domingo, 27 de julho de 2003

DVD
O HOMEM QUE SABIA DEMAIS (THE MAN WHO KNEW TOO MUCH):

Voltando a minha caixa de DVDs do Hitchcock, so me restou este filme. Nunca tinha assistido. A trama muito bem elaborada, com locaçoes perfeitas, e atores maravilhosos. Adoro filmes do Hitchcock! Espero em breve comprar a segunda caixa da coleçao!
Em O Homem que sabia demais, temos um suspense estilo filmes de espionagem. Uma familia americana, de ferias no Marrocos, esta prestes a entrar numa trama internacional de assassinato. Ben McKenna (James Stewart) e medico e sua esposa, Jo (Doris Day), fora uma cantora de sucesso que abandonou tudo para cuidar de sua familia. Dentro do onibus, a caminho de Marrocos, eles conhecem Louis Bernard (Daniel Gelin), um homem cercado de misterios. No dia seguinte da chegada da familia na cidade, numa visita a um mercado popular, eles presenciam a morte de Louis. Agonizante, Louis conta um segredo para o Dr. McKenna sobre um assassinato que acontecera em Londres. No meio da confusao, enqto deixam seu filho com uns conhecidos no hotel, Ben e Jo vao depor na policia. Mas durante o depoimento descobrem q seu filho foi sequestrado. Tudo para garantir que Ben nao conte o que sabe. Agora eles tem que correr em busca de seu filho antes que seja tarde.
E um filme de misterio bem legal mesmo. Afinal, e do "mestre", ne? ;-) Nota: 8.
Melhor frase do filme: "Que sera, sera... Whatever will be, will be..." (Jo McKenna - Doris Day)
O HOMEM QUE SABIA DEMAIS (The man who knew too much) - 1956 - Gênero: Drama - Direçao: Alfred Hitchcock // James Stewart, Doris Day, Daniel Gélin.

PRENDA-ME SE FOR CAPAZ (CATCH ME IF YOU CAN):
Sou fa de Spielberg, mas ultimamente andava me decepcionando com ele. Desde que assisti a A.I., filme que detestei, ando muito desconfiada de suas obras atuais. Ate gostei de Minority Report, filme q muitos nao gostaram. Mas mesmo assim, ainda nao era aquilo tudo de antes. Fui assistir Prenda-me se for Capaz um pouco receosa. Sei la, ne? Podia vir uma bomba. Mas desta vez eu acabei assistindo um filme muito legal. Bem dirigido; com um roteiro divertido, bons atores e otima reconstituiçao de epoca. Eu que nao fui esperando nada, acabei me surpreendendo com tanta diversao. E esta começa desde a sequencia dos creditos de abertura, que mais parece aquelas dos anos 60/70. Me lembrou os filmes do Inspetor Cruseau - aqueles da Pantera Cor de Rosa. Genial! :-)
Leonardo DiCapprio parecia mais a vontade em seu papel aqui do que em Gangues de Nova York, onde ele "sumiu" diante de Daniel Day-Lewis. Seu antagonista em Prenda-me é Tom Hanks, ?timo ator tb. Acho que Leo e Tom acabaram em pe de igualdade neste caso. Ambos fizeram um excelente trabalho.
Este filme e baseado em uma historia real. Claro q os roteiristas modificaram algumas coisas, mas o basico deve estar la. E a historia de Frank Abagnale Jr. (Leonardo DiCapprio), um dos maiores golpistas da historia americana. Frank Jr. era de uma inteligencia fenomenal. Mas a usava para aplicar pequenos golpes. Tudo começa quando ele tem 15 anos e seus pais, acostumados a viver na riqueza, perdem tudo que tem. Seu pai, Frank Abagnale (Christopher Walken) deve ao imposto de renda e vai a falencia por isto. Em consequencia, a mae vai embora, pois arruma um "partido melhor". E Frank Jr. foge de casa, para tentar ajudar o pai a recuperar sua fortuna, e assim salvar a familia.
Acostumado com os exemplos do pai, no qual se deveria fazer qualquer coisa para se dar bem, Frank começa a aplicar golpes ja na escola. Finge ser o professor de Frances e ate se reune com os pais. Mas quando foge, seus golpes vao se tornando maiores. Sua fortuna vai se acumulando em mais de 2,5 milhoes de dolares. Isso antes dele completar 18 anos. Alem de professor, Frank Jr se faz passar por medico, advogado e piloto de aviao.
Em sua cola esta Carl Hanratty (Tom Hanks), agente do FBI. Na verdade, ele nao existiu na historia de Frank. O personagem foi moldado pela personalidade dos varios policiais que tentaram prender Frank Jr. Spielberg e os roteiristas preferiram transformar todos em um so. No filme, Carl tem ate momentos paternais com Frank Jr. Principalmente nos momentos de solidao de ambos.
O filme e muito divertido mesmo. Uma diversao bem leve. Graças a Deus, Spielberg acertou a mao novamente.
O verdadeiro Frank escreveu um livro enqto estava na cadeia, contando estas aventuras. Depois de ver o filme, ate da vontade de ler. Nota: 8.
Melhor frase do filme: "Tem horas que e mais facil viver a mentira." (Carl Hanratty - Tom Hanks)
PRENDA-ME SE FOR CAPAZ (Catch me if you can) - 2002 - Gênero: Aventura - Direçao: Steven Spielberg // Leonardo DiCapprio, Tom Hanks, Christopher Walken.

quarta-feira, 23 de julho de 2003

O CHAMADO (THE RING):

Este e mais um daqueles momentos em q eu sou a unica pessoa do mundo (ok, estou exagerando... Eu acho) q nao gostou de um filme. Todos os meus amigos gostaram. As criticas foram superpositivas... E eu... Detestei! Dinheiro mal empregado (tanto o meu qto o do estúdio!)! Se eu soubesse q era tao ruim, teria ficado em casa assistindo o Ratinho!
Até q a base do enredo e original. Tudo bem q os americanos aqui copiaram o roteiro de um filme japones! Mas os japoneses tiveram uma ideia diferente para um "filme de terror" (??). Eu nao vi a versao japonesa, mas se for parecido com a americana, thank you, I'll pass... So se eu fosse burra iria cometer este erro de novo.
Sou uma pessoa q se assusta mesmo com o filme mais trash e mais bobo de terror ou suspense. Mas em O Chamado eu nao dei um saltinho na cadeira; nao fiquei tensa e nem com medo de quem estava ao meu lado ou atras de mim no cinema! Isso e muito estranho... E nem tinha ido ao cinema com implicancia ao filme. Estava na pilha, achando q era bom. Eu so sentei e fiquei ali olhando pra tela, esperando o momento em q eu ia ficar apavorada de medo (pelo menos os meus amigos me disseram q isso aconteceria). Eu nao senti nada. Fiquei indiferente... Na verdade, meu unico medo era q aquilo ali pudesse demorar mais tempo pra acabar!!! Nao gostei mesmo!!!
A historia e a seguinte: Todo mundo q assiste a uma certa fita de video morre uma semana depois. Eles recebem uma chamada telefonica avisando. Depois da morte de sua sobrinha - q assistiu a tal fita com uns amigos, q tb morreram na mesma noite - a jornalista Rachel Keller (Naomi Watts) resolve investigar o acontecido. Descobre sobre a tal fita e onde encontra-la. Assiste aquele filme esquisito e logo depois recebe o telefonema avisando de sua morte. Acontece q seu filhinho, Aidan (David Dorfman) tb assiste e ela fica desesperada com a possibilidade de perde-lo. Junto com seu ex-marido Noah (Martin Henderson) - q tb assiste ao filme - eles investigam evidências, ate q chegam na historia de uma garotinha, sua familia e acontecimentos misteriosos.
Eu acho sinceramente q este e o filme de terror em q eu mais vi buracos no roteiro. Tudo bem que este seja apenas a primeira parte de uma provavel serie de sequencias. Todos nos sabemos q isto aconteceria mesmo. Mas questoes basicas nao foram respondidas e eu sai da sala com uma grande interrogaçao na cabeça. E o pior foi o final! Cruzes! Q finalizaçao mais horrorosa! Detestei!
Acho q talvez eu seja pertencente a um pequeno grupo de pessoas q detestaram o filme. Eu nao sei se estes outros existem. Nao gostei mesmo! Por isso minha recomendaçao sincera e q ninguem assista. Mas os mais corajosos estejam a vontade. Quem sou eu para ditar regras? Eu quero mesmo e q alguem veja e me diga: "Concordo com vc! E uma porcaria!"
Eu acho q me assustaria mais assistindo a Todo mundo em Panico... Ok, estou exagerando! Nota: 3 (pq sou boazinha. A nota merecida mesmo é igual ao poster do filme!).
Melhor frase do filme: "Todos irão sofrer." (Samara Morgan - Daveigh Chase) => É... Eu sei disso... ;-/ *irônica*
O CHAMADO (The ring) - 2002 - Gênero: Thriller - Direçao: Gore Verbinski // Naomi Watts, Martin Henderson, David Dorfman, Brian Cox, Daveigh Chase, Shannon Cochran.
DVD

REQUIEM PARA UM SONHO (REQUIEM FOR A DREAM):
Ok, preciso me concentrar muito agora para falar sobre este filme! Gente! O que e Requiem para um sonho? Nossa! E repugnante, claustrofobico, tenso... e maravilhoso!!! Fiquei tao chocada com o que vi que, durante minha noite de sono neste dia, tive varios pesadelos horrorosos! E Requiem nem e filme de terror!
Ja assisti a alguns filmes sobre drogas. Me interesso pelo tema. Mas ate hoje nunca tinha visto algo parecido com este. O diretor Darren Aronofsky deu um show em cima de qualquer outro filme sobre o assunto. Pra quem for ver em DVD, como eu fiz, nao se esqueçam de ir ate os extras. Assistam ao documentario sobre os bastidores das filmagens. Se bem q se voces forem ver os extras depois de assistirem ao filme, estarao tao chocados q mal vao conseguir forças pra prestar atençao no documentario. Acreditem, foi assim comigo...
Requiem para um sonho narra o poder da droga na vida de quatro personagens. A primeira é Sara Goldfarb (Ellen Burstyn - maravilhosa! maravilhosa!!!!). Ela e viuva e mora sozinha. Começa o filme viciada em televisao, principlamente em um programa de perguntas e respostas (o que nao deixa de ser um tipo de droga tambem, se pararmos para pensar direito... Tanto a televisão em si, qto o programa). Um dia ela recebe uma carta avisando que em breve sera chamada para participar deste programa. Mesmo sem uma data certa para a participacao, Sara fica tao feliz que começa a planejar mil coisas para estar bem na TV. Começa com um regime, pois precisa caber no seu vestido mais bonito. E a partir dai se vicia em remedios para emagrecer.
Harry Goldfarb (Jared Leto), seu filho, e viciado em cocaina e heroina. Qdo morava com a mae, roubava sempre as coisas de valor para comprar droga. Depois vai morar com sua namorada, Marion Silver (Jennifer Connelly), tb viciada. Sem emprego fixo, ele precisa arrumar uma forma de bancar o vicio dos dois.
Marion e uma menina rica, bem criada, mas que acabou se viciando. Possui talentos que a droga acabou destruindo. Recebia dinheiro dos pais ate q estes descobriram que ela era viciada. A partir dai, como Harry não consegue manter sozinho o vício dos dois, acaba fazendo as coisas mais degradantes para conseguir se drogar.
Tyrone C. Love (Marlon Wayans) é um traficante sem muita sorte, amigo de Harry e Marion, que junto com o primeiro, tenta se virar para consumir e vender suas drogas.
Enqto alguns filmes tem aqueles finais bonitinhos, com pessoas se recuperando e sendo felizes para sempre, este nao e assim. Se vc esta esperando isso de Requiem, e melhor nem assistir. Voce vai se sentindo mal, ficando ansioso, deprimido e tenso ao ver os problemas de todos se agravando. Qdo o filme terminou eu nao pude evitar e cai no choro. As drogas estao muito bem retratadas ali. Drogas de todo o tipo. E o filme nao nos poupa de violencia e degradaçao humana. Por isso, vejam se estiverem preparados... Nota: 10.
Melhor monologo do filme: "Eu sou alguem agora, Harry. Todo mundo gosta de mim. Em breve, milhoes de pessoas irao me ver e todas elas irao gostar de mim. Eu lhes contarei sobre voce e seu pai... Como ele era bom para nos. Lembra? Isto e uma razao para levantar de manha. E uma razao para perder peso para caber naquele vestido vermelho. E uma razao para sorrir. Faz o amanha parecer melhor. O que eu tenho, Harry? Por que eu ainda arrumo a cama ou lavo a louça? Eu faço tudo isso, mas porque eu deveria? Eu estou sozinha. Seu pai se foi, voce se foi. Eu nao tenho ninguem para tomar conta. O que eu tenho, Harry? Eu sou sozinha. Eu estou velha. (Sara Goldfarb - Ellen Burstyn)
REQUIEM PARA UM SONHO (Requiem for a dream) - 2000 - Gênero: Drama - Direçao: Darren Aronofsky // Ellen Burstyn, Jared Leto, Jennifer Connelly, Marlon Wayans.

domingo, 20 de julho de 2003

DVD
O TERCEIRO TIRO (THE TROUBLE WITH HARRY):

Estou muito triste neste momento... O Terceiro Tiro e o unico filme da minha caixa de DVDs do mestre, que eu nao gostei. Alias, e o unico filme de Hitchcock q eu vi e nao gostei. Pelo menos demonstra q eu sou fa mas nao sou fanatica e alienada, ne?
Esse filme tem um pouco de suspense tambem, mas e mais voltado para o humor negro mesmo. Eu adoro filmes de humor negro, mas deste eu nao gostei. Nao achei graça alguma. Sei la... Nao bateu mesmo.
O Terceiro tiro mostra os problemas que as pessoas que vivem numa cidadezinha do interior de New England enfrentam, qdo encontram um defunto nas redondezas. Muitos começam a achar que foram culpados pela morte. Outros, que conheciam o morto, agradecem pela sua morte. O problema maior e o que fazer com o corpo e como escapar da investigacao da policia. Destaque para Shirley MacLaine novinha, em uma de suas primeiras apariçoes na tela grande. Nota: 5.
Melhor frase do filme: "Abençoados aqueles que nada esperam, porque estes nao serao desapontados." (Capt. Wiles - Edmund Gwenn) -> Hey! Essa frase parece muito com a que eu coloquei como destaque em A sombra de uma duvida...
O TERCEIRO TIRO (The trouble with Harry) - 1955 - Gênero: Comédia (Humor Negro) - Direçao: Alfred Hitchcock // Shirley MacLaine, John Forsythe, Jerry Mathers.

QUARTO DO PANICO (PANIC ROOM):
Estava muito curiosa para ver Quarto do panico. Nem era por causa das opinioes das pessoas sobre o filme (q em sua maioria eram boas). Mas por pura curiosidade mesmo. Achei a premissa do filme bem interessante; ainda mais no momento em que vivemos hoje em dia, com medo de colocar a cara na rua por causa da violencia urbana. Entao, fui na locadora busca-lo o mais rapido possivel.
Fui surpreendida pela filme. Fiquei muito, muito tensa ao assisti-lo! Nossa! Foi terrivel!!! Amei! *risos*.
Tambem, o q se pode esperar de um diretor que tem otimos filmes em seu curriculum, como o David Fincher, nao e verdade?
Quarto do panico começa com Meg Altman (a maravilhosa Jodie Foster) e sua filha Sarah (Kristen Stewart) visitando um casarao. Meg esta se separando e quer comprar a casa para viver com a filha. A casa e imensa e ate mesmo desnecessaria para duas pessoas, mas Meg fecha negocio em represalia a seu marido q a trocou por outra mulher. O diferencial do imovel e um quarto chamado "quarto do panico", todo preparado para que os moradores consigam se abrigar ali em caso de invasao por bandidos. Lá existe desde comida ate remedios. Tem tambem um sistema de vigilancia com cameras q focalizam todo o interior da casa.
Na primeira noite de Meg e Sarah em seu novo lar, este e invadido por um trio de bandidos que quer roubar uma fortuna escondida no local. Elas nao tem saida a nao ser se enconder no quarto do panico. O problema e q a fortuna esta escondida exatamente la, e os ladroes farao de tudo para entrar no lugar ou tira-las la de dentro.
Este e um daqueles filmes em q vc fica tensa quase o tempo todo. Eu mal conseguia piscar. Com um roteiro tao despretensioso, o filme cumpriu muito bem o seu papel. Jodie Foster esta perfeita como sempre e Kristen Stewart, q interpreta sua filha, e tao parecida com ela q eu pensei q a relacao fosse verdadeira! Nota: 9.
Melhor frase do filme: "Chega a ser nojento o quanto eu te amo!" (Meg Altman- Jodie Foster)
QUARTO DO PANICO (Panic room) - 2002 - Gênero: Suspense - Direçao: David Fincher // Jodie Foster, Forest Whitaker, Jared Leto, Kristen Stewart.

quinta-feira, 17 de julho de 2003

DVD
JANELA INDISCRETA (REAR WINDOW):

Este e sem duvida alguma, meu filme preferido de Hitchcock. Acho perfeito desde as tomadas, o enredo etc. Perfeito! Uma historia tao simples que poderia acontecer com a gente mesmo e nossos vizinhos.
L. B. 'Jeff' Jeffries (James Stewart) esta de molho em casa por alguns dias. Ele é fotografo free lancer, que em geral se encontra em aventuras e agitaçao. Mas justamente num destes trabalhos, ele quebra a perna. E obrigado entao a ficar em casa, dependendo de sua enfermeira Stella (Thelma Ritter). Alem de Stella, Jeffries tambem e paparicado por sua namorada Lisa Carol Fremont (Grace Kelly). Lisa e muito apaixonada por ele, mas Jeffries esta fugindo de algo mais serio. Lisa e produtora de modas e leva uma vidinha "normal demais" para ele. Ela nao acompanharia sua vida agitada. Enqto a moça se esforça pela concretizaçao do casamento, Jeffries so tenta escapar.
Uma das formas de escape esta justamente no novo divertimento que ele conseguiu, agora q esta imobilizado: espionar a vida de seus vizinhos do predio em frente. Com seu equipamento fotografico, ele observa a todos e vai conhecendo a intimidade de cada um. Ha os recém-casado, a dançarina, o casal dono de um cachorrinho, a escultora, a solitaria etc. Ninguém percebe que esta sendo observado. Ate q numa noite chuvosa, Jeffries percebe uma movimentaçao estranha num dos apartamentos e tudo leva a crer que um de seus vizinhos matou a esposa. Mas como provar? Sera q é verdade que o crime aconteceu?
O filme vai melhorando junto com o aumento da obsessao de Jeffries em descobrir o misterio. E maravilhoso! Alem de todo suspense que Hitchcock e seus roteiristas eram mestres em fazer, temos um enredo simples e até bastante possivel. Por isso mesmo é uma historia tao tensa.
Na verdade, acho que este e o filme mais romantico do diretor. Todos os acontecimentos se desenrolam durante a crise de Jeffries sobre o que fazer com Lisa. Casar ou nao? Como esta preso numa cadeira de rodas, ele nao pode fugir de sua namorada. Ele esta la imovel e tem q ouvi-la no que diz respeito a sua relaçao. A observaçao de seus vizinhos é apenas uma forma de fuga. So que as coisas se complicam para o lado de Jeffries. Em todos os aspectos.
Lisa, que antes nao estava tao interessada na obsessao de seu namorado e sim na sua propria (seduzir Jeffries e casar com ele), acaba se envolvendo nas investigaçaes. O que acaba mudando a forma com que Jeffries a vê.
Simplesmente maravilhoso! Nota: 10.
Melhor frase do filme: "As pessoas fazem muitas coisas em suas vidas privadas que n?o poderiam possivlemente explicar em p?blico." (Tentente Thomas J. Doyle - Wendell Corey)
JANELA INDISCRETA (Rear Window) - 1954 - Gênero: Suspense - Direçao: Alfred Hitchcock// James Stewart, Grace Kelly, Wendell Corey, Thelma Ritter.
DVD

O AMOR E CEGO (SHALLOW HAL):
Gosto muito do Jack Black. Embora na maioria das vezes interprete o mesmo personagem, ele se encaixa bem em cada um de seus filmes. Sempre e o cara que vive fazendo ironia de tudo. E no caso deste filme, mais um dos irmaos Farrelly, e "juntar a fome com a vontade de comer". Eles sao conhecidos por trabalhar com personagens extremos em situaçoes extremas, onde a bizarrice impera.
O amor e cego e um filme interessante. Nao chega a ser imperdivel, mas tem seus meritos. Serve para quando voce tem um sabado sem nada pra fazer e sem nada legal na TV. So pra dar umas risadas... No fundo, a historia do filme tem uma liçao de moral bastante interessante. Principalmente se pensarmos que a industria cinematografica e famosa por vender aparencia (muitas vezes esquecendo talento).
Hal Larson (Jack Black) nunca esqueceu a mensagem que seu pai, o Reverendo Larson (Bruce McGill), deixou para ele em seu leito de morte: somente sair com mulheres de grande beleza fisica. Hal e seus amigos seguem entao tentando conquistar as mais bonitas. E muita vezes vazias (como eles proprios).
Mas tudo isto muda no dia em q Hal vai com os amigos num show de hipnose. Mesmo sem acreditar muito nisso, se deixa hipnotizar por Tony Robbins (o proprio). Este faz com que Hal apenas enxergue a beleza interior das mulheres a partir daquele momento. E e dai que toda a confusao se forma. Os amigos de Hal nao entendem qdo este começa a sair com mulheres muito feias e a dar foras em outras lindissimas. Mas para ele, tudo continua igual.
Um dia, ele conhece Rosemary Shanahan (Gwyneth Paltrow) e se apaixona loucamente. Faz tudo para conquistar a moça, que no principio tenta fugir de seus galanteios. Qdo ela cede e Hal a apresenta aos amigos, estes ficam chocados pois Rosemary e extremamente gorda. Mas Hal a enxerga magra e linda. E dai temos uma enxurrada de problemas romanticos para o casal.
E um filme interessante sim, e q tenta passar uma mensagem legal. Vale a pena dar uma conferida. Nota: 7.
Melhor frase do filme: "Olha, eu sei o que eu sou e o que eu nao sou. Eu sou a garota que tira notas altas na escola e nao tem medo de ser engraçada. E eu sou a garota que tem muitos amigos homens e nenhum namorado. Eu nao sou bonita, ok? E eu nunca serei. E eu estou bem qto a isso. Mas qdo vc fica dizendo por ai que eu sou uma coisa que eu nao sou, isto nao e legal." (Rosemary - Gwyneth Paltrow)
O AMOR E CEGO (Shallow Hal) - 2001 - Genero: Comedia - Direçao: Bobby Farrelly & Peter Farrelly// Gwyneth Paltrow, Jack Black, Jason Alexander, Bruce McGill, Anthony Robbins.

terça-feira, 15 de julho de 2003

DVD
FESTIM DIABOLICO (ROPE):

Voltando a minha amada caixa de DVDs do mestre, agora chegou a vez de Festim Diabolico. M-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!!!!!!!!!!!!! Eu nunca tinha visto e amei. E uma aula de cinema! :-)
Dois estudantes universitarios, Brandon Shaw (John Dall) e Phillip Morgan (Farley Granger), ricos moradores de Manhattan, decidem cometer o crime perfeito. Querem assassinar alguem apenas pelo prazer de matar. A vitima e David Kentley (Dick Hogan), amigo de ambos. Eles o enforcam e escondem seu corpo dentro de um bau na sala de seu apartamento. Isto tudo na mesma tarde em que resolveram dar uma festa. Os convidados sao parentes de David, a noiva deste, Janet Walker (Joan Chandler) e um o professor Rupert Cadell (James Stewart). Este e professor dos rapazes e de certa forma foi o mentor intelectual do crime, mesmo sem saber. Todos na festa estao inocentemente esperando a chegada de David, sem saber q o corpo dele esta no bau que serve de mesa para a comida e bebida. Mas o professor começa a desconfiar que algo esta no ar...
Esta foi a primeira vez que Hitchcock usou o technicolor em uma produçao. Festim Diabolico e inspirado em uma peça de teatro, que foi inspirada em um caso real. O mais legal neste filme foi a forma em q Hitchcock o filmou. Ele e todo feito dentro de um ambiente apenas: a sala do apartamento de Manhattan. Alem disso, as tomadas sao ininterruptas. Segundo as informaçoes dos extras do DVD, Hitchcock seguia filmando as cenas, mas quando o rolo de filme estava para acabar, ele focava em alguma coisa (por exemplo, as costas de algum ator) e iniciava o rolo seguinte neste mesmo ponto. Ousado, nao?
Os atores estao perfeitos tambem. Passam sofisticaçao e aquela aura de futilidade que a alta sociedade costuma ter. A arrogancia e o falso sentimento de impunidade rodeiam os personagens principais. E um suspense fabuloso, com momentos de bastante tensao. Merece estar no hall dos melhores filmes da historia do cinema. Nota: 10.
Melhor frase do filme: "Ninguem comete assassinato apenas pela experiencia de comete-lo. Ninguem menos nos." (Brandon - John Dall)
FESTIM DIABOLICO (Rope) - 1948 - Gênero: Suspense - Direçao: Alfred Hitchcock// James Stewart, John Dall, Farley Granger, Dick Hogan.

JOSIE E AS GATINHAS (JOSIE AND THE PUSSYCATS):
Mais uma daquelas adaptaçoes que Hollywood anda cultivando. Assim como os heróis de HQ estão em voga, os personagens de desenho animado também têm suas chances de vez em qdo. Pena que muitos desenhos bem legais não estão tendo uma adaptação tão legal. Talvez o problema é que nenhum diretor resolveu levar a sério este tipo de filme a ponto de produzir material tão bom qto os parceiros das HQs. Ou talvez eles ainda acreditem que estes filmes são feitos apenas para crianças (como se os mais velhos q assistiram aos desenhos antigos tb não fossem ao cinema para ver), e que estas não precisam ser levadas a sério. Qualquer besteira está valendo em se tratando de criança (o que não é bem assim).
Josie e as Gatinhas nem passou nos cinemas aqui no Brasil. Foi direto para a locadora. Acho que os distribuidores não levaram muita fé. Mas até que não é tão ruim assim. É um filme engraçadinho, que até tenta passar uma mensagem, mas que não se preocupa tanto com isso. O que importa é a diversão e não tanto a lição de moral. Ele não se leva a sério, e isso é um ponto positivo.
A crítica do filme é focada na indústria fonográfica, o consumismo e a "fabricação de bandas", onde o marketing impera, não importando o talento. No princípio do filme, vemos a "decadência" de uma superbanda deste tipo, os Dujour (espécie de Backstreet Boys). Após o "sumiço" deles, seus produtores Fiona (Parker Posey) e Wyatt Frame (Alan Cumming) estão a procura de substitutos. Daí, encontram o trio "Josie e as Gatinhas", formado por Josie McCoy (Rachael Leigh Cook), cantora e guitarrista, Valerie Brown (Rosario Dawson), baixista, e Melody Valentine (Tara Reid), baterista. As meninas em instantes saem do anonimato para a fama mundial. O que elas não sabem é q seus produtores estão envolvidos em uma trama para transformar todos os adolescentes do mundo em zumbis consumidores de todos os produtos que eles desejarem. E o grupo delas, faz parte deste plano.
Josie e as gatinhas tem uma trilha punk rock legalzinha e faz uma crítica leve a este mundo de consumo adolescente. Mas a melhor coisa do filme, em minha opinião, é a Tara Reid. Ela incorporou a personagem do desenho e ficou perfeita como a Melody! Parece a original! Tão burra quanto! :-)
Eu não diria que este filme é apenas para crianças. Elas vão gostar, mas os marmanjos, que viram Josie e as Gatinhas como desenho em sua infância, vão acabar gostando tb. E entrando um pouco em nostalgia... :-P Nota: 6.
Melhor dialogo do filme: "Quer saber? Eu ainda nao entendi por que voce esta aqui." (Alexander Cabot - Paulo Costanzo)
"Eu estou aqui porque participava do desenho animado." (Alexandra Cabot - Missi Pyle)
JOSIE E AS GATINHAS (Josie and The Pussycats) - 2001 - Gênero: Comédia - Direçao: Harry Elfont & Deborah Kaplan// Rachael Leigh Cook, Tara Reid, Rosario Dawson, Alan Cumming, Parker Posey, Gabriel Mann, Paulo Costanzo, Missi Pyle.

sexta-feira, 11 de julho de 2003

DVD
A SOMBRA DE UMA DUVIDA (SHADOW OF A DOUBT):

Outra obra prima de meu mestre! A Sombra de uma dúvida agora leva o suspense para dentro de casa. Mais precisamente para dentro de uma família comum.
Charlie (Teresa Wright) vive numa cidadezinha americana pacífica e está insatisfeita com o jeito que as coisas vão. Acha que a vida em família está muito parada e resolve escrever um telegrama para seu tio preferido para agitar um pouco as coisas. Seu nome é uma homenagem a este tio. Mas o que ela não sabe é que seu tio Charlie (Joseph Cotten) já estava a caminho para uma visita.
O Tio Charlie na realidade está fugindo. Ele é suspeito de ser um cruel assassino, cujas vítimas são viúvas milhonárias. Para fugir da polícia, ele busca suas origens. Afinal, quem desconfiaria de alguém daquela família tão pacata.
A jovem Charlie tem uma admiração enorme pelo seu tio. Mas é muito esperta. Aos poucos vai descobrindo coisas que a fazem desconfiar de seu tio e perder esta admiração. E ele não pode deixar isto barato.
Este é um filme que mostra que as aparências enganam. Até mesmo entre pessoas de nossa própria família que, em tese, deveríamos conhecer bem. É mais um daqueles que nos deixam nervosos até que o fim do filme! E os extras do DVD seguem na mesma linha do que falei anteriormente: documentários, entrevistas com quem trabalhou no filme... Nota: 8.
Melhor frase do filme: "Aqueles que dizem que querem nada, sempre acabam ganhando mais no final." (Ann Newton - Edna May Wonacott)
A SOMBRA DE UMA DUVIDA (SHADOW OF A DOUBT) - 1943 - Gênero: Suspense - Direçao: Alfred Hitchcock // Teresa Wright, Joseph Cotten, Henry Travers, Patricia Collinge, Edna May Wonacott.
DVD

SABOTADOR (SABOTEUR):
Continuando a "peregrinação" pelo meu Box de Hitchcock, encontro este filme. Embora eu nunca tenha visto antes, já tinha ouvido falar. Dessa vez o suspense não é como no filme q falei anteriormente (Psicose). Não se trata de terror psicológico e sim de uma trama de investigação.
Barry Kane (Robert Cummings) trabalha numa fábrica de aviões militares. Ele e seu amigo Ken Mason (Virgil Summers) esbarram num homem muito misterioso, a caminho do refeitório da fábrica, e acabam derrubando as correspondências deste último. Seu nome é Frank Fry (Norman Lloyd). Enquanto os funcionários almoçam, a fábrica começa a pegar fogo. Barry e Ken correm para tentar apagar o incêncio, seguidos de Frank. Este lhes entrega um extintor de incêncio e Ken corre para apagar o fogo. Mas ao invés de apagar, as chamas se tornam mais intensas e Ken morre. Dentro do extintor tinha gasolina.
Barry acaba sendo apontado como o culpado da sabotagem à fabrica. Ninguém viu ou conhece Frank e por isso, seu álibi fica invalidado. A polícia tenta prendê-lo, mas Barry foge. Ele quer ir atrás de Frank Fry para comprovar sua inocência. No meio do caminho recebe a ajuda de muitos, mas descobre também que em se tratando de sabotagem/terrorismo, muita coisa que é, não parece ser...
Muito bom filme. Gostei muito da trama. Os planos dos sabotadores e as situações a que Barry passa para provar sua inocência. Não é um dos meus preferidos de Hitchcock, mas também não é um filme que devemos deixar passar batido. :-)
Nota: 8.
Melhor frase do filme: Não me recordo.
SABOTADOR (Saboteur) - 1942 - Gênero: Suspense - Direçao: Alfred Hitchcock // Priscilla Lane, Robert Cummings, Otto Kruger, Norman Lloyd, Virgil Summers.

terça-feira, 8 de julho de 2003

DVD
PSICOSE (PSYCHO):

Ok. Agora estou no meu momento auge! Comprei o Box "Hitchcock - A coleção", com 7 DVDS incluídos... Uau! Estou eufórica pq Hitchcock é um dos meus diretores favoritos (seguido por Charles Chaplin e Spielberg). Por isso, peço licença da minha usual imparcialidade ao comentar filmes, pq agora o que fala mais forte é a admiração... Sou fã alucinada do "mestre dos suspense"!
E eu não podia começar a assistir aos DVDs com nada menos que Psicose. Um dos meus preferidos do diretor. Aquela cena do chuveiro, aquela música-tema clássica, aquele Norman Bates... Só posso dizer: Uau! Na caixa da coleção, Psicose não vem creditado. Consta apenas seis filmes. Ele é um brinde surpresa (e q surpresa, hein?).
Acho difícil que alguém ainda não saiba do enredo, mas vamos lá... Marion Crane (Janet Leigh) trabalha numa imobiliária. Sua vida não é bem como ela deseja. O trabalho não a motiva... Ela tem um caso com Sam Loomis (John Gavin) e, embora eles sejam apaixonados, não podem se casar por falta de dinheiro. Sam tem que pagar pensão a sua ex-mulher e o dinheiro não dá pra nada.
Um dia, cai em suas mãos a quantia de 40 mil dólares. Seu chefe a pede para que ela deposite o dinheiro da venda de uma casa no banco, mas Marion acaba tendo outros planos. Ela foge da cidade com o dinheiro, tentando chegar ao encontro de seu amado. Mas antes de chegar até ele, pega uma tempestade no caminho e acaba parando em um motel na beira da estrada: o Bates Motel. Lá, conhece o dono, Norman Bates (Anthony Perkins), um rapaz solitário, gentil e muito apegado a sua mãe doente. A partir daí a trama se desenvolve.
Eu não sei se é só admiração de fã mesmo, mas acho Hitchcock um inovador. Numa época em que ainda não havia o CGI, o diretor brincava com nossos medos através do terror piscológico. Os melhores filmes de terror/suspense, em minha humilde opinião, são os que brincam com isso. Poucos recursos, mas um grande talento e muita imaginação.
Eu fico tentando imaginar as pessoas que assistiram Psicose no cinema qdo este foi lançado... Eu nasci praticamente sabendo a história, mas para quem viveu a época deve ter sido um superchoque. Já pensou vc entrar no cinema para assistir a um filme e descobrir que quem vc acha q é o protagonista não é? E o pior! Ficar sabendo disso na hora em q este morre, em meia hora de filme? Fora a trama que é toda intrincada, com explicações piscológicas. E a interpretação excelente de Anthony Perkins... Ele deve ter se revirado no túmulo qdo colocaram o Vince Vaughn para interpretar Bates no Psicose recente.
Eu não vi este remake por pura opção. Vince Vaughn me fez tomar esta decisão. O melhor do personagem Norman Bates é a sutileza. Pra quem não conhece a história, ele é apenas um pacato rapaz sozinho, preso ao tal motel por ter que cuidar da mãe maluca. A cara de bom moço de Anthony Perkins foi primordial ao personagem. Qto o Vince Vaughn, com aquela cara de psicopata sanguinário, acaba com toda a sutileza que o personagem exigia. Me informaram q o remake é todo igual ao original, dos movimentos de câmera ao tempo de duração. Mas eu não vi e me recuso radicalmente. Seria até uma traição com o mestre! *rs*
O DVD tem extras interessantes. É todo narrado pela filha de Hitchcock, que faz uma ponta neste filme. O documentário é interessante e traz muita informação de bastidores. O mais legal é ver algumas pessoas que participaram do filme contando a experiência... Todos bem velhinhos!!!!
Comecei a assistir a coleção escolhendo bem... :-)))))) E ainda tem mais sobre Hitchcock a seguir... Nota: 10.
Melhor frase do filme: "Eu acho que devo ter aparência daquelas pessoas que você nao consegue deixar de acreditar nelas." (Norman Bates - Anthony Perkins)
Momento cl?ssico: A cena do chuveiro.
PSICOSE (Psycho) - 1960 - Gênero: Suspense - Direçao: Alfred Hitchcock // Anthony Perkins, Janet Leigh, Vera Miles, John Gavin.

GANGUES DE NOVA YORK (GANGS OF NEW YORK):
Filme muito bem produzido e dirigido, mas que em alguns momentos parece perder a linha de raciocínio e o timing. Uma obra que retrata a década de 1860 em Nova York de uma forma bem diferente do que eu já tinha ouvido falar. Scorcese é muito cuidadoso com seus filmes por isso a grandiosidade dos cenários muito realistas. Mas acho que faltou dois atores fortes para os papéis principais. Só um é forte o suficiente.
Algumas vezes parece que o filme todo está apenas centrado em um ator: Daniel Day-Lewis, que está dando um show. Tem cenas dele com o Leonardo di Capprio q dão até pena do pobre "King of the world" de Titanic... Embora eu não seja muito fã de Daniel (embora ache alguns de seus filmes maravilhosos, como Meu pé esquerdo e Em nome do pai) não posso negar que ele é um grande ator. Não há dúvidas de que o show é todo dele! Sinceramente acabei torcendo para o personagem de Daniel, que era o vilão da história, ao invés de torcer para o mocinho de DiCapprio. Não posso dizer q considero Leonardo um ator ruim. Eu o acho irregular. Tem vezes q está muito bem num papel. Em outras... Desta vez ele nem deu pra saída.
O filme narra uma parte obscura da construção da civilização americana, mais precisamente nas ruas de Nova York. O foco do filme está em Five Points, um entroncamento de 5 ruas, dominadas pela pobreza, assassinatos, brigas, corrupção política e malandragem. Em suma: uma zona sem lei (Humm... Isto está lembrando a cidade onde vivo!)
Anos após a morte de seu pai, assassinado numa briga de grupos rivais em Five Points, Amsterdan Vallon (Leonardo DiCapprio) volta ao local para procurar vingança. O assassino de seu pai, foi o chefe do grupo de nascidos nos EUA, William Butcher (Daniel Day-Lewis). Amsterdan e Priest Vallon (Liam Neeson) eram imigrantes irlandeses. A violência dos grupos gira em torno do preconceito entre nascidos nos EUA e imigrantes.
Amsterdan se infiltra no grupo de William "Butcher" para se vingar. Começam como amigos e viram inimigos. Se contar detalhes perde a graça.
Outra pessoa q ficou meio q desperdiçada no filme foi Cameron Diaz. Um papel completamente "acho-q-sou-figurante-mas-faço-par-romântico-com-o-mocinho". Se não estivesse ali não faria falta. Uma pena, pois gosto de seus trabalhos. A coisa mais legal foi o desfecho do filme. Achei que ficou um tipo de lição de moral... Nota: 7.
Melhor frase do filme: "Ninguém mais fala inglês em Nova York?" (Boss Tweed - Jim Broadbent)
GANGUES DE NOVA YORK (Gangs of New York) - 2002 - Gênero: Drama - Direçao: Martin Scorsese // Leonardo Di Capprio, Cameron Diaz, Daniel Day-Lewis, John C. Reilly, Henry Thomas, Liam Neeson, Jim Broadbent.

terça-feira, 1 de julho de 2003

A MEGERA DOMADA (LA BISBETICA DOMATA):

Nossa! Como eu adoro Shakespeare! Ja li alguns de seus livros; assisti a varios filmes, peças, adaptaçoes de seu trabalho... Eu sou fa do autor e o meu sonho é comprar todos os seus livros! :-)
Eu so nao concordo com alguns de seus textos referentes à mulher, mas compreendo por ser a mentalidade da época. Se bem que hoje em dia, muitos continuam com aquele tipo de mentalidade... >:-(
A Megera Domada, eu apenas nao li o livro. Ja vi adaptaçoes na TV e no cinema, ja fui no teatro para ver a peça (e até mesmo um ballet classico inspirado na historia) e vi o filme com Elizabeth Taylor como a propria "Megera".
Franco Zefirelli fez um filme muito bem ambientado, dinâmico, com otimos figurinos e atores de primeira linha. Tanto Elizabeth, como Katharina, quanto Richard Burton, como Petruchio est?o dando um show. Ah! E tem tb o respeito ao texto de Shakespeare.
A historia é conhecida de todos (eu acho)... O Sr. Batista (Michael Hordern) tem duas filhas: Bianca (Natasha Pyne), a mais nova, e Katharina. Bianca é bonita e muito doce. Tem vários pretendentes atrás dela. Mas segundo as ordens de seu pai só poderá se casar depois de Katharina. Acontece que esta última não está nem um pouco interessada nisto. E nenhum homem quer desposá-la, devido ao seu temperamento, digamos, forte. Até que Petruchio (Richard Burton), tão mal-educado quanto Katharina, entra na história para domar a megera. Nota: 7.
Melhor frase do filme: Nao lembro... :(
A MEGERA DOMADA (La Bisbetica domata) - 1967 - Gênero: Comédia - Direçao: Franco Zefirelli // Elizabeth Taylor, Richard Burton, Michael Hordern, Natasha Pyne.

O GENRO DOS MEUS SONHOS (SON IN LAW):
O filme começa assim: uma mocinha jovem e inocente do interior se forma no segundo grau. Ela tem família tradicional, uma fazenda, amigos, namorado, mas quer continuar seus estudos numa faculdade na cidade grande. Quando chega na faculdade, seus valores culturais interioranos batem de frente com os valores dos estudantes. A princípio, a moça não consegue se adaptar muito bem e pensa em ir para casa. Até que conhece alguém que a ajuda a superar as dificuldades de adaptação. Esta é a primeira parte deste filme. A moça em questão é Rebecca (Carla Gugino, em início de carreira). E o amigo é Crawl (Pauly Shore), um cara que já foi "certinho" como ela, mas que agora é daqueles tipos de caras que consideramos louco de pedra!
Mas a história não pára por aí. No feriado de Ação de Graças, Rebecca fica com pena de Crawl, que passaria o feriado sozinho, e o chama para ir com ela para sua cidade no campo. Chegando lá, outros choques culturais. Pra começar o da família de Rebeca, qdo a encontra com aparência muito diferente. Depois os mesmos com seu novo amigo amalucado. E por último a própria Rebecca, que saiu da cidade jurando amor eterno ao seu namorado de colegial, mas que com a convivência com outros ares, já não vê futuro em sua relação. Para fugir de seu antigo namorado, ela inventa que está noiva de Crawl e este aceita compactuar com o plano. É a partir daí que toda aconfusão começa.
Podem me chamar de louca, mas eu gosto muito deste filme. Eu gosto do Pauly Shore! Principalmente neste filme e em O Homem da Califórnia. Os últimos eu não gostei muito, mas estes... Eu morro de rir! Obviamente não são os melhores filmes do mundo, mas eu gosto do personagem "hippie-doidão" que Pauly interpreta nestes dois filmes. MAs tentando ser isenta, obviamente quem não viu não está perdendo muita coisa com esse filme. Mas quem gosta de ver besteirol puro, é um bom prato! Nota: 6.
Melhor dialogo do filme: "Ela obviamente mudou sua cabeça, então vamos lidar cim isso como adultos." (Connie - Cindy Pickett)
Cena inusitada do filme: Quando Brandon Fraser aparece para Crawl (Pauly Shore) como o personagem de O Homem da Califórnia.
Ok, ok... Você o distrai e eu vou bater na cabeça dele com uma pá." (Walter - Lane Smith) and I'm gonna hit him in the
O GENRO DOS MEUS SONHOS (Son in law) - 1993 - Gênero: Comédia - Direçao: Steve Rash// Pauly Shore, Carla Gugino, Thifanny Amber-Thiessen, Cindy Pickett, Lane Smith.