domingo, 31 de dezembro de 2006

VOANDO ALTO (VIEW FROM THE TOP):
Donna Jensen (Gwyneth Paltrow) é uma moça de cidade do interior, que sempre ouviu de todo mundo que seu destino era viver e morrer por ali mesmo. Mas ao mesmo tempo, ela sonhava em conhecer o mundo. Um dia, deu de cara com livro que mudou sua vida. Era da aeromoça Sally Weston (Candice Bergen). A partir desse momento, Donna resolveu que queria ser aeromoça.
E ela consegue. Donna faz cursos, se especializa, estuda muito e consegue subir na profissão. Seu maior objetivo é trabalhar como aeromoça nos vôos internacionais. Para conseguir, no entanto, ela passa por muita inveja, concorrência e armações. Mas Donna chega lá. E nesse momento... se apaixona. Todo mundo sabe como é vida de aeromoça. Então, Donna chega ao dilema que atinge 9 entre 10 mulheres: o que é mais importante? O amor ou a carreira?
Esse filme é bem água com açúcar. Na verdade, não sou muito fã do Bruno Barreto. E acho a Gwyneth Paltrow fraca demais. Mas o ponto positivo do filme é que ele termina de forma real. Vai dizer que não?
Destaque para a participação de Mike Myers.Nota: 5.
Melhor diálogo do filme:
- Eu só estou preocupada se eu me apaixonar realmente pelo Ted. O que vai acontecer com tudo que eu lutei tanto para conseguir? (Donna Jensen - Gwyneth Paltrow)

- Ok, está bem... Não se apaixone por ele... (Randy - Joshua Malina)

- É exatamente aí que eu estou tendo problemas (Donna Jensen)

- É só ter força de vontade. Por exemplo... Você não se apaixonou por mim, né? (Randy)

- Você é gay! (Donna Jensen)

- Mas do mesmo jeito, você teve que ter força de vontade, não é? (Randy)

VOANDO ALTO (View from the top) - 2003 - Gênero: Romance - Direção: Bruno Barreto // Gwyneth Paltrow, Christina Applegate, Candice Bergen, Rob Lowe, Mike Myers, Kelly Preston, Mark Ruffalo, Joshua Malina // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

sábado, 30 de dezembro de 2006

A FEITICEIRA (BEWITCHED):
O seriado A Feiticeira faz parte da minha infância. Lembro que adorava assisti-lo, junto com alguns outros que eram reexibidos na época (Os batutinhas, O Gordo e o Magro, Família Addams, Jeannie é um gênio etc). Quando soube que iam fazer uma nova versão, fiquei apreensiva. Não sou muito fã destas "repaginadas" que Hollywood cisma em dar. Mas quando soube do que se tratava o enredo, tive certeza de que minha apreensão fazia completo sentido.
Jack Wyatt (Will Ferrell) é um ator desacreditado, à beira do desemprego total. Mas como última chance recebe a proposta de refilmar o seriado clássico A Feiticeira. Mas Jack tem um plano. Ele pretende utilizar o seriado para se autopromover. O projeto terá ele como o principal, e a atriz que fará Samanta será a secundária. A idéia em si é totalmente estapafúrdia... Afinal, Samanta é a principal e seu marido o coadjvante na série. Mas para que o plano dê certo, ele precisa usar uma atriz iniciante, ainda bobinha e ingênua. E é o que acontece...
Jack conhece Isabel Bigelow (Nicole Kidman) e no mesmo instante a convida para participar das filmagens. Ela não sabe de seus planos, mas aceita. Mas o que Jack não sabe é que Isabel é uma feiticeira de verdade.
Sinceramente, quem teve a idéia desse roteiro? Dá até pena... O Will Ferrel é um bom ator, mas às vezes acho exagerado demais. Como se ele tivesse o tempo inteiro no Saturday Night Live. Já a Nicole Kidman... Só podia estar precisando de uma graninha pro aluguel! Não é possível!
O filme não faz o menor sentido... E termina numa história de amor que não tem nada a ver. Vai entender? Talvez se fizessem mesmo uma refilmagem da série dos anos 60 fosse melhor... Mas este Big Brother fake não vale nem o preço da pipoca. Ainda bem que eu vi em casa, sem pagar um tostão... Pelo menos isso... Nota: 4.
Melhor citação do filme: "Eu amo esse programa! É aquele com a gênia?" (Maria Kelly - Kristin Chenoweth)
A FEITICEIRA (Bewitched) - 2005 - Gênero: Comédia - Direção: Nora Ephron // Nicole Kidman, Will Ferrell, Shirley MacLaine, Michael Caine, Jason Schwartzman, Steve Carell, Kristin Chenoweth // Fonte da imagem: Adoro Cinema.
OS REIS DE DOGTOWN (LORDS OF DOGTOWN):
O local é Venice, Califórnia. O auge dos anos 70. A juventude do local passa seu tempo surfando e andando de skate, além de enfrentar todos os problemas dessa fase da vida. Um grupo deles, sem dinheiro e perspectivas, tem a idéia de usar piscinas vazias como pista de skate. O que no começo parece ser uma loucura, termina se transformando em uma febre na região. Logo, os rapazes começam a utilizar as manobras radicais que faziam no surf e no novo estilo de andar de skate em torneios. São conhecidos como os Z-Boys e ganham o patrocínio de uma pequena marca de roupas e acessórios para skatistas e surfistas. Mas os rapazes ganham brilho próprio e começam a subir cada vez mais, transformando-se em celebridades e enriquecendo rápido.
Para quem gosta de skate, o filme é um prato cheio. Afinal, ele tem imagens de manobras radicais e mostra as origens de algumas delas. Não sou skatista, mas achei o filme bem legal. Ainda mais baseado em uma história real. Também existe um documentário sobre os Z-boys, que foi lançado um pouco antes deste. Mas Os reis de Dogtown é muito interessante, mesmo para os não-iniciados.
Nota: 7.
Melhor diálogo do filme:
- Ela é... hum... Maluca, Jay! (Donnie - William Mapother)

- É por isso que você a ama... Certo? (Jay - Emile Hirsch).

0S REIS DE DOGTOWN (Lords of Dogtown) - 2005 - Gênero: Drama - Direção: Catherine Hardwicke // Emile Hirsch, Victor Rasuk, Rebecca De Mornay, John Robinson, Michael Angarano, Nikki Reed, Johnny Knoxville, Heath Ledger, William Mapother // Fonte da imagem: IMDB.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

007 - CASSINO ROYALE (CASINO ROYALE):
James Bond (Daniel Craig) acaba de se tornar um agente importante do Serviço Secreto da Inglaterra. E esta é a sua primeira aventura oficial (embora ja existam tantos filmes!!!). Ele tem como missão deter um grande banqueiro que trabalha para terroristas e ditadores, Le Chiffre (Mads Mikkelsen). Este, perdeu uma enorme quantia de dinheiro dos seus clientes, por causa de uma ação frustrada por Bond. Agora, Le Chiffre precisa recuperar o dinheiro. E para isso, conclama jogadores mundiais de pôquer, que queiram apostar uma quantia exorbitante, para tentar recuperar o que perdeu. Claro, que eu estou simplificando a história. Existe muita ação, intriga, pancadaria, golpes, ameaças de morte, corridas de carro e mentiras na trama. Mas se eu contar tudo perde a graça.
Na verdade, não tenho muita capacidade para escrever sobre o espião mais famoso do cinema. Eu nem gosto dos filmes de James Bond. Nunca consegui gostar. Já assisti a muitos filmes com grandes mentiras, mas os do OO7 chegam a ofender a inteligência! Talvez eu tenha que assistir aos do Sean Connery como o espião. Pelo menos sexy ele é... ainda hoje. Então, dá pra "comprar" esta parte. Mas o resto???? Na boa, prefiro Austin Powers. Mas até que gostei de Cassino Royale.
Achei muito legal os roteiristas terem feito uma história voltando às origens, baseado no primeiro livro (??) sobre o espião inglês. Deu uma repaginada no personagem. Ele estava precisando...
Outra coisa legal foi ter escolhido o ator Daniel Craig para o papel. Muita gente chiou, mas eu acho que ficou legal. Não acho que Craig seja um bom ator (pelo menos por enquanto ele não conseguiu me provar isso). Mas acho que seu tipo físico se encaixou perfeitamente no que os roteiristas e o diretor queriam no filme. Craig é um cara durão, forte, pronto para dar porrada... Frio na hora de executar. Até hoje, Craig foi bom nesses papéis. Então está tudo combinando. Só faço uma ressalva. Craig acabou com o charme sedutor de 007. Sinceramente, não tem nada de conquistador nele. No máximo, um corpo bonito. Mas charme? Onde?
Gostei também de Eva Green como a "bondgirl" da vez. Porque ela não é bonitona e gostosona (pelo menos não para mim). Ela é magrela, tem o rosto normal... Nem loura é. O que dá uns pontinhos para a personagem, que acaba com o pouquinho de sentimento que 007 possui. É uma "bondgirl vamp"!
O filme é bem legal na minha opinião. Mas repito: não sou fã. É o primeiro filme de James Bond que assisto até o final, sem sair da sala ofendida! Não acho que eu seja parâmetro pra julgar esse filme dentro da série. Mas como filme individual sim. Adorei! E quero ver o próximo...Nota: 8.
Melhor diálogo do filme:
- Não te incomoda? Matar todas estas pessoas? (Vesper Lynd - Eva Green):

- Bem... Eu não seria muito bom em meu trabalho se incomodasse. (James Bond - Daniel Craig)

007 - CASINO ROYALE (Casino Royale) - 2006 - Gênero: Aventura - Direção: Martin Campbell // Daniel Craig, Eva Green, Mads Mikkelsen, Judi Dench, Jeffrey Wright, Giancarlo Giannini // Fonte da imagem: IMDB.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

O SENHOR DAS ARMAS (LORD OF WAR):
Neste momento, enquanto estou aqui digitando, milhares de pessoas ao redor do mundo estão morrendo, vítimas de armas de fogo. É surreal parar para imaginar isso, mas é a mais pura verdade. E é por causa de pessoas como Yuri Orlov (Nicolas Cage), que isto acontece todos os dias.
No início dos anos 80, uma família ucraniana tenta viver o "sonho americano" em Little Odessa, através de um restaurante "meia-bomba". Os filhos, Yuri e Vitaly (Jared Leto - lindo como sempre!), vivem sem perspectivas, sonhando com um futuro melhor que não aparece. Até que um dia, Yuri, o mais velho, descobre o seu dom: vender armas e munição.
Ano após ano, ele consegue prestígio, contatos, mercado e vai vencendo seus concorrentes diretos, vendendo armas para qualquer lado de qualquer conflito. Yuri é esperto, sabe armar e sair de situações difíceis... E leva seu irmão com ele como sócio.
Claro, que nem tudo são flores na vida de Yuri. Ele passa por diversos perigos; sua família não aprova sua vida, mas também não desaprova; seu irmão vira viciado em drogas; e ele tem a Interpol, personificada no agente Jack Valentine (Ethan Hawke), na sua cola. Mas Yuri é malandro e dá seu jeito, sem disparar um tiro sequer... Ou quase. Mas existe um momento em que seu império fica abalado...
Esse filme é sensacional! Os roteiristas se basearam em contrabandistas de armas de verdade para contar a história. Mas não é para aqueles de "coração inocente", que acreditam que o mundo tem jeito. Estes vão se decepcionar. O filme é frio, real, cruel e cínico. Como o personagem de Yuri, que não vê problema algum em vender armas e trata do assunto como se vendesse alimentos, por exemplo.
Destaco a interpretação de Jared Leto. Mais uma vez ele tenta esconder sua beleza para provar seu talento, personificando de novo um viciado em drogas. Até parece que ainda precisa disso. Seu Vitaly mostra perfeitamente o conflito que existe no seu interior. A culpa de trabalhar com o irmão em um ramo nada honesto e por ajudar indiretamente na morte milhões de inocentes. É um trabalho sensível e ele está de parabéns. Outro que também está bem é Ethan Hawke que, assim como Jared, repete personagem. No caso dele, outro policial honesto.
Quanto a Nicolas Cage... O filme não ganhou 10 por causa dele. Sim, ele manda bem com sua frieza de comerciante. Um verdadeiro homem de negócios. Mas ninguém me convence que ele seja bom ator. O cara não tem expressões faciais. Nas cenas mais emocionantes, em que ele se vê sozinho, por exemplo, não vejo tristeza. Só aquela "cara de parede", sem emoção. O que, no caso do filme valia. Afinal, Yuri não tem emoções ao lidar com os negócios. Mas no caso dele, isso não é interpretação. É o natural... A vantagem do Nicolas Cage é que ele sabe escolher bons roteiros e tem sorte (será que o tio Coppola ajuda?).
Destaque também para a abertura do filme. Ela mostra a trajetória de uma bala vista por ela, da fábrica até seu uso. A trilha sonora também é bem legal!
É um filme muito bom, como há muito eu não via. É realidade nua e crua na nossa cara. Por isso, nem todos vão gostar. Se estiverem de saco cheio dos noticiários violentos, nem assistam... Nota: 9.
Melhor citação do filme: "Existem mais de 550 milhões de armas de fogo circulando no mundo todo. Isso dá uma arma para cada doze pessoas. A única pergunta é: como armar as outras onze?" (Yuri Orlov - Nicolas Cage)
O SENHOR DAS ARMAS (Lord of war) - 2005 - Gênero: Drama - Direção: Andrew Niccol // Nicolas Cage, Jared Leto, Ian Holm, Bridget Moynahan, Ethan Hawke // Fonte da imagem: Adoro Cinema.
O DIÁRIO DA PRINCESA 2 (THE PRINCESS DIARIES 2 - ROYAL ENGAGEMENT):
Depois de escolher assumir seu papel como princesa de Genovia, Mia Thermopolis (Anne Hathaway) está de volta, com seu diário, as confusões e sua avó, a rainha Clarice (Julie Andrews) que tenta prepará-la para assumir o trono em seu lugar. Neste momento, Mia acaba de fazer 21 anos e, segundo a tradição, deve virar rainha. Mas o Visconde Mabrey (John Rhys-Davies) lembra a todos de um pequeno detalhe: para se tornar rainha, Mia precisa estar casada. E como ainda é solteira, deve abdicar do trono em prol do segundo na sucessão. Este, no caso, é sobrinho do visconde: Nicholas Devereaux (Chris Pine).
Mia fica apavorada com a idéia de se casar às pressas, sem amor. Mas pode perder o trono por causa disso. A rainha Clarice pede então à corte um tempo para que sua neta encontre um pretendente. Elas ganham 30 dias para isso. A partir daí começa toda a correria e confusão. Afinal, o visconde fará de tudo para que seu sobrinho fique com o trono. Mas a história vai ficando enrolada, a partir do momento em que Mia e Nicholas deixam a raiva de lado e começam a se envolver...
Esta é a continuação de Diário da Princesa, de 2001, baseados em livros homônimos. Apesar de ser bem legal, não é tão divertido quanto o primeiro filme. É um pouco mais sério... Fala mais de amor. O primeiro também falava, mas o que chamava atenção era a transformação de Mia de nerd comum em princesa. Mas até que vale uma "Sessão da Tarde"... Nota: 5.
Melhor diálogo do filme: (Mia observa fotos de pretendentes para escolher seu noivo)
- Ah, sim!!! Com certeza eu aceito! (Mia Thermopolis - Anne Hathaway)

- Príncipe William. Ele não pode ser escolhido como pretendente porque está na fila para sua própria coroa... (Charlotte Kutaway - Kathleen Marshall)

- Oh... (Mia Thermopolis, desapontada).

- Se ele não pode ser escolhido, por que está incluído nas fotos? (Joe - Hector Elizondo)

- É que eu adooooooro olhar pra ele... (Charlotte Kutaway)

- Eu também! (Rainha Clarisse - Julie Andrews)

- A-hã! (Mia Thermopolis)

- Majestade! (Joe)

O DIÁRIO DA PRINCESA 2 (The princess diaries 2 - Royal Engagement) - 2004 - Gênero: Comédio - Direção: Garry Marshall // Anne Hathaway, Julie Andrews, Hector Elizondo, John Rhys-Davies, Heather Matarazzo, Chris Pine, Callum Blue, Kathleen Marshall // Fonte da imagem: IMDB.
SONHOS NO GELO (ICE PRINCESS):
Casey Carlyle (Michelle Trachtenberg) tem 17 anos e, como todas as meninas de sua idade, vive os problemas da adolescência e na escola. Os delas são ainda um pouco mais pesados porque ela é muito inteligente e sofre pressão de sua mãe o tempo inteiro para que ela seja alguém melhor. A menina não tem tempo de sonhar ou de viver como uma menina de sua idade.
Acontece que um belo dia, ela cai de amores pela patinação artística no gelo. Com a desculpa de pesquisar para um trabalho de física, ela começa a frequentar as competições e os treinos. Acaba caindo dentro do mundo das competições, mesmo com a contrariedade da mãe. Casey vai lutar muito para correr atrás de seus sonhos.
O filme é legalzinho, mas não tem nada de diferente de todos os outros filmes de adolescentes e pessoas lutadoras, que querem realizar seus sonhos. As cenas das competições são o ponto alto. O resto é mais do mesmo.
Nota: 5.
Melhor citação do filme: "Qual o problema em querer me sentir forte, graciosa e bonita por uma vez na minha vida?" (Casey Carlyle - Michelle Trachtenberg)
SONHOS NO GELO (Ice princess) - 2005 - Gênero: Drama - Direção: Tim Fywell // Michelle Trachtenberg, Joan Cusack, Hayden Panettiere, Kim Cattrall // Fonte da imagem: IMDB.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

O CAMINHO DAS NUVENS (IDEM):
Cada vez mais eu ando incluindo filmes brasileiros na minha lista de filmes que assisti. Sinceramente, pode parecer ufanismo bobo, mas acho muito bom que isto esteja acontecendo. Para o bem ou para o mal estamos lá fazendo filmes, produzindo histórias, ganhando prêmios... E isto é o que importa.
Este filme nasceu de uma história real da família de Cícero Ferreira Dias. Eles cruzaram o Nordeste em direção ao Rio de Janeiro em cima de bicicletas. Parece maluco, mas é verdade. A família veio em busca de novas oportunidades, ou seja: emprego. No caminho, passam por dificuldades e alegrias.
Enquanto o filme vai passando, vamos conhecendo a personalidade dos membros da família. Mas ele é focado principalmente na mãe, no pai e no filho mais velho. O pai, Romão (Wagner Moura) é um homem extremamente duro, rude e esperançoso ao mesmo tempo. Ela, Rose (Cláudia Abreu), serve como ponto de equilíbrio da família. Já o filho mais velho, Antônio (Ravi Lacerda), não compartilha de todos os planos do pai. Quer ele mesmo correr atrás para ajudar a família e o tempo inteiro é vetado pela figura paterna. É aquela velha briga entre os machos, onde o mais velho tenta manter seu lugar e o mais novo quer ser o líder.
O filme é interessante e tem momentos de grande beleza, com as imagens do caminho percorrido pela família. Não é todo dia que a gente conhece o interior do país.O filme transmite aquele clima de conflito e redenção que boas histórias nos apresentam. É um conto interessante.
Nota: 7.
Melhor citação do filme: Não tem uma frase em si, mas toda a vez que a família, capitaneada por Cláudia Abreu, canta as músicas de Roberto Carlos merecem destaque.
O CAMINHO DAS NUVENS (Idem) - 2003 - Gênero: Drama - Direção: Vicente Amorim
// Cláudia Abreu, Wagner Moura, Ravi Lacerda, Sidney Magal // Fonte da imagem: Adoro Cinema.