quarta-feira, 20 de agosto de 2003

CHOCOLATE (CHOCOLAT):

Às vezes eu me pergunto qual o critério da Academia para escolher os filmes que concorrerão ao Oscar de melhor filme. Chocolate é um que não consigo compreender. Ok, é uma historinha legalzinha. Mas está loooooooooonge de ser um filme maravilhoso. Muito, muito longe. Acho que a Miramax forçou uma barra enorme para colocá-lo lá. Ok, temos Juliette Binoche que é maravilhosa sem dúvida. E tem o Johnny Depp, que admiro por sua beleza e por seu talento. Mas eles não foram capazes de segurar o filme. Achei Chocolate extremamente chato até! Ainda bem que não fui ver no cinema... Só vi agora na TVA.
A história é a seguinte: Durante os anos 60, uma mãe solteira, Vianne Rocher (Juliette Binoche), e sua filha Anouk (Victoire Thivisol) se mudam para uma cidade pequena e conservadora da França. Ela aluga uma loja e passa a vender e produzir chocolates caseiros. As receitas são de sua mãe cigana e tem o poder de mudar as vidas das pessoas. Mas a própria vida de Vianne na cidade não é fácil. As pessoas tem preconceito por ela ser mãe solteira. E devido as ordens do Comte de Reynaud (Alfred Molina), o "prefeito" da cidade, todos os habitantes não falam com ela e não compram seus chocolates. O Comte é muito rígido e religioso. Mas algumas pessoas desobedecem essa ordem e tem suas vidas modificadas pela nova amiga.
O filme trata de preconceito. Da mania que as pessoas tem de julgar os outros só porque este é diferente na forma de pensar ou agir. Johnny Depp faz uma ponta praticamente. E está supercanastrão. Mas atenção! Isto não quer dizer que ele está ruim no papel do cigano Roux. Faz parte do papel ser canastrão.
Filminho muito bobinho e água com açúcar... Quem perdeu não precisa se preocupar... Nota: 5.
Melhor frase do filme: "Eu acho que nós não podemos sair por aí medindo nossa bondade pelas coisas que não fizemos." (Père Henri - Hugh O'Conor)
CHOCOLATE (Chocolat) - 2000 - Gênero: Romance - Direção: Lasse Hallström // Juliette Binoche, Johnny Depp, Alfred Molina, Carrie Anne-Moss, Aurelien Parent-Koenig, Judi Dench, Victoire Thivisol, Hugh O'Conor.

X-MEN 2 (X2):
O que se pode dizer de X-Men 2 além de "maravilhoso", "sensacional" e adjetivos do gênero? :-)))) Um dos melhores filmes lançados durante este ano, em minha opinião. Bryan Singer conseguiu a façanha de melhorar seu trabalho, que já era excepcional no primeiro da série. Como fã dos X-Men, me sinto feliz de ver um trabalho tão bem feito. É muito legal ver que o diretor respeita a história, mesmo que esta seja baseada em HQs. Só isso já garante 40% do sucesso do filme.
Em X-Men 2 o diretor estava um pouco mais livre para começar a contar a história sem ter que apresentar os personagens principais. E quem a gente ainda não conhecia - pelo menos ainda não nos filmes - é apresentado sutilmente. Eles apenas entram na dinâmica do filme e só. Isto deu uma certa aceleração que não foi prejudicial. Quem sabe nos futuro eles terão papéis maiores? Eu acho que a chance é grande!
O filme começa com um ataque ao presidente dos EUA feito por um mutante: Nightcrawler (Alan Cumming). Este fato aumenta os problemas para todos, pois a Lei para Registro de Mutantes volta à pauta dos congressistas. O maior entusiasta para a aprovação do projeto é o General William Stryker (Brian Cox). O militar faz experiências secretas com mutantes, dentre eles o próprio Nightcrawler, Wolverine (Hugh Jackman) no passado, e até sua própria assistente pessoal, Lady Lethal (Kelly Hu), uma mulher com unhas de adamantium - o mesmo material das garras de Wolverine. Stryker planeja erradicar os mutantes da face da Terra e põe isso em prática primeiramente atacando o quartel general dos X-Men: a Escola do Professor Xavier (Patrick Stewart). Ele pretende localizar todos os mutantes do mundo através do Cérebro, aparelho que o professor Xavier desenvolveu. Esta guerra acaba selando uma parceria impensável ateriormente: Magneto (Ian McKellen) e Mística (Rebecca Romjin-Stamos) se unem aos X-Men para salvar o Professor Xavier, o Cérebro e todos os mutantes do mundo.
Não dá pra contar tudo o que acontece em X2 porque perderia a graça. O melhor é assistir! O filme tem várias historias paralelas, pois quando o General Stryker ataca a escola, somente Wolverine e os alunos se encontram por lá. O resto está em missões em diferentes locais. Mas o filme vale a pena! Cada centavinho q foi gasto com ele vale! E agora é esperar pelo X-Men 3 e rezar para que não aconteça o mesmo que aconteceu à série Batman, que era muito legal até que... Nota: 9.
Melhor diálogo do filme: "Sabe, fora do circo, a maioria das pessoas tinha medo de mim. Mas eu nunca senti raiva delas. Sabe por quê? Porque a maioria das pessoas não conhecem nada além do seu raio de visão. (Nightcrawler - Alan Cumming)



"Eu desisiti de ter pena a muito tempo atrás..." (Tempestade - Halle Berry)



"Engraçado como alguém tão bonita pode ter tanta raiva dentro de si..." (Nightcrawler)



"Às vezes a raiva pode te ajudar a sobreviver." (Tempestade)



"A fé também." (Nightcrawler)
X-MEN 2 (X2) - 2003 - Gênero: Aventura - Direção: Bryan Singer // Patrick Stewart, Hugh Jackman, Ian McKellen, Halle Berry, Famke Janssen, James Marsden, Rebecca Romijn-Stamos, Brian Cox, Alan Cumming, Bruce Davison, Anna Paquin, Aaron Stanford, Shawn Ashmore, Kelly Hu.

domingo, 17 de agosto de 2003

CARANDIRU (CARANDIRU):

2 de outubro de 1992. Rebelião de presos do Pavilhão 9 da Casa de Detenção Carandiru. A polícia invade o local e deixa um saldo de 111 detentos mortos. O episódio conhecido como "Massacre no Carandiru" foi uma das mais recentes vergonhas nacionais. O Dr. Dráuzio Varella, que trabalhava voluntariamente no presídio, escreveu o livro "Estação Carandiru", sobre suas atividades com os presos e a visão destes sobre o episódio. O filme de Hector Babenco é baseado no livro do Dr. Dráuzio.
Carandiru começa mostrando o dia-a-dia do Dr. Dráuzio (interpretado por Luiz Carlos Vasconcelos) entre seus pacientes detentos. Achei bem interessante a forma como foi feito. Neste momento nos é contada as histórias de vários detentos. Assim o espectador vai criando um certo laço de afetividade com os personagens, mesmo que estes tenham cometido barbaridades para serem presos. Daí, o filme culmina com o massacre e as pessoas acabam se comovendo com os detentos "mais íntimos" da história. É um truque legal no roteiro para que a platéia entre no drama daquelas pessoas. Embora algumas histórias de vida dos detentos sejam muito boas, não podemos esquecer que o foco de Carandiru é o massacre. Segundo o relato do filme, toda a confusão ocorre durante uma partida de futebol. Do lado de fora do jogo dois presos brigam por espaço no varal de roupas. A violência se espalha dentro do pavilhão por causa desta briga. O resto da história todo mundo sabe.
O fato de ter começado tentando a empatia dos personagens com o público e de armar o clímax com a invasão da polícia ao Pavilhão 9 acabou causando ao filme, em minha opinião, um certo descompasso no ritmo. É como se o filme viesse lento, lento e de repente começasse a correr pq está acabando o tempo. Sinto Carandiru como se fosse dois filmes em um só. A parte 1 nos mostra o que levou os personagens à prisão. A parte 2, o massacre em si. Achei um filme muito bom, mas este ritmo não me agradou tanto. Acho que ficou mesmo descompassando. Mesmo assim eu recomendo. Aliás, acho o cartaz de Carandiru um dos melhores do cinema nacional.
E eu fico muito feliz a cada vez que um filme brasileiro estréia, porque comprova que o Cinema Brasileiro tenta resistir apesar de tudo. Nota: 8.
Melhor frase do filme: "Viva o Choque! Viva o Choque!" (Presos após o confronto com a polícia, sendo obrigados a repetir esta frase pelo Batalhão de Choque.
CARANDIRU (Carandiru) - 2003 - Gênero: Drama - Direção: Hector Babenco // Luiz Carlos Vasconcelos, Milton Gonçalves, Aílton Graça, Maria Luísa Mendonça, Aída Lerner, Rodrigo Santoro, Gero Camilo, Floriano Peixoto, Vanessa Gerbelli, Ricardo Blat, Wagner Moura, Caio Blat, Lázaro Ramos, Gabriel Braga Nunes, Antônio Grassi, Rita Cadillac, Enrique Diaz, Sabotage.

JIMMY BOLHA (BUBBLE BOY):
Sabe quando um filme é tão bobo, mas tão bobo que chega a ser engraçado? É uma bobeira tão grande, mas mesmo assim vc se pega rindo às gargalhadas? Pois bem. Jimmy bolha é exatamente assim: uma bobeira só. E o pior é q eu gostei! Morri de rir!
O filme conta a história de Jimmy Livingston (Jake Gyllenhaal), um menino que nasceu sem imunidade e por isso, precisa passar sua vida dentro de uma bolha de plástico anti-contaminação. Sua mãe e seu pai são seus únicos amigos, já que Jimmy não pode sair para brincar com as outras crianças. E estas caçoam dele o tempo inteiro. A mãe de Jimmy, Sra. Livingston (Swoosie Kurtz) é muito dominadora. Não deixa que ninguém se aproxime, pois não quer ver seu filho magoado.
Mas Jimmy vai crescendo e fica curioso "pelas coisas da vida". Ele se apaixona pela vizinha Chloe (Marley Shelton), que é a única pessoa de sua idade que gosta de conversar com ele. Jimmy e Chloe são bastante amigos. Mas um dia ela resolve se casar. Vai até Jimmy contar a novidade e ele fica arrasado. Ela vai mudar de cidade com seu marido e eles nunca mais irão se ver. Jimmy não se conforma e parte atrás dela. Antes, ele constrói uma roupa de borracha e plástico para poder sobreviver fora do quarto. Depois disso é que vem a diversão do filme. Além da trilha sonora maneira, Jimmy vai passando por tantas confusões para chegar até Chloe que vc nem acredita... Coisas surreais! Desde adoradores de uma ceita maluca até pessoas bizarras de um circo de horrores!
Esse filme parece até aqueles do Adam Sandler em início de carreira: uma bobeira só. Eu gostei, mas sinceramente não posso recomendar. Afinal de contas Jimmy Bolha é ruim. Eu não posso mentir para vocês... Eu só gostei pq devia estar naqueles momentos onde bate a bobeira e vc ri de qq coisa... Só por isso! *risos* Nota: 6.
Melhor monólogo do filme: "... E o príncipe subiu a torre pelas tranças de Rapunzel e disse: 'Venha comigo e viveremos felizes para sempre.'. Daí Rapunzel deixou a bolha de plástico e morreu. Fim." (Mrs. Livingston - Swoosie Kurtz)
JIMMY BOLHA (Bubble boy) - 2001 - Gênero: Comédia - Direção: Blair Hayes // Jake Gyllenhaal, Swoosie Kurtz, Marley Shelton, Danny Trejo, John Carroll Lynch.

sábado, 16 de agosto de 2003

CORRA LOLA, CORRA (LOLA RENNT):

Eu simplesmente adoooooooooro este filme! Adoro tudo! A direção, a edição, os personagens, a história, o figurino e maquiagem (qual será a tinta de cabelo que a Franka Potente usou? Ficou maneiro!), a trilha sonora (sou uma feliz possuidora do cd!)... Adoooooro mesmo Corra Lola, corra. É um exemplo de que a gente não precisa ir assistir a um blockbuster americano para assistir bons filmes. Se bem que blockbusters americanos, em sua maioria, são bem ruinzinhos. Eu considero este filme mais um da safra dos independentes. Roteiristas e diretores que querem apenas contar uma história e ponto. "Pra que tanta firula?", já diria um professor meu da faculdade... E eu concordo. Adoro assistir a algo diferente dos já batidos temas do cinemão comercial. Também os vejo, mas andam tão sem graça... São tipos de filme como Corra Lola, corra que me fazem acreditar que há vida inteligente no mundo cinematográfico. Não só no meio europeu, de onde ele veio. Tem gente boa por aí. Só falta mostrar a cara...
A história de Corra Lola, corra é bem simples. Lola (Franka Potente) está em casa e recebe um telefonema de seu namorado Manni (Moritz Bleibtreu). Ele está encrencado! Perdeu uma grande quantia de dinheiro de uma gangue que o estava testando para aceita-lo em seu meio. Acontece que Manni só tem 20 minutos para entregar a grana para os bandidos. Ele decide que vai assaltar um supermercado, perto da cabine telefônica em que está ligando, para pagar o que deve. Lola, tenta acalmar e convencê-lo a não praticar tal ato. Ela quer ajudá-lo mas não sabe como. Esta é a premissa do filme. Depois disso temos 3 finais diferentes, onde o tempo e pequenos atos modificados durante os acontecimentos nos levam a estes finais.
Tudo que eu posso falar é: Assistam correndo!!!!!!! ;-) Nota: 8.
Melhor monólogo do filme: "A humanidade. Provavelmente a espécie mais misteriosa do nosso planeta. Um mistério de questões em aberto. Quem somos? De onde viemos? Para onde estamos indo? Como sabemos o que acreditamos saber? Por que acreditamos em alguma coisa afinal de contas? Inumeráveis questões esperando uma resposta. Uma resposta que levará à próxima pergunta, e à próxima resposta, que levará à pergunta seguinte e daí em diante... " (Narrator no início do filme - ? )
CORRA LOLA, CORRA (Lola rennt) - 1998 - Gênero: Drama - Direção: Tom Tykwer // Franka Potente, Moritz Bleibtreu.

ROCK STAR (ROCK STAR):
Chris Cole (Mark Wahlberg) é o cantor de uma banda cover de rock - ou melhor, como ele mesmo diz, uma "banda tributo". Ele idolatra tanto a tal banda - Steel Dragon - que anda por aí vestido como se fosse o cantor e exige de seus companheiros nada menos que a perfeição ao tocar. Mas ninguém leva Chris a sério. Ele ainda vive com seus pais e tem um emprego mixuruca. Enquanto isso, sonha com o estrelato. A única pessoa que acredita em seu potencial é sua namorada Emily Poule (Jennifer Aniston). Chris e seus companheiros de banda se separam, por divergências qto a continuarem a tocar covers ou cantar suas próprias canções. Logo após o incidente, Chris é chamado para um teste para a Steel Dragon, que estava mudando seu cantor. Ele não acredita no princípio, mas faz o teste e passa. A partir daí, entra em toda aquela loucura que só a fama, o dinheiro, a droga e o sexo fácil conseguem trazer para um novato no mundo da música. E a namorada dele? Bom, quem já leu revistas de fofoca ou já assistiu a filmes sobre pessoas/bandas que começaram do nada e foram lançadas ao estrelato já sabem o que acontece com ela...
Rock Star é um filme legal. Mas não é muito diferente destes filmes que citei acima. Talvez por a vida de famoso ser assim repetitiva. Eu não sei... Afinal, eu não conheço nenhum mega-astro do rock. Mas com certeza você já conhece a história antes mesmo de começar a ver. A diferença é em que este filme é uma "biografia escondida". Vou explicar este termo. Na verdade Rock Star era um filme biográfico sobre Tom "Ripper" Owens, que também comandava uma banda-homenagem e conseguiu ser o cantor da sua banda idolatrada, em 1986: o Judas Priest. Segundo se sabe, a banda não quis participar da produção, então tudo ficou camuflado. Vamos fingir que não sabemos de nada, ok? ;-) Nota: 7.
Melhor frase do filme: "Eu sou um cara normal que cresceu com os posters destes caras na parede. E agora eu sou um deles! É isso aí. Estou aqui, como prova viva de que se você correr atrás o suficiente, e se você desejar muito uma coisa... os sonhos se tornam realidade. Então siga seus sonhos... " (Chris Cole- Mark Wahlberg)
ROCK STAR (Rock star) - 2001 - Gênero: Drama - Direção: Stephen Herek // Mark Wahlberg, Jennifer Aniston.

quarta-feira, 13 de agosto de 2003

O SUSPEITO DA RUA ARLINGTON (ARLINGTON ROAD):

Subúrbio de Washington, Estados Unidos. Aquela vidinha calma de sempre. Michael Faraday (Jeff Bridges) é um viúvo que mora com seu filho, Grant (Spencer Treat Clark), na R. Arlington. Uma rua como qualquer outra nos subúrbios americanos. Um dia, na volta para casa, Michael encontra um menino cambaleando no meio do caminho. Ele está gravemente ferido. Michael o leva ao hospital. Mais tarde, descobre que o nome do menino é Brady Lang (Mason Gamble) e que ele é filho de seus novos vizinhos. Por causa do salvamento, as duas famílias começam uma grande amizade.
Michael dá aulas na universidade local sobre Terrorismo. Sua mulher era agente do FBI e morreu por acidente no meio de uma investigação. Muitos o consideram paranóico e muito apaixonado pelo que faz. Desta forma, quando Michael começa a desconfiar das atividades de seus novos amigos, os Langs, ninguém o leva a sério. Ele acredita piamente que seus vizinhos são terroristas que estão tramando algo para os próximos dias. Então começa a investigá-los.
O Suspeito da Rua Arlington foi uma grata surpresa para mim. Assisti sem querer, num destes dias sem nada para fazer. Nunca tinha ouvido falar deste filme. Normal... Afinal, muitos filmes bons não tem o marketing que merecem. Agora O Suspeito da Rua Arlington está na lista dos meus filmes preferidos. E está numa boa colocação! ;-)
Acho o filme perfeito em todos os sentidos. A trama, a direção, os rumos que o filme toma... Ele me lembra bastante o estilo do mestre Hitchcock. Talvez isto o tenha ajudado a estar na minha lista de preferidos. O fato é que o filme é tão bom, mas tão bom que me fez ficar de boca aberta por pelo menos 10 minutos após os créditos subirem. Por isso, recomendo a todos! É muito bom para quem gosta de filmes de suspense. Nota: 10.
Melhor frase do filme: "Eu não sou líder de nada! Eu sou apenas um mensageiro, Michael! Só um mensageiro!" (Oliver Lang - Tim Robbins)
O SUSPEITO DA RUA ARLINGTON (Arlington road) - 1999 - Gênero: Suspense - Direção: Mark Pellington // Jeff Bridges, Tim Robbins, Joan Cusack, Spencer Treat Clark, Mason Gamble.

102 DÁLMATAS (102 DALMATIANS):
Mais um filme de bichinho... Como já tinha assistido ao primeiro filme, resolvi ver este também. Só nunca vi o desenho da Disney. Eu tinha a revista em quadrinhos com a historinha, quando criança. ;-)
Depois de ter passado um tempo na cadeia, após ter sido pega seqüestrando filhotes de dálmatas para fazer um casaco de peles, Cruella De Vil (a maravilhosa Glenn Close) entra em condicional. Durante seu período na prisão, ela fez um tratamento hipnótico para nunca mais querer sequer chegar perto de peles. Sua oficial de condicional, Chloe Simon (Alice Evans), dona de um casal adulto de dálmatas e seus filhotes, desconfia de seu bom comportamento. Mas para provar que está curada, Cruella começa a fazer boas ações para os animais. Até salva um abrigo que estava para fechar. Até que um dia a hipnose perde o efeito e Cruella volta a perseguir os pobres dálmatas novamente. E desta vez conta com a ajuda do "peleiro" Jean-Pierre Le Pelt (Gerard Depardieu) para pôr em prática seus planos. Mas obviamente que a "turma do bem" tentará salvar os pobres bichinhos.
Este é mesmo um filme para crianças pequenas. Os adultos o acharão tedioso. Não é pior nem melhor do que o primeiro. Ambos estão no mesmo nível. O destaque vai todo para Glenn Close que sabe interpretar vilãs como ninguém. Aliás, ela nasceu para fazer o papel de Cruella. Nunca vi tanta semelhança física! Agora o que eu não entendo é por que uma atriz de seu calibre aceita fazer um papel em um filme como este. Ela merece estrelar grandes produções. Será que foi pelo divertimento? Pela grana? Ou só porque ela possui a tal semelhança física? Bom, isso é um mistério. Mas Cruella é outro bom papel de vilã em seu curriculum. Nota: 6.
Melhor frase do filme: "Me chame Ella. Cruella parece tão... cruel." (Cruella De Vil - Glenn Close)
Melhor cena do filme: Aquela em que Cruella vê tudo cheio de manchinhas de dálmatas.
102 DÁLMATAS (102 Dalmatians) - 2000 - Gênero: Infantil - Direção: Kevin Lima // Glenn Close, Gérard Depardieu, Ioan Gruffudd, Alice Evans, Tim McInnerny.

segunda-feira, 11 de agosto de 2003

COMO CÃES E GATOS (CATS & DOGS):

Aposto que com a declaração que vou fazer agora, vou peder toda a minha "credibilidade cinematográfica", mas mesmo assim, tenho que assumir: Adoro filmes de bichinhos falantes! :-)
Eu sei! É vergonhoso! Mas eu gosto, fazer o que? E este filme tem os dois protagonistas mais fofos do mundo: o cãozinho Lou (voz de Tobey Maguire) e o gato Mr. Tinkles (voz de Sean Hayes)! Dá vontade de agarrar eles!!! Mas isso não quer dizer que eu vou deixar de ser imparcial para fazer meus comentários!
Como cães e gatos é aquele típico filme família. Aquele em que os pais levam a pirralhada no shopping sábado à tarde, compram toneladas de pipoca e muitas vezes riem mais do que os próprios filhos. Achei o enredo original e o filme muito bem feito. É legal mas não é maravilhoso...
Conta a história de um cãozinho beagle chamado Lou, que por acaso acaba indo parar na casa da família Brody. O chefe da família, Prof. Brody (Jeff Goldblum), é cientista e está estudando uma fórmula para acabar com a alergia humana à cachorros. Sem saber, Lou acaba no meio da disputa secreta entre cães e gatos pela fórmula do professor. Com direito a um aparato tecnológico que não deixa a desejar as agências de inteligência humanas. Tem até espiões caninos e gatos ninja!
O filme é divertido. Mas os amantes de gatos talvez não fiquem muito satisfeitos... Nota: 6.
Melhor frase do filme: "Vc luta como um poodle." (Russian Blue - voz de: Glenn Ficarra)
COMO CÃES E GATOS (Cats & dogs) - 2001 - Gênero: Comédia - Direção: Lawrence Guterman // Jeff Goldblum, Elizabeth Perkins, Alexander Pollock, Miriam Margolyes, Tobey Maguire (voz), Alec Baldwin (voz), Sean Hayes (voz), Susan Sarandon (voz), Michael Clarke Duncan (voz), Jon Lovitz (voz), Glenn Ficarra (voz).

A FESTA RAVE (GROOVE):
Estava sem nada para fazer um dia desses e resolvi olhar na revista da TVA o que tinha de bom passando na hora. Logo me interessei por este filme, por causa do título. Gosto muito deste tipo de festa alternativa, embora aqui no Rio de Janeiro aconteçam muito poucas raves de verdade. Resolvi assistir então.
A Festa Rave é apenas um passatempo. Somente isso. Claro que não assisti esperando muita coisa. Não me acrescentou nada. Mas deu pra passar o tempo de uma forma legal. O filme mostra os bastidores; as pessoas que organizam, tocam ou costumam freqüentar este tipo de festa. Uma caracterização bem verdadeira, por sinal. Claro que vemos também os problemas por trás da farra, como batidas da polícia, drogas... O fator principal é a festa organizada num galpão em São Francisco. Mas o diretor/roteirista inseriu as histórias pessoais de alguns dos freqüentadores, talvez para não ficar parecendo um documentário. Além do mais, quem se interessaria em ficar assistindo o tempo inteiro uma rave? O melhor é ir até uma, não é? ;-) Nota: 5.
Melhor diálogo do filme: "Por que vc faz isso com vc mesmo, cara? Não recebe pagamento, corre o risco de ser preso; e pra quê? (Guy - Dmitri Ponce)

"Vc não sabe mesmo?" (Ernie - Steve Van Wormer)

"Não." (Guy)

"O aceno com a cabeça." (Ernie)

"O aceno?" (Guy)

"Eu recebo um pelo menos uma vez em cada festa. Alguns caras vem até mim, dizendo 'Obrigado por fazer isto acontecer', 'Eu realmente precisava disso', e então eles acenam. E eu também." (Ernie)
A FESTA RAVE (Groove) - 2000 - Gênero: Drama (?) - Direção: Greg Harrison // Chris Ferreira, Elizabeth Sun, Steve Van Wormer, Dmitri Ponce.

quinta-feira, 7 de agosto de 2003

COWBOYS DO ESPAÇO (SPACE COWBOYS):

Frank Corvin (Clint Eastwood), William Hawkins (Tommy Lee Jones), Jerry O'Neil (Donald Sutherland) e Tank Sullivan (James Garner) participaram de uma equipe chamada Dédalos, em sua juventude. Naquela época eles eram os homens com chances reais de se tornarem os primeiros astronautas a irem até a lua. Mas seus sonhos terminaram quando em 1958 a NASA tomou o lugar da Força aérea nos estudos espaciais. Anos e anos mais tarde Frank é contactado para ajudar a NASA numa missão importante: Ikon, um enorme satélite russo, está para cair na Terra, trazendo consequências terríveis para o planeta. Como o satélite é muito antigo e os novos engenheiros não conhecem seu mecanismo de funcionamento, Frank é convocado para orientá-los. Mas este descobre que Ikon na verdade é um projeto seu, que foi arquivado quando a equipe Dédalos foi extinta. Como o projeto foi parar nas mãos dos russos é um grande mistério. Mas Frank deseja mais do que dar orientação aos engenheiros. Ele quer ir até o satélite, junto de seus ex-companheiros de equipe, e consertá-lo. Os diretores da NASA não ficam nada felizes com a idéia, mas têm que abrir mão do pedido, por ser a única chance de evitar uma catástrofe.
Ok! O filme tem muito a ver com Armageddon. E foi lançado como uma espécie de homenagem a John Glenn, aquele astronauta que foi ao espaço depois de uma "certa idade"... Cowboys do espaço não tem nada demais. O melhor do filme está em seus quatro protagonistas. São atores que por si só já valem o ingresso. É um divertimento inocente. Vale para ver os "quatro idosos" que, como seus personagens, ainda estão em ótima forma! Nota: 6.
Melhor frase do filme: "Não posso encher uma espaçonave com pacientes da geriatria!" (Bob Gerson - James Cromwell)
COWBOYS DO ESPAÇO (Space cowboys) - 2000 - Gênero: Aventura - Direção: Clint Eastwood // Clint Eastwood, Tommy Lee Jones, Donald Sutherland, James Garner, James Cromwell, Marcia Gay Harden, James Cromwell.

CORAÇÃO DE CAVALEIRO (A KNIGHT'S TALE):
William Thatcher (Heath Ledger) é um pobre escudeiro que sempre quis ser cavaleiro para lutar nos torneios. Seu sonho porém era impossível, pois não possuía título de nobreza. Apenas os nobres podiam lutar nas chamadas justas - torneios de cavaleiros. Mas um dia, a sorte sorri para William: seu mestre morre no meio de uma competição e este tem a oportunidade de assumir o seu lugar. E ele vence a competição. Sob os protestos de seus amigos escudeiros Roland (Mark Addy) e Wat (Alan Tudyk), William decide se tornar um cavaleiro de verdade, após a vitória. Para isso, precisa de um título de nobreza. E a sorte lhe sorri novamente qdo encontram na estrada Geoffrey Chaucer (Paul Bettany), um escritor e poeta que sabe forjar este tipo de títulos. A partir daí, William passa a se chamar Sir Ulrich Von Lichtenstein, de Gelderland.
Gosto muito de filmes de capa e espada, de cavaleiros e castelos... E gostei muito de Coração de Cavaleiro. É um filme divertido, que cumpre bem seu papel. Não é pretensioso; apenas divertido.
Coração de Cavaleiro tenta passar uma mensagem positiva para quem assiste. Tudo bem... É uma coisa meio "Xuxa", mas não podemos negar que é positiva: acredite em seus sonhos pq eles não são impossíveis. A história foi bem construída em cima da bondade de William, que tem um coração mais nobre do que o do seu inimigo direto: Conde Adhemar (Rufus Sewell). Também mostra a lealdade de seus amigos que o seguem e aconselham o tempo todo... Ah! E claro que não poderia faltar romance na história, não é? William tenta conquistar o coração de Jocelyn (Shannyn Sossamon), mas Adhemar está no páreo também.
Uma das coisas que mais me chamou atenção foi a trilha sonora. Onde já se viu um filme de época, uma história de cavaleiros, onde vemos uma competição embalada por "We will rock you" do Queen? A idéia foi bem legal. Nota 7.
Melhor frase do filme: "Mude as estrelas e viva uma vida melhor que a minha." (John Thatcher - Christopher Cazenove) - Só falta tocar agora Lua de Cristal! *rs*
CORAÇÃO DE CAVALEIRO (A Knight's tale) - 2001 - Gênero: Aventura - Direção: Brian Helgeland // Heath Ledger, Rufus Sewell, Shannyn Sossamon, Paul Bettany, Laura Fraser, Mark Addy, Alan Tudyk, Christopher Cazenove.

sábado, 2 de agosto de 2003

TODO MUNDO EM PÂNICO 2 (SCARY MOVIE 2):

Continuação da comédia que surpreendeu a todos em 2000, tamanha bilheteria. A primeira parte realmente é engraçada. Mas esta perde um pouco do pique. A função porém continua a mesma: brincar com filmes de terror. Desta vez, a brincadeira é com os filmes sobrenaturais dentro de casas assombradas, como A Casa do espanto, O Exorcista etc. Não apenas o terror teen do primeiro. E existem referências a outros estilos de filmes, como As Panteras, por exemplo.
Os sobreviventes da primeira parte voltam nesta, como alunos de faculdade. O professor Oldman (Tim Curry) os leva até uma casa mal-assombrada para estudá-la, sob o pretexto de pesquisar distúrbios de sono. Além dos antigos há tb personagens novos.
Não há muito o que falar sobre Todo mundo em pânico 2. Na verdade, eu não gostei muito. Foi menos engraçado do que o anterior. Eu só fui ver mesmo pq tinha visto o primeiro. E já ouvi dizer que vai sair a parte 3 e 4! Vamos ver... Nota: 4.
Melhor frase do filme: "Cindy, isso são apenas ossos! Você correria da Calista Flockhart?" (Brenda Meeks - Regina Hall)
TODO MUNDO EM PÂNICO 2 (Scary movie 2) - 2001 - Gênero: Comédia - Direção: Keenen Ivory Wayans // Anna Faris, Marlon Wayans, James DeBello, Shawn Wayans, Regina Hall, Tori Spelling, Tim Curry.

AS HORAS (THE HOURS):
Esse definitivamente era para ter sido o vencedor do Oscar de melhor filme do ano, ao invés de Chicago. Era merecido, por tratar de forma tão bonita e sensível a natureza feminina. O filme é lindo, a história também, a direção perfeita e as atrizes principais... Ai, ai... Estão maravilhosas.
Nem deu pra perceber que amei As horas, hein? Pois, é! Amei mesmo! Não consigo mais elogios para ele. Acho que toda mulher que assiste a este filme se sente retratada de alguma forma ali na tela. Acho que qualquer uma de nós consegue entender as crises que cada uma das mulheres passam ali. Eu mesmo me vi retratada em alguns momentos.
Quando fui vê-lo no cinema assisti também a uma cena muito engraçada. No fim da sessão, a maioria dos homens que estava na sala, dormia. Até o lanterninha! E os que não estavam dormindo, reclamavam de terem "perdido tempo" vendo aquilo. Coitados! Depois dizem que não entendem as mulheres... Perderam uma ótima oportunidade. Engraçado é que não foi uma diretora que fez este filme, e sim um diretor. Taí um cara sensível! :-))
Mas As horas é mesmo um "filme mulherzinha". Eu não posso negar. Acho que deve existir eventualmente homens que gostaram de assistir. Mas o filme é voltado mesmo para nós mulheres.
Temos três personagens principais, cada uma vivendo em épocas diferentes, mas que têm as vidas interligadas por tristezas profundas e um livro: "Mrs. Dalloway". As três mulheres são: Virginia Woolf (Nicole Kidman), a autora; Laura Brown (Juliane Moore), dona de casa que o está lendo; e Clarissa Vaughan (Meryl Streep), a mulher que tem o mesmo nome da protagonista do livro e alguns problemas parecidos com o dela. As três estão passando por momentos decisivos em suas vidas. Virginia sofre de depressão profunda. Devido a conselhos médicos vai morar com seu marido Leonard (Stephen Dillane) no campo. Começa a escrever "Mrs. Dalloway" enqto a doença vai piorando. Laura tem uma vida toda perfeitinha, com marido e filho, além de uma gravidez. Enquanto tenta ser uma esposa perfeita, embora não consiga sequer fazer um bolo de aniversário para o marido, ela vai se emocionando com a personagem do livro de Virginia. Laura se sente frustrada com a vida que leva. E por isso mesmo, também vive em depressão. Clarissa vive para seu antigo amor Richard Brown (Ed Harris). Este é um poeta de grande sucesso, mas que vive infeliz por estar com Aids. Richard chama Clarissa carinhosamente de Mrs. Dalloway. O amor dela é platônico por Richard ser gay. E agora que seu amigo está morrendo ela vive cada vez mais ligada a ele, esquecendo de si própria, e entrando em grande depressão.
Ai, gente... O filme é lindo... Só vendo pra vcs terem noção. Agora eu quero ler "Mrs Dalloway" e o livro "As horas". Nota: 9.
Melhor frase do filme: "Não se pode encontrar a paz se escondendo da vida." (Virginia Woolf - Nicole Kidman)
AS HORAS (The hours) - 2002 - Gênero: Drama - Direção: Stephen Daldry // Nicole Kidman, Juliane Moore, Maryl Streep, Ed Harris, Stephen Dillane, Miranda Richardson, John C. Reilly, Jack Rovello, Toni Collette, Allison Janney, Claire Danes, Jeff Daniels.

sexta-feira, 1 de agosto de 2003

CHICAGO (CHICAGO):

Chicago, anos 20. O Showbusiness estampa capas de jornais e revistas. Pessoas fazem qualquer coisa para aparecer. Desta premissa se dá a história de Chicago.
Roxie Hart (Reneé Zellweger) é uma dançarina em busca de fama. É casada com o apaixonado e inocente Amos Hart (John C. Reilly), mas mantém seus casinhos. Vai parar na cadeia por ter assassinado seu amante, que queria deixá-la. Na prisão conhece Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones), uma estrela da época, que matou seu marido e sua irmã por eles estarem tendo um caso. Velma é destaque de todas as manchetes de jornais por isso. Roxie, ambiciosa, também quer alcançar esta fama. Além disso, ela sabe q se as pessoas se compadecerem do seu caso, a ameaça de pena de morte não existirá mais. Aconselhada por 'Mama' Morton (Queen Latifah), a chefe da prisão feminina, Roxie procura os serviços do advogado Billy Flynn (Richard Gere), que jamais perde um caso. Ele transforma Roxie em estrela, fazendo com que todos a julguem inocente por seu crime. Enquanto isso Velma, que também é cliente de Billy, vai desaparecendo das páginas de jornal. É uma disputa de vaidades muito grande. E segundo sabemos, o mundo artístico continua assim... ;-)
Muita gente não gosta do gênero de filmes musicais. Eu gosto. E Chicago é um filme muito bom. Eu não esperava que fosse assim tão legal. Além das cenas musicais, que de forma alguma atrapalham o filme (só acrescentam), ele também é bem crítico. Fala de vários pontos muito atuais na nossa sociedade, como o sensacionalismo da imprensa, que transforma em heróis ou vilões pessoas desconhecidas. Tudo depende da "assessoria" dada a essa pessoa. Fala de egocentrismo, estrelismo, vaidade... Eu só não achei tão bom assim a ponto de ser o melhor filme do ano, segundo a Academia. É muito bom, mas... Melhor filme? Acho que não. Talvez a melhor trilha sonora... :-)
Mas fico feliz que o estilo musical esteja renascendo. Graças a Moulin Rouge, que deu uma sacudida no gênero, espero que outros se sigam. Nota: 8.
Melhor frase do filme: "Este julgamento... o mundo todo... Tudo é show business!" (Billy Flynn - Richard Gere)
CHICAGO (Chicago) - 2002 - Genero: Musical - Direçao: Rob Marshall // Renée Zellweger, Catherine Zeta-Jones, Richard Gere, Queen Latifah, John C. Reilly, Lucy Liu.

RICOS, BONITOS E INFIEIS (TOWN & COUNTRY):
Eu não consigo entender... Por que juntar tanta gente de talento em um filme tão ruim? E por que estas mesmas pessoas de talento aceitam fazer um filme destes? Deve ser só pra pagar as contas no fim do mês mesmo. Ricos, bonitos e infiéis é tão chato que eu não vou ficar aqui desperdiçando o meu latin com ele. Então, vamos ao básico:
Porter Stoddard (Warren Beatty) é casado há anos com Ellie (Diane Keaton). Tem um caso com a concertista Alex (Nastassja Kinski), que põe tudo a perder pois fica grávida. Ellie fica sabendo da traição do marido e separa-se dele, obviamente. Depois disso, Porter tem mais alguns relacionamentos e passa por algumas situações "engraçadinhas". Mas sinceramente, nem vou comentar. Pra q?
De repente eu ainda não tenho idade pra entender este filme. O q há de engraçado em um cara de meia idade como Warren Beatty pegando todas as mulheres e se separando da sua esposa? Sei lá. Eu não acho graça nem mesmo no próprio Warren, q dirá num filme tão meia bomba. Na boa, se vcs tiverem bom gosto, não percam tempo com isso. Quem avisa amigo é... Nota: 2.
Melhor frase do filme: ?????????
RICOS, BONITOS E INFIEIS (Town & Country) - 2001 - Gênero: Comedia - Direçao: Peter Chelsom // Warren Beatty, Diane Keaton, Andie MacDowell, Jenna Elfman, Nastassja Kinski, Goldie Hawn, Charlton Heston, Josh Hartnett.