terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

PONTO FINAL (MATCH POINT):
Vou começar este texto com um comentário bem óbvio: Woody Allen é um gênio. Ele pode até não ser uma unânimidade, mas seus filmes figuram entre os melhores. Quando eu era mais nova, não gostava muito do diretor. Pura falta de maturidade. Woody Allen não é para qualquer um. Mas cresci e agora ou fã. Nos últimos tempos, seus filmes estavam no patamar mediano. Mas Ponto Final veio para dar uma guinada nessa história.
Para os desavisados, o ritmo do filme pode até ser lento e cansativo. Mas ele esconde momentos de genialidade. Sabe quando o filme dá aquela virada? Pois é... Preste atenção no começo e no fim.
A história de Ponto Final parece bem trivial e comum. Chris Wilton (Jonathan Rhys Meyers) é um jovem profissional de tênis. Ele deixa este mundo para dar aulas particulares a milionários. Faz amizade com um deles e se infiltra na sua família. Tom Hewett (Mathew Goode), o milionário, o convida para um fim de semana em sua mansão no campo. Ele vai e é apresentado a toda família. A irmã de Tom, Chloe Hewett (Emily Mortmer) se encanta pelo rapaz. Mas Chris fica louco com a noiva de Tom, Nola Rice (Scarlett Johansson). Eles passam boa parte do tempo flertando. Meses depois, Chris está casado com Chloe e há um reencontro. Nola está separada de Tom há muito tempo. Os dois começam um caso. E o rapaz fica dividido entre o amor selvagem que sente por Nola e a vida confortável e monótona que tem com a mulher.
Mas a história não pára por aí. Só que não contarei a reviravolta, porque senão perderia graça. Do nada, o filme se transforma de um melodrama comum em história policial com um final sensasional! Amei! E tomara que Woody não perca mais a mão nos seus filmes... Nota: 10
Melhor citação do filme: "O homem que disse 'prefiro ser sortudo que bom' entendeu o sentido da vida. As pessoas não tem noção do impacto que um instante de sorte oferece. Existem momentos em uma partida de tênis quando a bola bate no topo da rede e, por um segundo, permanece no ar. Com um pouco de sorte, a bola cai do outro lado e você vence. Ou talvez ela não caia, e você perde." (Chris Wilton - Jonathan Rhys Meyers)
PONTO FINAL (Match Point) - 2005 - Gênero: Drama - Direção: Woody Allen // Jonathan Rhys Meyers, Brian Cox, Penelope Wilton, Emily Mortimer, Scarlett Johansson // Fonte da Imagem: Adoro Cinema.
COLATERAL (COLLATERAL):
Max (Jamie Foxx) é aquele típico sujeito certinho, metódico e que não gosta de riscos. Ele é taxista e sonha em um dia mudar de vida e ter uma empresa de limusines. Mas ele nunca consegue guardar dinheiro e fica mesmo só na idéia. Após levar uma passageira a um prédio comercial, ele pega um novo passageiro que vai mudar sua vida. Vincent (Tom Cruise) é um sujeito a princípio muito educado e gentil. Mas na verdade, ele é um assassino profissional, contratado para executar algumas mortes. E Max acaba envolvido nestas mortes, pois leva o assassino para os locais onde as vítimas se encontram. O taxista sequestrado vai acabar aprendendo uma grande lição.
Colateral é baseado em seus dois atores principais: Tom Cruise e Jamie Foxx. Jamie concorreu ao Oscar de coadjuvante por este papel. Já Tom, não concorreu ao prêmio, mas é muito estranho vê-lo no papel do bandido. Não estamos acostumados com estas coisas. Teve o Lestat, de Entrevista com Vampiro, não vamos esquecer. Mas os dois papéis são diferentes. Enquanto Lestat era debochado, Vincent é uma máquina. É um workaholic que só quer fazer o que foi contratado e seguir em frente. O personagem é de uma frieza de dar medo em alguns momentos. E ainda dá lições de vida para Max. Os dois criam uma espécie de amizade até o grande final. Aliás, este é bem óbvio, mas mesmo assim não perde o encanto. É um bom filme. Nota: 7.
Melhor diálogo do filme:
- Você o matou! (Max - Jamie Foxx)

- Não, eu atirei nele. A queda e as balas o mataram. (Vincent - Tom Cruise)

COLATERAL (Colateral) - 2004 - Gênero: Policial - Direção: Michael Mann // Tom Cruise, Jamie Foxx, Jada Pinkett Smith // Fonte da Imagem: IMDB.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA (MEMOIRS OF A GUEISHA):
Assim que vi anúncios deste filme decidi que ia vê-lo. Eu gosto muito da cultura japonesa. Tudo bem que os atores deste são quase todos chineses. Mas para mim não fez diferença. Mas tem uma coisa que ficou muito evidente para mim quando comecei a assistir. Embora o filme seja baseado na cultura japonesa ele era realmente dirigido por um ocidental. Quer saber como eu senti isso? Por causa da "mão pesada". Explico: um diretor japonês (ou chinês) ia explorar as belezas da cenografia, a arte de ser gueixa, a cultura de seu país. Mas aqui, embora o filme tenha sua beleza e seu mérito, vemos cenas muito rápidas para os padrões japoneses. Cenas não-delicadas em um filme com um tema tão singelo.
Em 1929, Chiyo (Suzuka Ohgo), uma menina de nove anos, filha de pescadores, é vendida com sua irmã para um mercador. Este as repassa para duas casas de gueixas diferentes. Chiyo faz de tudo para encontrar a sua irmã e fugir com ela da cidade. Mas seus planos dão errado e ela passa a ser maltratada na casa de gueixas de onde veio. Seu maior problema era Hatsumomo (Li Gong). A maior gueixa de sua casa maltrata a menina o tempo todo e a coloca em diversas confusões. Nesta mesma época, Chyo conhece "o presidente" (Ken Watanabe), que vai se tornar o amor de sua vida.
Ao crescer, a menina é comprada por Mameha (Michelle Yeoh), que quer transformá-la em uma gueixa de verdade. A partir daí, Chiyo deixa de existir e nasce Nitta Sayuri (Ziyi Zhang). Ela se transforma na maior gueixa de todos os tempos. Mas a Segunda Guerra atinge o Japão e tudo muda. Sayuri precisa sobreviver, viver seu amor e reviver a arte das gueixas.
Não me decepcionei com o filme. Gostei muito, embora tenha sentido a falta de sensibilidade do diretor com o filme. Mas isso é preciosismo meu... Não dá pra incomodar. Gostei tanto do filme que agora eu quero ler o livro. Nota: 8.
Melhor citação do filme: "Lembre-se, Chiyo, gueixas não são cortesãs. E nós não somos esposas. Nós vendemos nossas habilidades, não nossos corpos. Nós criamos um mundo secreto, um lugar de beleza. O significado de 'gueixa' é artista e ser uma gueixa é ser julgada como uma peça de arte ambulante." (Mameha - Michelle Yeoh)
MEMÓRIAS DE UMA GUEIXA (Memoirs of a gueisha) - 2005 - Gênero: Drama - Direção: Rob Marshall // Ziyi Zhang, Michelle Yeoh, Ken Watanabe, Li Gong, Suzuka Ohgo // Fonte da Imagem: Adoro Cinema.

sábado, 18 de fevereiro de 2006

O TERMINAL (THE TERMINAL):
Viktor Navorski (Tom Hanks) é um turista vindo da Krakóvia, um país (fictíco) do leste europeu. Quando ele aterrisa em Nova York, seu país entra em uma guerra civil e, oficialmente, deixa de existir. A partir daí, Viktor fica preso na burocracia. Como não tem mais um país para voltar e seu passaporte não tem mais validade, ele é um imigrante ilegal. Por isso, tem que ficar no aeroporto até que a situação se resolva.
A primeira vista, este filme parece absurdo. Mas não é. Aqui mesmo no Brasil existiu um homem que também viveu no aeroporto por um tempo. Mas no caso, ele tinha perdido os documentos. É uma tragicomédia, mas mostra muito bem até onde a gente pode ir por causa de uma papelada.
Adoro quando Spielberg deixa o glamour dos grandes temas e relaxa em filmes como este. Sem pressão para grandes feitos, seus filmes fluem melhor. O Terminal é um filme de humor negro, com toques de romance.
Viktor ainda tem outro problema: a barreira da língua. Ele não falava quase nada de inglês. Mais uma dificuldade na vida deste homem. Mas o filme também tem um que de otimista. Porque com o desenrolar da história você vê como Viktor vai deixando a situação desesperadora para trás e se sai bem. Ele aprende inglês o suficiente para se virar e consegue fazer amigos, por ser uma pessoa tão bondosa e alegre. O maior problema dele acaba se tornando o amor pela aeromoça Amélia (Catherine Zeta-Jones).
Divertimento garantido! E Tom Hanks sempre dá um show, né? Nota: 8
Melhor diálogo do filme:
- Você está indo ou vindo? (Amelia - Catherine Zeta-Jones)

- Eu não sei. Os dois. (Viktor Navorski - Tom Hanks)

O TERMINAL (The terminal) - 2004 - Gênero: Comédia - Direção: Steven Spielberg // Tom Hanks, Catherine Zeta-Jones, Stanley Tucci // Fonte da Imagem: IMDB.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN (BROKEBACK MOUNTAIN):
Antes de começar a falar sobre o filme em si quero fazer um parêntesis aqui. Eu fico impressionada como, em pleno século XXI, o preconceito ainda impere. Gosto muito de observar a reação das pessoas no cinema. E desta vez foi vergonhosa. Nas cenas de amor, várias vezes a gente ouvia aqueles risinhos debochados na sala. Estava ficando irritante. Até que alguém pediu silêncio e as coisas melhoraram. O que eu não entendo é: Por que estas pessoas vão assistir a algo que elas não toleram? Todo mundo sabia que este filme falava sobre o amor entre dois cowboys. Então, não foi por pura ignorância.
Mas deixando a minha indignação de lado, vamos ao que interessa. Minha curiosidade em ver Brokeback Mountain era a mesma de quase todo mundo: Como é que eles iam tratar do amor entre dois homens neste filme? E ainda mais dois cowboys, os ícones da masculinidade americana. Não conheço o conto que deu origem, mas percebi que o diretor Ang Lee tratou do assunto de uma forma muito poética. O único problema que eu encontrei é que o amor entre Ennis Del Mar (Heath Ledger) e Jack Twist (Jake Gyllenhaal) aconteceu rápido demais. Tão rápido que eu nem percebi. Acho que Ang Lee perdeu tempo demais mostrando a paisagem e o trabalho diário dos cowboys na montanha. Não senti insinuação nenhuma entre eles. Tanto que, quando eles estão para se separar pela primeira vez, eu achei que Ennis estava preocupado por arrependimento e não por amor.
Mas depois, acabei entrando na história. O filme narra toda a vida dos cowboys e seus encontros fortuitos. Ambos casam, tem família, mas jamais esqueceram o tempo que passaram na montanha e seu amor um pelo outro. O conflito interno de Ennis que, ao contrário de Jack, não quer deixar tudo pelo seu amor é comovente.
O segredo de Brokeback Mountain é uma obra-prima sobre o amor impossível. Mas não achava mesmo que ele deveria ser considerado o melhor filme para ganhar o Oscar. Não sou muito ligada em filmes de amor. Tudo bem que este é mais um da categoria de filmes que tem finais infelizes - meu tipo de romance de cinema. Mas gostei muito do que vi. Nota: 8.
Melhor citação do filme: "Quer saber? A verdade é... que às vezes eu sinto tanto a sua falta que mal posso aguentar." (Jack Twist - Jake Gyllenhaal)
O SEGREDO DE BROKEBACK MOUTAIN (Brokeback mountain) - 2005 - Gênero: Drama - Direção: Ang Lee // Heath Ledger, Jake Gyllenhaal, Michelle Williams, Anne Hathaway, Randy Quaid // Fonte da Imagem: IMDB.

sábado, 11 de fevereiro de 2006

AOS TREZE (THIRTEEN):
Tracy Freeland (Evan Rachel Wood) era uma menina comum. Daquelas que todo mundo já conheceu na vida, mas mal se lembra dela. Tirava notas A, era inteligente, aplicada, gostava muito de escrever e tinha poucos amigos. Sua família era totalmente desestruturada. Seus pais se separaram e ela odeia o novo namorado da mãe. E seu pai já tem uma nova família e nunca a procura. Ao entrar no segundo grau Tracy quer mudar este quadro. Faz de tudo para ser amiga da garota mais popular do colégio: Evie Zamora (Nikki Reed - também roteirista do filme). Esta, não é popular por ser "patricinha" ou cheerleader. Evie é selvagem. A amizade das duas cresce a medida que o comportamento da inocente e perdida Tracy muda. Evie apresenta a ela um mundo novo e totalmente diferente do que ela conhece. Tracy passa a conhecer as drogas, o sexo, os pequenos delitos e... a traição.
Aos treze é um filme muito interessante e delicado. Talvez por ter tido a colaboração no roteiro de uma das adolescentes, ele passa uma verdade incrível sobre o período de vida mais confuso que nós temos. O tempo em que tudo que aprendemos com nossos pais pode vir de encontro com o que o mundo nos ensina. E quem não for forte o suficiente e não tiver uma família muito bem estruturada pode sucumbir.
O impressionante no filme, para mim, é a força de interpretação das meninas. Nikki Reed e Evan Rachel Wood interpretaram com veracidade, sem cair no estereótipo. Como também são adolescentes, sabem muito bem do que se trata cada tema abordado ali. Aliás, Hollywood deveria investir mais em adolescentes interpretando papéis de adolescentes e não em colocar gente de 30 ou mais idade nestes papéis. Holly Hunter, que interpreta Melanie Freeland, mãe de Tracy, também está fantástica. Ela começa mostrando uma mãe ausente e desatenta, passa pelo desespero pelas atitudes da filha e chega ao perdão com a mesma força. Aos treze deveria ser recomendado a pais e a adolescentes. De repente, eles se entenderiam um pouco mais. Nota: 8.
Melhor citação do filme: "Se todo mundo casasse com alguém de uma raça diferente, depois de uma geração, não haveria preconceito." (Tracy - Evan Rachel Wood)
AOS TREZE (Thirteen) - 2003 - Gênero: Drama - Direção: Catherine Hardwicke // Holly Hunter, Evan Rachel Wood, Nikki Reed, // Fonte da Imagem: IMDB.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

MUNIQUE (MUNICH):
No ano de 1972, durante as Olimpíadas de Munique, 11 atletas israelenses foram mortos por um grupo terrorista palestino chamado Setembro Negro. O episódio marcou a história dos jogos olímpicos e foi mais uma demonstração da crueldade e da ignorância humana. Mas o que se seguiu aos ataques também exemplifica isto, mais uma vez. Em retaliação, o governo israelense escalou entre agentes da Mossad (pelo que entendi, uma mistura de FBI e CIA no país) para assassinar secretamente os participantes do ato terrorista. Munich parte desta premissa.
Eu não era nascida na época, confesso minha completa ignorância sobre o acontecido na Olimpíada e minha pouca versação sobre o conflito Israel-Palestina. Mas uma coisa eu sei: ações como esta deveriam ter sido extintas do planeta há anos. Quanto mais leio nor jornais sobre atos terroristas pelo mundo, guerras etc, tudo em nome de Deus, Alá, Mohamed ou sei lá quem mais, me pergunto: Será mesmo que estas pessoas acreditam que Deus (ou seus correspondentes em cada religião) realmente aprova isso? A matança entre irmãos? Pelo menos é isso que se diz nos livros sagrados de qualquer religião, né? Que somos todos irmãos. Maldito radicalismo!
Confesso que achei Munich muito difícil de acompanhar. Ele é cheio de fatos históricos e culturais que eu ignoro. Mas uma coisa eu preciso salientar: a coragem do diretor Steven Spielberg e, claro, dos seus roteiristas. Ao contrário do que ouvi muita gente dizendo, o filme não é "pró-judeu". E olha que Spielberg é judeu. Ele não é pró ninguém no filme, embora o foco fique nos agentes israelenses. Spielberg colocou no mesmo patamar os palestinos que atacaram os atletas nas Olimpíadas e os israelenses do Mossad que foram atrás deles para executá-los. Porque no fundo é isso mesmo. Todos farinha do mesmo saco. Nada de diplomacia; apenas bomba. E foi exatamente isso que Spielberg quis mostrar. Que nesta história entre Israel e Palestina não há bandidos ou mocinhos. Todos praticam atrocidades. Mas o filme é tão complexo e tão cheio de acontecimentos que os mais desavisados podem não ter percebido. Aliás, deve ser por isso também que o filme não ganhou Oscar algum. Como assim colocar terroristas "maus" palestinos e agentes "bonzinhos" do Mossad israelense no mesmo patamar? É pra se pensar, Humanidade... Nota: 7.
Melhor citação do filme: "Esqueça a paz por enquanto. Nós temos que mostrar a eles que somos fortes." (Golda Meir - Lynn Cohen)
MUNIQUE (Munich) - 2005 - Gênero: Drama - Direção: Steven Spielberg // Eric Bana, Daniel Craig, Geoffrey Rush, Lynn Cohen // Fonte da Imagem: IMDB.
SIMPLESMENTE AMOR (LOVE ACTUALLY):
Simplesmente Amor é aquele típico filme para "mulherzinha". O nome já diz tudo. Por isso, se você for homem, não tiver nem um pingo de romantismo e nem uma namorada que só gosta de ver filmes "melados", não vejo porque assistir. Não que ele seja ruim. É um bom filme. Bem dirigido, com um roteiro interessante e um elenco muito legal. O filme mostra as aventuras e desventuras (não pude não deixar de usar o clichê!) de oito casais diferentes próximo a época de natal. Muitos deles tem ligações entre si.
O que eu acho mais legal é que as histórias de amor não são fantasiosas. São bem realistas. Ok, talvez a do primeiro-ministro britânico (Hugh Grant) seja uma viagem. Mas o resto poderia muito bem acontecer. O engraçado é que o casal que eu mais torci não acaba junto (Não vou contar quem são, né?). Simplesmente amor é um típico filme para se assistir com seu amor embaixo de um cobertor, em dia de chuva. Se é que vocês vão querer ver um filme nessa situação. Não acrescenta nada na vida de quem o vê, mas também não prejudica. Nota: 7.
Melhor citação do filme: "Você sabe que nos romances, as pessoas só ficam juntas no final." (Sam - Thomas Sangster)
SIMPLESMENTE AMOR (Love actually) - 2003 - Gênero: Romance - Direção: Richard Curtis // Colin Firth, Liam Neeson, Emma Thompson, Keira Knightley, Hugh Grant, Allan Rickman, Rodrigo Santoro, Laura Linney, Thomas Sangster // Fonte da Imagem: IMDB.
AS LOUCURAS DE DICK E JANE (FUN WITH DICK AND JANE):
Sou fã de carteirinha de Jim Carrey, quero deixar isso bem claro. Assisto seus filmes de qualquer estilo: comédia ou drama. Gosto de todas as faces de sua carreira. Acho que quem não gosta dele tem preconceito, no fundo. Recomendo para estes os seguintes filmes: O show de Truman, O mundo de Andy e Brilho eterno de uma mente sem lembranças. E se der, vejam também um filme televisivo chamado Doing Time on Maple Drive, de 1992 (que infelizmente eu não sei o nome em português). É um filme da época em que era desconhecido no cinema, onde ele mostra um grande talento dramático interpretando um alcóolatra.
Mas o que interessa aqui é As Loucuras de Dick e Jane. Vamos dizer que desta vez, Jim estava afim de pagar umas contas atrasadas. É divertidinho, mas não é aquela coisa toda. Tem partes engraçadas, mas podia ser melhor. E o final é piegas. Na, boa... Mas serve para aqueles dias chuvosos, onde não temos muito o que fazer.
Dick Harper (Jim Carrey) é um executivo de uma grande empresa, que sonha em subir na vida. Tem uma família comum de classe média americana. Mora no subúrbio em uma vizinhança competitiva (quem tem os melhores aparelhos eletrônicos faz inveja aos outros). Um belo dia, Dick ganha uma promoção, do nada. Tudo poderia ser maravilhoso se no dia seguinte a empresa não falisse e ele fosse o responsável para passar as informações para a imprensa. Sendo que Dick nada sabe. Em resumo: Ele se ferra e fica desempregado. Enquanto vai vendo suas utilidades domésticas de última geração serem devolvidas às lojas, Dick procura emprego sem sucesso. Seu nome está sujo na praça por causa do escândalo da ex-empresa. Quando bate o desespero, Dick resolve que a única solução é assaltar. E para isso, recebe a ajuda de Jane Harper (Téa Leoni), sua parceira nos crimes e na vida. Gostaria de ver o filme original. Nota: 6.
Melhor cena do filme: Eu acho que as melhores cenas do filme são as que mostram Dick (Jim Carrey) e a Jane (Téa Leoni) tentando roubar pela primeira vez.
AS LOUCURAS DE DICK E JANE (Fun with Dick and Jane) - 2005 - Gênero: Comédia - Direção: Dean Parisot // Jim Carrey, Téa Leoni, Alec Baldwin // Fonte da Imagem: IMDB.