quinta-feira, 27 de julho de 2006

SUPER-HOMEM - O RETORNO (SUPERMAN RETURNS):
Como o prórpio nome diz, este é o retorno do Superman (Brandou Routh). Não só aos cinemas, mas ao planeta Terra. Ele esteve em viagem pelo universo, tentando encontrar suas origens, vestígios de Krypton. Anos depois volta para começar tudo de novo.
Quando retorna, Superman/Clark Kent tem que recomeçar do zero. Ele volta a trabalhar no Planeta Diário e a salvar os fracos e oprimidos. Como Clark, convive novamente com Lois Lane (Kate Bosworth) por quem sempre foi apaixonado. Ela agora é noiva, tem um filho de cinco anos e simplesmente odeia o Superman.
Enquanto isso, Lex Luthor (Kevin Spacey), arquinimigo do herói, deixa a cadeia e se casa com uma viúva rica. Ela morre e ele herda a fortuna. Lex continua megalomaníaco e resolve construir um país só pra ele, com a ajuda de cristais vindos de Krypton.
O filme é basicamente isso. Temos o Superman tentando retormar sua relação com Lois e ele lutando contra a ameaça de Lex Luthor. E a pergunta que fica é: por que o filme não decolou?
Simples de responder. Porque ele não tem um roteiro decente. Não há um motivo de verdade para Lex Luthor querer criar um país para ele. E quando o vilão não tem um motivo, o filme perde o sentido.
A coisa ficou tão estranha neste filme que mais parecia que era o Dr. Evil quem estava arrumando briga com o Superman. É uma pena, porque desperdiçou a atuação de Kevin Spacey como vilão. Fora o diretor Bryan Singer, que é indiscutívelmente talentoso, que não conseguiu transportar para Superman a força dos X-Men que dirigiu. E o ator escolhido para viver o herói, Brandon Routh, não decepciona. Ele é muito parecido com Christopher Reeeve e levou bem o papel.
Uma pena total! Muita gente ficou decepcionada. Ainda bem que eu não esperava nada mesmo... Nota: 5.
Melhor diálogo do filme:
- Mais milhões de pessoas vão morrer. (Lois Lane - Kate Bosworth)
- Bilhões! Mais uma vez, a imprensa me subestima. (Lex Luthor - Kevin Spacey)
SUPERMAN - RETURNS (Superman returns) - 2006 - Gênero: Aventura - Direção: Bryan Singer // Brandon Routh, Kate Bosworth, Kevin Spacey, James Marsden, Parker Posey, Frank Langella // Fonte da imagem: Adoro Cinema.
KINSEY - VAMOS VALAR SOBRE SEXO (KINSEY):
Alfred Kinsey é sinônimo de escândalo nos Estados Unidos. Principalmente porque a menção de seu nome lembra algo em que eles ainda não sabem lidar direito: a sexualidade. Mas quem é que sabe lidar direito com isso?
Esta é a cinebiografia deste biólogo, nascido em 1894. No começo de sua carreira, Kinsey se preocupava com com a botânica. Filho de cristãos fervorosos, Kinsey cresceu encarando sexo como algo sujo e proibido. Não teve experiência alguma neste sentido. Apenas quando se casou ele conheceu o sexo. Ao descobri-lo, Kinsey resolveu estuda-lo. E para isso, convoca alguns alunos e elabora questionários sobre as práticas sexuais dos norte-americanos. E aí começa a grande polêmica.
Quando Alfred Kinsey começou este trabalho, ele queria estudar a fundo o comportamento humano. Por isso, seus questionários eram bem específicos e explícitos. Quando divulgou o resultado da pesquisa, através do livro "Sexual Behavior in the Human Male" causou escândalo. Os puritanos logo o condenaram. Foi classificado de tarado, maníaco, maluco doente etc. Mesmo assim, Kinsey continuou seus estudos sobre a sexualidade humana.
Claro que tudo isso que eu estou falando é extremamente chato e desinteressante. Mas explicar esta cinebiografia é chato mesmo. Assistir é bem melhor. Principalmente na parte das entrevistas. Muito interessante para conhecer uma personalidade norte-americana. A atuação de Liam Neeson e Laura Linney merecem atenção. Nota: 7.
Melhor diálogo do filme:
- Existe uma cura para a sífilis... Se chama abstinência! (Thurman Rice - Tim Curry)
- Penicilina também funciona! (Alfred Kinsey - Liam Neeson).
KINSEY - VAMOS FALAR SOBRE SEXO (Kinsey) - 2004 - Gênero: Drama - Direção: Bill Condon // Liam Neeson, Laura Linney, Chris O'Donnell, Peter Sarsgaard, Timothy Hutton, John Lithgow, Tim Curry, Oliver Platt // Fonte da imagem: IMDB.

sábado, 22 de julho de 2006

RAY (IDEM):
Este filme me foi tão recomendado que eu não poderia deixar de assistir. Gosto de música, mas confesso que sou completamente analfabeta no tema. Só conheço o que o povão conhece, o que toca nas rádios e nas TVs. Mas claro que as unânimidades eu conheço, nem que seja de apenas ouvir falar. Ray Charles é um desses que eu conheço bem pouco. A cinebiografia era então uma fonte de informações para mim. Não sei até onde isto é exagero ou não, mas as informações que me chegaram davam conta de que ela não é muito fantasiosa e está bem perto do que foi a vida deste grande músico.
O filme mostra desde a infância paupérrima até o momento de fama e dinheiro de Ray Charles, passando por crises no casamento, casos extraconjugais e problemas com drogas. Coisas normais nas vidas de qualquer músico de sucesso. Uma das coisas que eu mais gostei no filme - e que eu não conhecia, claro - foi a história de como ele ficou cego. O trauma com a morte do seu irmão mais novo foi tão grande que ele foi perdendo a visão aos poucos. Outra coisa muito interessante foi a força da mãe dele. Se a personagem foi baseada na personalidade de verdade Ray Charles foi mesmo um privilegiado e muito do que ele foi, veio da força da mãe.
Outra coisa que é inegavelmente notável neste filme é a atuação do ator Jamie Foxx no papel título. Quando me disseram que ele parecia "incorporar" o músico, achei que era exagero. Mas quando vi o filme, concordei plenamente. Jamie Foxx é a força que move o filme e nasceu para ser Ray Charles. A atuação é comovente e perfeita.
Realmente Ray é um filme que merece ser visto. Não só por aqueles que são fãs ou gostam de música. A cinebiografia deve ser vista por todos nós que devíamos conhecer um pouco mais da cultura mundial. Também acho que é um filme importante para mostrar que a força de vontade nos leva longe. Muito bom mesmo! Nota: 9.
Melhor diálogo do filme:
- Então, Ray... Nós temos que conversar sobre seu sobrenome: Robinson. Sugar Ray tem o franchise desse nome. Então eu estava pensando no seu nome do meio: Charles. Seria "Ray Charles". (Jack Lauderdale - Robert Wisdom)
- Eu não ligo como vocês me chamam, cara, contanto que o nome esteja no disco. (Ray Charles - Jamie Foxx).
RAY (Idem) - 2004 - Gênero: Drama - Direção: Taylor Hackford // Jamie Foxx, Kerry Washington, Regina King, Clifton Powell, Harry J. Lennix, Robert Wisdom // Fonte da imagem: IMDB.

quarta-feira, 5 de julho de 2006

O FANTASMA DA ÓPERA (THE PHANTON OF THE OPERA):
Christine (Emmy Rossum) é uma jovem e talentosa cantora lírica. Ela trabalha na Ópera Popular, na França, mas é uma ilustre desconhecida. Mas seu talento é percebido por alguém, o espírito da casa - o fantasma da ópera (Gerard Butler). Ela tem uma ligação de aluna e professor com o "espírito" e começa a brilhar no palco. Um dia, se apaixona pelo belo nobre Raoul (Patrick Wilson). Mas quando decide viver esse amor, encontra um obstáculo: o seu tutor musical. Cheio de ciúmes, ele faz tudo para separar o casal. As loucuras do fantasma coloca o teatro abaixo para ficar com sua amada.
Esta é a premissa desta história, que não é desconhecida para todos nós. O Fantasma da Ópera é um musical que está há anos e anos em cartaz na Inglaterra. E eu, como amante de cultura em geral, sempre fui louca para assistir. Até houve uma versão brasileira, mas eu não fui porque era em São Paulo e era caro. Daí, resolvi assistir o filme... E detestei...
Fiquei frustrada... Como assim eu não gostei de uma unânimidade dessas? Mas acho que determinados musicais não deveriam ser passados para a tela grande. Achei o filme extremamente longo, chatíssimo, tedioso e em nehum momento me convenceu. Por quê? Sinceramente eu não sei... O que me deixa mais frustrada ainda... Porque eu nem sei exatamente o que me deixou tão decepcionada. Só sei que se o musical for chato desse jeito, melhor mesmo nem gastar um centavinho com isso. Mas eu acho que não deve ser. Porque senão não estaria em cartaz a décadas. Não recomendo nem para o meu pior inimigo. Só a trilha sonora presta. Nota: 3.
Melhor citação do filme: Não posso escolher um diálogo ou uma frase. Não gostei do filme, mas não posso negar que a trilha sonora tem músicas lindas.
O FANTASMA DA OPERA (The phanton of the opera) - 2004 - Gênero: Musical - Direção: Joel Schumacher // Gerard Butler, Emmy Rossum, Patrick Wilson, Miranda Richardson, Minnie Driver // Fonte da imagem: IMDB.

sábado, 1 de julho de 2006

QUEM VAI FICAR COM MARY (THERE'S SOMETHING ABOUT MARY):
Aos 16 anos Ted Stroehmann (Ben Stiller) conheceu a moça mais bonita que viu em toda a sua vida: Mary Jensen (Cameron Diaz). Eles estudavam na mesma escola, mas como Ted fazia o estilo "loser" nunca achou que ela olharia para ele. Mas seu sonho se realiza. Ted tem a oportunidade de levar Mary ao baile de formatura. Tudo parece perfeito... Mas a ida de Ted à casa de Mary é um desastre. Um acidente com seu zíper põe tudo a perder... Anos depois - para ser mais exata 13 anos - ele continua remoendo esta história. Até que resolve contratar um detetive particular, Pat Healy (Matt Dillon), para encontrar Mary. Ele a encontra, mas também se apaixona pela moça e mente para Ted. Este, desconfia e segue o detetive. E aí começa uma confusão enorme, com os dois "lutando" pelo amor da Mary. Nem sempre de uma forma "limpa".
Quem vai ficar com Mary é sem dúvida um dos filmes mais engraçados que eu já vi. Não posso dizer que gostei de todos os filmes dos irmãos Farrelly, mas esse é o meu preferido com certeza. O humor negro é um ponto forte. A cena do zíper e das brigas entre Ted, Pat e o cachorrinho são as melhores. Nota: 8.
Melhor citação do filme: "Você está na terapia, pensando que estragou tudo com uma garota linda, mas prender seu pinto no zipper se tornou a melhor coisa que já aconteceu com vc." (Dom - Chris Elliott)
QUEM VAI FICAR COM MARY (There's something about Mary) - 1998 - Gênero: Comédia - Direção: Bobby & Peter Farrelly // Cameron Diaz, Ben Stiller, Matt Dillon, Lee Evans // Fonte da imagem: IMDB.