dia com as mais antigas. Hoje, a maioria é feita digitalmente. Naquela época, era a mão mesmo. É legal pra saber de onde viemos até chegar ao q temos hoje. "Heavy Metal" é constituído de contos. O narrador é uma esfera malvada, verde e falante, que aterroriza uma garotinha contando histórias sobre a maldade dos seres do universo em se tratando de coisas como sexo, poder, ambição e inveja. Como falei anteriormente, não achei o filme tão maravilhoso. Mesmo assim recomendo. É um bom filme, mas que ficou ultrapassado com o tempo. :-)

Melhor frase do filme: "Mulheres da Terra que experimentam orgasmos com ajuda mecânica sempre tendem a sentir-se culpadas." (Robô - John Candy)

HEAVY METAL - UNIVERSO EM FANTASIA (Heavy Metal) - 1981 - Gênero: Animação Adulta - Direção: Gerald Potterton // Vozes: John Candy, Susan Roman, Harvey Atkin, Thor Bishopric. (27/11/2001)
DÉCIMO TERCEIRO ANDAR (13th Floor):
Filme bem interessante de ficção científica. Como muitos filme deste mesmo ano (1999) seu roteiro trata da nossa realidade. O conflito entre aquela que a gente acredita ser real e a "realidade verdadeira", em geral muito mais caótica. Um exemplo desta moda em 1999, é "Matrix". O gancho é o mesmo: A realidade não é aquilo que aparenta ser. Mas os roteiros seguem caminhos completamente diferentes. "13o Andar" conta a história de um cientista, Hannon Fuller (Armin Mueller-Stahl), que projeta uma máquina onde se experimenta viver em uma realidade virtual temática. No caso, o tema é os anos 30. Em uma de suas viagens, ele descobre um segredo perigoso, que não pode cair em mãos erradas. Ele deixa um recado para o seu amigo e sócio Douglas Hall (Craig Bierko) com um de seus personagens, Jason Whitney (Vincent D'Onofrio), na máquina de realidade virtual. O cientista não tem tempo de explicar o problema para o amigo. Hannon é assassinado e as suspeitas recaem sobre Douglas, que não lembra o que fez na noite em q seu sócio morreu. Explicar mais seria estragar o filme. Esse é apenas o comecinho. O resto, é melhor assistir. Mas é um bom filme, assim como Matrix. Aliás, não há como não compará-los. Mesmo diferentes, voces vão lembrar de um quando assistirem ao outro.

Melhor frase do filme: Ficarei devendo de novo... :-/

DÉCIMO TERCEIRO ANDAR (13th Floor) - 1999 - Gênero: Ficção Científica - Direção: Josef Rusnak // Craig Bierko, Armin Mueller-Stahl, Gretchen Mol, Vincent D'Onofrio. (06/11/2001)
UM DOMINGO QUALQUER (Any given Sunday):
Os americanos adoram fazer filmes sobre esporte e toda aquele pacote de clichês incluído no tema, como honra, glória, vitória e blá blá blá... Oliver Stone resolveu dirigir mais um deles. Como se ainda existisse mais alguma coisa para ser dita em filmes assim. A história é a seguinte: o treinador Tony D'Amato (Al Pacino), após anos à frente de um time de futebol americano, entra em conflito com a atual proprietária, Christina Pagniacci (Cameron Diaz), e com a nova estrela do time, Willie "Steaming" Beaman (Jamie Foxx). Enquanto Christina só pensa em como aumentar os lucros, Willie está fora de si por causa do estrelato repentino. Não respeita os companheiros e nem as ordens do treinador. Além destes problemas, o time não ganha o campeonato há quatro temporadas e seu capitão Jack Rooney (Denis Quaid) está naquela faixa de idade em que começa a pensar em parar. Na verdade, o filme trata do confronto do que é moderno com o que é antigo; da experiência com a inexperiência; do novo contra o velho. O que é melhor? Quem pode levar o time a vencer? Oliver Stone inovou nas filmagens no campo de futebol, no momento da bola em jogo. As imagens ficam distorcidas, fora de foco e com vários efeitos que dão a visão do stress do jogador em campo. Isto é um ponto positivo para o filme. Como em "Assassinos por natureza" ele distorce as imagens para mexer com o público. Mas este não é um daqueles filmes que faz vc sentar e se surpreender. Aliás, quem hj em dia ainda se surpreende com filmes sobre algum esporte? Obviamente temos várias "lições de moral". É sempre aquela mesma coisa... Sempre tem aqueles sermões chatinhos... Quem não assistiu a este filme não está cometendo nenhum pecado. Quem assistiu, deve ter ficado com a mesma sensação que eu: "Ok, mas e daí? É só isso mesmo?".

Melhor frase do filme: Vou ficar devendo desta vez. Não achei qualquer uma q interessasse muito.

UM DOMINGO QUALQUER (Any Given Sunday) - 1999 - Gênero: Drama - Direção: Oliver Stone // Al Pacino, Cameron Diaz, Denis Quaid, Jamie Foxx, James Woods, Mathew Modine, LL Cool J. (05/11/2001)
XANGÔ DE BAKER STREET (Idem):
O cinema brasileiro está de volta! Ainda bem! E voltou para melhor... Desde "Carlota Joaquina", que timidamente abriu portas para novas produções, o cinema nacional está comprovando que brasileiro não entende apenas de futebol, samba e mulatas. Sabemos fazer bons filmes também. O mais legal disso tudo é que a maioria dos filmes nacionais produzidos atualmente, são baseados na nossa literatura. Só nos últimos meses, por exemplo, estrearam "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, "O Auto da compadecida", de Ariano Suassuna, "Buffo & Spallanzani", de Rubem Fonseca e "O Xangô de Baker Street", de Jô Soares. Este último é um dos filmes nacionais mais bem articulados que eu já vi. A história toda se completa, deixando pouca margem para aquelas duvidazinhas chatas que ficam na mente do espectador quando o roteiro não é bem costurado. Você entende cada passo do filme: as investigações, o motivo que levava o assassino a matar suas vítimas... Não vejo margens para dúvidas. Digamos até que seja um roteiro bem didático. A história passa-se na época do reinado de D. Pedro II (Cláudio Marzo), em 1886. Este, presenteia sua amante, a Baronesa Maria Luiza (Cláudia Abreu) com um violino stradivarius raríssimo. O violino é roubado, ao mesmo tempo em que acontecem uma série de assassinatos na corte. As armas dos crimes são cordas de violino e as vítimas, mulheres inocentes. Preocupado com os acontecimentos, D. Pedro II é aconselhado a contratar o famoso detetive Sherlock Holmes (Joaquim de Almeida), amigo da atriz Sarah Bernhardt (Maria de Medeiros) - de passagem pelo Brasil na época - para desvendar estes mistérios. Enquanto buscam a solução, Sherlock Holmes e Dr Watson (Anthony O'Donnel) passam por situações cômicas em sua visita aos trópicos. Não podíamos esperar menos de Jô Soares no que se refere a comédia. Ainda não li "O Xangô de Baker Street", o que é uma vantagem. A maioria das vezes em que leio um livro e depois assisto o filme, fico decepcionada. Obviamente, o roteirista não pode adaptar a história em todos os seus detalhes. Somente o livro pode. Algumas vezes os roteiristas aproveitam apenas um capítulo para escrever toda a história do filme. E, dependendo do livro ou do roteirista, a essência da obra escrita se perde. Mas vejo uma coisa muito positiva no fato de surgirem várias adaptações literárias no cinema. Um número maior de pessoas pode entrar em contato com estas obras. O cinema alcança mais espectadores do que a literatura. Muitos que nunca teriam acesso a uma obra literária (independente do motivo) entram em contato com a mesma através da exibição do filme na TV ou no cinema. No meu caso, como gostei do filme, estou interessadíssima em ler o livro também. Afinal, nunca ouvi comentário negativo e por isto quero comprovar. E acho que o filme é um incentivo à leitura. Espero mesmo que mais filmes baseados na literatura sejam produzidos. A cultura nacional agradece.

Melhor diálogo do filme: "Em geral a Pomba-gira só baixa em mulheres ou em... Sr Holmes, seu amigo é afeminado?"

"Não, ele é inglês."

XANGÔ DE BAKER STREET (Idem) - 1999 - Gênero: Policial / comédia - Direção: Miguel Faria Jr // Marco Nanini, Cláudio Marzo, Cláudia Abreu, Caco Ciocler, Maria de Medeiros, Joaquim de Almeida. (04/11/2001)
À ESPERA DE UM MILAGRE (The Green Mile):
Mais um filme inspirado na obra literária de Stephen King. É encenado no ano de 1935, dentro de uma prisão; mais precisamente no corredor da morte. Enquanto aguardam a hora de ir para a cadeira elétrica, os prisioneiros convivem pacificamente com os guardas. Exceto um destes, Percy Wetmore (Doug Hutchison), que inferniza a vida dos presos e de seus colegas de trabalho. Paul Edgecomb (Tom Hanks) é o chefe dos guardas no corredor da morte e o narrador da história. Um dia, chega à prisão John Coffey (Michael Clarke Duncan), um afro-americano (para ser políticamente correta) alto e muito forte, mas com uma carinha de dar pena. Parece um bichinho assustado! Apesar de todo seu tamanho, John é um sujeito doce e muito bondoso. Tanto que Paul começa a pesquisar o porquê dele estar ali, no corredor da morte, junto com aqueles assassinos confessos. Ele descobre que John é acusado de matar e estuprar duas crianças, mas não consegue acreditar que ele seja culpado. Além de toda a sua bondade, John possui o poder de curar milagrosamente apenas tocando o enfermo. Confesso que, embora goste muito de ler, eu não li muitos livros do Stephen King. Aliás, estou lendo meu primeiro agora. É um livro de contos, "Quatro Estações", onde três deles já se transformaram em filmes. Mas o livro que deu origem a "À espera de um milagre" eu nunca li. Agora que vi o filme, estou muito curiosa para ler também. Tenho pouca experiência em Stephen King. Só ouvia dizer que ele escrevia livros estranhos, de terror. Eu não sei. Embora "À espera de um milagre" tenha um lado sobrenatural, ele também possui um lado bastante sensível, humano. A forma como os policiais tratam os prisioneiros; como eles condenam o comportamento de Percy, que insiste em tratar todos (não só os prisioneiros) como lixo; como eles se preocupam com a provável inocência de John... Aquele nem parece ser o corredor da morte. Aliás, nem parece cadeia! A não ser quando o ritual até a cadeia elétrica é encenado... O filme foi muito bem realizado pelo diretor. Claro q a história ajudou bastante... Gosto muito deste tipo de roteiro sobre o sobrenatural, sem cair naquele terrorzinho ridículo. Se o filme foi fiel ao livro, este também deve ser muito bom... Acho até que vou dar uma passadinha na livraria mais tarde! :-)

Melhor frase do filme: "Quando eu morrer e estiver diante de Deus esperando meu julgamento, e ele me perguntar por que deixei um de seus milagres morrer, o que eu vou dizer? Que era o meu trabalho?" (Tom Hanks)

À ESPERA DE UM MILAGRE (The Green Mile) - 1999 - Gênero: Drama - Direção: Frank Darabont // Tom Hanks, David Morse, Michael Clarke Duncan, Bonnie Hunt, Doug Hutchison. (03/11/2001)

GAROTA INTERROMPIDA (Girl, interrupted):
Suzanna Kaysen (Winona Ryder) é uma jovem que muitos considerariam "anormal". Gosta de ficar por aí, pelas "nights", sem responsabilidades, sem um "parceiro fixo" em suas noitadas de sexo... Sem perspectivas quanto ao seu futuro... Opa! Esqueci um detalhe: Esta história se passa nos anos 60. Daí, o comportamento de Suzanna ser considerado anormal. Hoje em dia, tudo isso é muito natural... Faz parte da vida de qualquer jovem. Um dia, Suzanna tenta se matar com uma overdose de analgésicos. Seus pais, preocupados obviamente, tomam a decisão de interná-la em uma instituição para doentes mentais. Durante sua estadia, conhece várias garotas, internadas por problemas diversos, que tornam-se suas amigas. Cada uma com uma história diferente. Uma sofrre de anorexia, outra é compulsiva... Ainda temos a personagem de Angelina Jolie, Lisa Rowe, a sociopata que vira sua melhor amiga. Obviamente que Suzanna não se conforma em ficar trancafiada na instituição. Para passar o tempo, além de aprontar com as "loucas", escreve um diário. E a partir daí, ela começa a descobrir-se melhor. Aliás, esta é a melhor parte do filme... As conversas sobre os problemas de cada uma das personagens; as explicações de cada uma para agirem de tal forma; as conversas com médicos e enfermeiras. Eu adoro este tipo de coisa pq gosto muito de psicologia. Estudar a mente humana, pra mim, é fascinante... Assim que comecei a assistir este filme, outro veio a minha mente: o brasileiro "Bicho de Sete Cabeças"... Mas logo depois esta lembrança passou. Os dois não são assim tão parecidos. Em comum, somente o fato dos seus protagonistas serem internados por seus pais. As causas das internações são diferentes. As situações que Winona Ryder e Rodrigo Santoro passam em seus respectivos filmes, são bem diferentes. O tratamento do roteiro é diferente (enquanto o filme brasileiro é obviamente realista, o americano traz um "final feliz"). Muitas pessoas recomendaram "Garota interrompida". Eu gostei muito. Mas só até um certo ponto. Acho que o problema é que assisti a "Bicho de sete cabeças" primeiro. Gostei mais do filme brasileiro. Não conheço as instituições mentais dos EUA, mas aquilo ali mais parecia um hotel de veraneio... O filme é baseado numa história real, mas acho que muita coisa deve ter sido amenizada ali. Afinal é Hollywood, né? Tudo tem q ser mais "colorido"... Acho q terei que ler o livro pra saber se era desse jeito mesmo a tal da instituição. Fica muito mais difícil escrever sobre uma história real. Porque estamos falando de coisas q muito provavelmente aconteceram. Mas mesmo assim, vou me arriscar... Achei que o filme apelou muito a partir do suicídio de Daisy Randone (Brittany Murphy). Ok... Até pode ter acontecido um "estalo" na mente de Suzanna, e ela tenha mesmo se esforçado para se "curar". Mas achei muito estranho o que aconteceu com a personagem da Angelina Jolie (a Lisa). De repente, de uma das "good-girls" do filme vira a vilã? A antagonista de Suzanna??? Como assim??? O comportamento de Lisa frente a morte de Daisy é completamente natural, já q ela é uma sociopata. Ela não tá nem aí mesmo... Até aí, tudo ok. Mas aquela lição de moral que a faz chorar quase no fim do filme foi demais pra mim. Será q ela gostava tanto da amiga Suzanna q, depois de ouvir certas verdades, começou seu processo de cura-milagrosa???? Ela já estava lá na instituição há anos, sem perspectiva de cura! Sei não... Isso ficou mal contado... Tô meio desconfiada de que isto é mais um daqueles finais "cor-de-rosa"... Ok, ok! Talvez eu esteja ficando pessimista... Eu devo acreditar mais nos sentimentos e nas pessoas, blá, blá, blá... Mas até q eu consiga deixar de ser pessimista, esse final de filme não desce pela minha garganta... E tem outra coisa que eu não entendi... Por que Suzanna retorna pra clínica (após a morte de Daisy) sedenta por sua "cura"? Cura entre aspas, porque ao meu ver, ela estava mesmo era confusa com toda a pressão que estava recebendo (o q vai ser qdo crescer? Q faculdade vc vai fazer?)... Não estava doente... A instituição liberou Daisy mesmo sabendo do q se passava com ela. Eles sabiam q ela não estava curada. E mesmo sabendo disso, Suzanna vai procurar a salvação em um local que, de certa forma, ajudou a tragédia acontecer? Sinceramente, eu não confiaria num lugar desse... Aliás, este seria o último lugar onde procuraria refúgio e cura... Ok, ok! Esta sou eu... *rs*... Chega de especular... Fora estes detalhes, na média, gostei muito do filme...

Melhor frase do filme: "Eu não queria me matar. Só me livrar do sofrimento." (Winona Ryder)

GAROTA INTERROMPIDA (Girl Interrupted) - 1999 - Gênero: Drama - Direção: James Mangold // Winona Ryder, Angelina Jolie, Woopy Goldberg, Jared Leto, Vanessa Redgrave, Brittanny Murphy. (02/11/2001)
QUERO SER JOHN MALKOVICH (Being John Malkovich):
Quando este filme estava passando nos cinemas, não consegui vê-lo. Pra variar, fiquei esperando companhia pra ir e acabei perdendo o filme (por isso virei adepta do "Vou sozinha ao cinema se tiver muito afim"). Só ouvia comentário positivo; que o filme era isto, era aquilo... Agora, tive oportunidade de ver pela TVA (Viva a HBO!!!). Gostei do filme. Não achei tuuuuuuuuudo isso que o povo falou... Acho até q essa "pouca empolgação" tem mais a ver com toda a badalação em torno do filme do q com ele em si. Mas comigo é assim... Qdo todo mundo tá falando bem do filme, dizendo q ele é foda, eu me decepciono. Pq o filme acaba não preenchendo o que eu esperava. Gostei de "Quero ser John Malkovich". É um bom filme. Gostei muito mais pela mensagem do que pela "inovação do roteiro" clamada por todos. Craig Schwartz (John Cusack!!!! *Lindo Lindo Lindo!*) é um marionetista casado com Lotte Schwartz (Cameron Diaz). Craig é um homem muito apático, triste, pois o que mais gosta de fazer - manipular suas marionetes - não traz nenhum bem econômico para ele. Ele está naquele mesmo dilema de qualquer ser humano, que tem que entrar no "sistema" para sobreviver: Faço o que gosto ou faço algo que dá dinheiro? Pressionado pela mulher, Craig começa a procurar emprego. É contratado para trabalhar como arquivista em uma firma que fica no andar 7 e 1/2 (se não me falha a memória). Só o fato das pessoas terem de andar abaixadas no ambiente de trabalho já é muito surreal! Acho que se pensarmos bem, Craig só consegue emprego num lugar assim para mostrar o quão baixo ele chegou. Ele teve que se "dobrar" ao sistema (Será q fiquei doida de interpretar o roteiro assim? Mas com um filme louco desses, qualquer coisa é válida!). No emprego ele conhece uma mulher, Maxime (Catherine Keener), e se apaixona por ela. Maxime é completamente diferente de sua esposa. Enqto a primeira é bonita e ambiciosa, Lotte é feia (sim, conseguiram enfeiar a Cameron Diaz!) e sem graça. Craig faz de tudo para ter um relacionamento com Maxime, mas ela o afasta... Até que ele encontra o portal. Quando entra, descobre que está na mente de ninguém menos do q John Malkovich (ele próprio). Depois da experiência, a vida de Craig muda. A começar pelas suas mulheres. Lott também entra na mente de John Malkovich e fica viciada. Ela descobre que na verdade, gostaria de ser homem. Já Maxime, abre uma firma com Craig, cobrando US$200 para cada um q queira "provar a novidade" por 15 minutos (tempo máximo que uma pessoa consegue ficar no portal). Mesmo ganhando dinheiro com o novo negócio, Craig não está feliz. Lott o trocou por Maxime (e vice-versa). Elas praticam um ritual louco de sexo: Lott entra na mente de John Malkovich enqto este transa com Maxime "na vida real". Doideira pura, né? Craig não consegue conviver com a rejeição (principalmente da sua amada Maxime) e desenvolve uma técnica para conseguir manipular a mente de John Malkovich e ficar por lá mais tempo que o determinado. Afinal, marionetes são seu verdadeiro negócio. Nada mais justo! Em pouco tempo, ele toma a vida de Malkovich por completo e consegue sucesso em sua profissão verdadeira... Sendo outro, não ele próprio... Aliás, este é o grande ponto do filme. As pessoas não querem ser elas mesmas. Todas querem experimentar ser outra pessoa. Afinal, quem na vida nunca quis ser uma pessoa diferente? No caso do filme, Craig e Lott levavam uma vidinha tão sem graça q o poder de se tornar outra pessoa chega a ficar obsessivo! Afinal, como estrela de cinema, a vida de John Malkovich devia ser mais interessante do q a deles. As portas q um nome famoso como o de Malkovich abrem são infinitas. Este filme trata através de humor-negro do desejo de se tornar outra pessoa, ao invés de procurar melhorar a si mesmo. Esta foi a "moral da história" que tirei do filme. E pelo menos não rolou aquele finalzinho feliz básico, água com açúcar, padrão de Hollywood! Nisso tenho q tirar o chapéu! E se "Quero ser John Malkovich" tivesse sido feito há anos atrás, aposto que seria um filme surrealista. Não tem como não associa-lo ao movimento artístico.

Melhor frasedo filme:"Malkovich Malkovich Malkovich" (John Malkovich em sua consciência).

QUERO SER JOHN MALKOVICH (Being John Malkovich) - 1999 - Gênero: Surrealismo? Humor negro - Direção: Spike Jonze // John Cusack, John Malkovich, Cameron Diaz, Catherine Keener, Charlie Sheen. (1/11/2001)
QUERIDINHOS DA AMÉRICA (America's Sweetheart):
Mais um filme na carreira da Julia Roberts onde ela é a mocinha romântica que sonha alcançar o príncipe encantado... Em breve ela conseguirá tirar o trono de "Rainha dos filmes de comédia-romântica", que hoje pertence a Meg Ryan. ;-) O filme conta a história de um ex-casal de atores, Gwen Harrison (Catherine Zeta-Jones) e Eddie Thomas (John Cusack - Adoro ele!!!). Todos os filmes que eles estrelavam juntos fazia sucesso estrondoso. Mas após a separação, este sucesso entra em decadência. A America não aceita a separação do seu casal perfeito. Ah! A causa da separação foi a traição de Gwen, que trocou Eddie pelo "amante latino" Hector (Hank Azaria). Preocupado com o lançamento do último filme em que Gwen e Eddie trabalharam juntos, Dave Kingman (Stanley Tucci), executivo de estúdio, resolve contratar o relações públicas Lee Phillips (Billy Cristal) para tentar trazer os dois para a premiére no meio do deserto. Para ajudar a resolver o problema, ele chama Kiki Harrison (Julia Roberts) irmã/produtora/escrava de Gwen. É aí que fica a pergunta... Será que Julia Roberts foi contratada para ser a estrela deste filme mesmo? Se foi, o Oscar não lhe fez bem... Sua personagem ficou tão apagadinha que dá pena! Levou um banho de todos os seus coadjuvantes. Incluindo o Billy Cristal que na minha humilde opinião é um ator muito fraquinho. O único filme dele que gostei até hoje foi "Harry & Sally". E não foi por causa dele... Ok! não conheço todos os filmes de Billy Cristal... Mas acho que ele é chatíssimo! Sempre com aquela mesma expressão... Catherine Zeta-Jones está muito bem no papel de "superstar mimada por todos". O John Cusack também está bem como o marido traído, obcecado pela ex. Agora a Julia... E o pior é que mesmo assim, ela ganhou aquele final... Que finalzinho forçado... Eu não consegui acreditar no que vi... O legal do filme é ver toda a doideira por trás de uma premiére. Todas as armações, mentiras, falsidades que existem no mundo Hollywoodyano. A pressão da imprensa, louca por alguma fofoca ou escândalo. A preocupação do estúdio em fornecer material para matar esta "fome". Não importa se os artistas forem humilhados, pisados, ou que suas vontades não sejam respeitadas. O negócio é aparecer, nem que seja negativamente. Sendo que os próprios artistas se deixam levar nesta loucura. Afinal, de certa forma, faz parte da profissâo. Pode ser que muita coisa no filme esteja exagerada mas, segundo o que ouvimos por aí, não fica muito longe da verdade. Destaco a participação do Christopher Walken como o diretor do filme de Gwen e Eddie. O cara estava irreconhecível! Que cabelo era aquele? Como era de se esperar, o filme não é uma maravilha... Mas até que dá pra rir das armações da equipe de RPs para promover o filme... Escrúpulos? Que isso? Eles nem conhecem esta palavra. Mas devo voltar atrás numa coisa que disse acima. Gostei do Billy Cristal neste filme. Ele até que estava legal. Ok, este é o segundo personagem do Billy Cristal que eu gosto. Quem sabe vendo mais alguns filmes dele acabo gostando? Nah!... :-) Enquanto a Julia Roberts...

Melhor frase do filme: "Se vc quiser, posso fazê-lo cometer suicídio na estréia do filme." (Billy Cristal)

QUERIDINHOS DA AMÉRICA (America's Sweetheart) - 2001- Gênero: Comédia-romântica - Direção: Joe Roth // Julia Roberts, John Cusack, Catherine Zeta-Jones, Billy Cristal, Stanley Tucci, Hank Azaria, Seth Green. (28/10/2001)
GILDA (Gilda – 1946):
Quando acabo de dizer que raramente vejo os filmes clássicos, olha só a oportunidade que apareceu! Estava folheando a revista da TVA quando descubro que eles iriam exibir "Gilda". Obviamente, deixei para lá todas as minhas obrigações com o resto do mundo. O horário de exibição não incentivava nem um pouquinho. Era madrugada e, com certeza, passaria o dia inteiro bocejando no trabalho (Foi exatamente o que aconteceu). Mas vamos logo ao que interessa: minhas impressões sobre "Gilda". Sempre que ouço falar muito de um filme, ou que tento assistir a um clássico, fico com medo. Em geral, me decepciono muito. É aquilo... A gente coloca muita expectativa.... Afinal, todo mundo falou bem. E aí... não era isso que estávamos esperando. Mas não foi isso que aconteceu quando vi Gilda. Vamos a história. É o seguinte: Johnny Farrel (Glenn Ford), um americano que gosta de jogos de azar, está vivendo na Argentina onde, embora cassinos sejam proibidos, a polícia faz vista grossa sobre o assunto. Um dia, depois de vencer uma aposta, ele é ameaçado por um assaltante. Mas neste momento surge alguém para salvá-lo: Ballin Mundson (George Macready). Este é dono de um cassino e mantém outros negócios escusos. É um homem muito sinistro. Acontece que os dois ficam amigos e Johnny vai trabalhar no Cassino como braço direito de Ballin. Tudo vai bem até aparecer outro personagem no meio desta amizade: Gilda (Rita Hayworth). Ballin chega de uma viagem casado com ela. Acontece que Johnny já conhecia a mulher do patrão anteriormente. Eles tiveram um caso anos antes. Este é o drama maior do filme. Johnny vive o dilema de ter que cuidar da mulher do patrão, escondendo tudo que ela faz para provocá-lo, fingindo que nunca a viu na vida. Enquanto Gilda aproveitando-se de sua beleza arrasadora (A mulher é realmente um show!), apronta muito com ele pois na verdade está magoada com o que aconteceu no passado. Já vi muita mulher aprontar com um cara (tanto na vida real quanto em filmes), mas sinceramente, esta Gilda dá de mil a zero em muitas delas! Mulher canalha tá ali... E o mais legal é que ela apronta com o Johnny de tal forma que o pobre coitado não pode falar nada. E ainda por cima tem que encobrir toda a "sujeira"! O interessante disso tudo é que o filme é da década de 40. Isto é: os olhares sob o comportamento feminino eram predominantemente machistas. Este filme é muito ousado para sua época, na minha humilde opinião. E Rita Hayworth nem tira a roupa (como aconteceria hoje em dia) para mostrar sua sensualidade. O máximo que acontece é a célebre cena do strip da luva. E mesmo assim, ela conseguiu deixar muita gente de boca aberta. Eu fiquei! E nem gosto de mulher! :-)
Melhor frase do filme: "Não sou muito boa com zíperes" *clap clap clap*
GILDA (Gilda) - 1946 - Gênero: Filme Noir - Direção: Charles Vidor // Rita Hayworth, Glenn Ford, George Macready, Joseph Calleia.(20/10/2001)
Acho que o primeiro texto deve ser uma espécie de apresentação. Então vamos lá... O cinema está presente na minha vida há muito tempo... Não sei exatamente qual foi o primeiro filme que vi. Minha memória não é tão boa assim. Mas lembro que assistia a qualquer um. E ainda faço isso... O fato é que cinema é a minha paixão. Sou capaz de deixar de sair para uma noitada porque vai passar um filme na tv que estou louca pra ver. Sou capaz de ir sozinha ao cinema quando quero assistir àquele filme que ninguém mais no mundo quer ver. Eu gosto de estar em contato com os filmes. Sei que não sou expert no assunto. Já vi muito filme, mas não conheço todos os clássicos. Para falar a verdade, assisti pouquíssimos deles. Na minha lista de filmes que não vi estão "Laranja Mecânica", "Cidadão Kane", todos os do "Poderoso Chefão" etc (embora tenha que confessar que vi a maioria dos filmes do Van Damme! *envergonhada*). Mas um dia chego lá. É só ir com calma... :-) Sou conhecida pelo fato de que assisto a qualquer coisa. Não é que eu goste de todos os gêneros. Até tem alguns gêneros em que raramente consigo ficar mais de dois minutos assistindo... Só não sou muito seletiva. Assisto mesmo, só para ver qual é. Já vi muita porcaria, mas não ligo! Continuo minha política. Afinal, o que importa é a arte (?) em si. Sempre achei que trabalharia com cinema um dia. Só não sabia como. Cineasta eu não podia ser. Não tenho competência pra isso. Atriz? Muito menos. Produção? Cenografia? Pós-produção? De jeito nenhum!!! A luz no fim do túnel foi a faculdade: Jornalismo. Assim veria muito filmes, poderia escrever o que achei e ainda seria paga por isso... Ainda não é uma realidade. Mas quem sabe um dia... Por enquanto me contento com meu pobre "blogzinho"... Só não sei se conseguirei colocar esse treco no ar... Sou completamente "analfabeta em informática"... :-) Pretendo fazer dele a minha própria revista "Premiere". Minha própria "Set online"... Serão comentários sobre o que achei dos filmes que ando assistindo. Se concordo com as críticas; se o roteiro me lembra de algo... Vamos ver se sou uma boa crítica de cinema! (15-10-2001)