sábado, 28 de abril de 2007

PLANO DE VÔO (FLIGHTPLAN):
Sábado a noite, nada para fazer, resolvi assistir a Plano de vôo na HBO. Já tinha ouvido falar da história e estava achando até que me contaram o final - o que eu odeio. Mas fui lá e encarei. Afinal, tem a Jodie Foster, que eu adoro!
Jodie interpreta Kyle Pratt, uma engenheira de turbinas de aeronaves, que está de mudança de Berlim para Nova York. Ela acabou de perder o marido e tudo que possui agora é a filha Julia (Marlene Lawston). Durante sua viagem de avião, enquanto dormia, a menina desaparece. Ela a procura, mas não encontra de forma alguma. E o que é pior: ninguém no avião - passageiros ou tripulação - jamais viu a garotinha. Kyle enfrenta uma luta desesperada em busca da menina, enfrentando a desaprovação de todos, que a acham maluca.
Este seria o tipo de filme de suspense que te deixa tenso. A dúvida fica no ar... Tem um momento em que você realmente fica em dúvida se a menina sumiu ou se Kyle está mesmo perturbada por causa da morte do marido. Mas o filme tem alguns problemas. Eu, por exemplo, descobri algumas coisas antes do filme as revelar. Por essa e por outras, que a tensão da história ficou só na promessa.
Outra coisa que me chamou atenção foi a história ter um quê de Quarto do Pânico. Será que Jodie vai ficar presa a este filme para sempre? Tomara que não. Em Quarto eu fiquei bastante tensa. Nesse, nem tanto. Mas vale a pena dar uma olhada em momentos onde nada se tem para fazer, como neste em que eu estava: sábado a noite, doente, nada pra fazer... Só esqueci da pipoca. Nota: 6.
Melhor citação do filme: "Você viu minha filha?" (Kyle Pratt - Jodie Foster)
PLANO DE VÔO (Flightplan) - 2005 - Gênero: Suspense - Direção: Robert Schwentke // Jodie Foster, Peter Sarsgaard, Sean Bean, Kate Beahan, Erika Christensen, Marlene Lawston // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

BATISMO DE SANGUE (IDEM):
Depois da nova retomada do cinema nacional, já vi muitos dos nossos filmes. Alguns muito bons, outros regulares e muitos bem ruinzinhos. O que é natural em qualquer indústria cinematográfica mundial (se é que a gente pode chamar a produção brasileira de indústria... Acho que ainda tá longe disso...). Escrevi isto na introdução para falar de Batismo de sangue apenas para dizer que gostei muito deste. Está na lista de um dos melhores brasileiros que já assisti. Saí do cinema angustiada, triste e agradecida de ter nascido depois da época da tortura e da ditadura política. Tudo bem que no Brasil, tortura ainda hoje é comum (alguém discorda?). Mas aquele período de nossa história é muito duro. Uma mancha que vamos conviver para sempre.
Bom, mas vamos ao filme. Batismo de Sangue se passa nos anos 60. Um grupo de frades se une a oposição na luta pelo fim da ditadura no Brasil. Muitas pessoas eram contra esta mistura de política com religião, mas eles quiseram buscar um país mais justo e melhor. O grupo entra com força total na luta pela liberdade no Brasil. Seu engajamento leva-os a participar de ações da oposição e entrar em contato com os grandes líderes do movimento.
Acontece que a Polícia (ou seja, o DOPS) já estavam de olho no trabalho dos frades para os "comunistas". Eles sabiam do envolvimento dos religiosos com Carlos Marighella (Marku Ribas). O DOPS prende os frades e os tortura para que eles traiam o seu líder. Depois de muito apanhar e sofrer na mão do delegado Fleyry (Cássio Gabus Mendes), Fernando e Ivo (Léo Quintão e Odilon Esteves) não resistem. Eles acabam participando da emboscada onde Marighella é assassinado. Além deles, os frades Betto (Daniel de Oliveira) e Tito (Caio Blat) vão para uma prisão e ficam lá por muito tempo. Claro que a tortura continua.
Em 1973, eles finalmente são libertados. Mas é óbvio que seguir a vida depois de tanto sofrimento e tortura não vai ser a mesma coisa. Tito é o que mais sofre. Sua depressão e as lembranças o perseguem até a França, onde vai viver exilado em um convento.
As cenas de tortura do filme me deixaram muito chocada. Ouvi muitas pessoas dizendo que elas eram desnecessárias e que a violência mostrada ali era só pra "vender" o filme. Pode até ser. Mas eu penso de outra forma. Acredito que a violência mostrada traz grande parte da força para o filme. Porque assim, o espectador pode ter a noção do quanto era sofrido passar por tortura. Mesmo assim, somente quem passou vai ter a dimensão do sofrimento. Mas "aliviar" a tortura em cenas de filme não vai fazer ninguém pensar.
Muito bom! Saí desnorteada da sala do cinema! Nota: 10.
BATISMO DE SANGUE (Idem) - 2006 - Gênero: Drama - Direção: Helvecio Ratton // Caio Blat, Daniel de Oliveira, Léo Quintão, Odilon Esteves, Ângelo Antônio, Cássio Gabus Mendes, Marku Ribas, Marcelia Cartaxo, Murilo Grossi // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

terça-feira, 17 de abril de 2007

A ESTRANHA PERFEITA (PERFECT STRANGER):
Rowena Price (Halle Berry) é uma repórter investigativa que trabalha para um jornal em Nova York. No início do filme, ela está fazendo uma matéria sobre a homossexualidade de um candidato que se diz pela família e contra a união entre gays. Mas, como a vida é assim, a matéria não sai devido a pressões políticas. Ela se revolta e resolve se demitir.
Neste mesmo período, uma ex-amiga de infância reaparece em sua vida. Grace (Nicki Aycox) está na cidade porque se envolveu com um publicitário famoso e casado. Harrison Hill (Bruce Willis) manteve relações sexuais com ela mas a deixou de lado depois de um tempo. Agora, Grace quer vingança e entrega a Rowena todos os emails que trocou com ele.
Dias depois, Grace aparece morta. E Rowena, à pedido da mãe da amiga, resolve investigar o caso. Ela conta com a ajuda de Miles Halley (Giovanni Ribisi), um amigo do jornal que entende tudo sobre computadores e é apaixonado por ela.
A Estranha Perfeita é um filme de investigação e foi isto que chamou minha atenção. É um dos meus gêneros prediletos. Alguns são bons, outros são fracos. Os melhores são aqueles que têm uma reviravolta completamente inesperada no final. Esse filme se encaixa mais nos fracos e, mesmo com reviravoltas, não é lá tão empolgante. Mas dá pra divertir.
Para mim, A Estranha Perfeita tem como lição de moral três coisas: 1. Todos nós queremos sobreviver e fazemos qualquer coisa para isso; 2. A gente não conhece realmente quem está do nosso lado; e por último 3. Não existe crime perfeito: alguém sempre é testemunha.
É um filme divertidinho, mas tem coisa que podia ser melhor aproveitada. Por exemplo, a história do político. Mas é assistível. Nota: 5.
Melhor citação do filme: "Um homem muito famoso uma vez disse que sinceridade é tudo. Assim que você aprende a fingir, o resto é fácil (Harrison Hill - Bruce Willis)
A ESTRANHA PERFEITA (Perfect stranger) - 2007 - Gênero: Drama - Direção: James Foley // Halle Berry, Bruce Willis, Giovanni Ribisi, Nicki Aycox // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

O NÚMERO 23 (THE NUMBER 23):
Walter Sparrow (Jim Carrey) é um homem comum que leva uma vida normal. Tem uma mulher e um filho. Sparrow (Atenção! Não é o pirata! rs) trabalha na carrocinha de cachorros. No dia do seu aniversário, ele vai encontrar-se com sua mulher Agatha (Virginia Madsen). Mas se atrasa por causa de um cachorro buldogue que estava dando trabalho para ser apanhado. Enquanto espera, Agatha acaba comprando para ele um livro de presente. E o livro fala sobre a mística do número 23. O que era para ser um presente bobo e sem conseqüências, somente para divertir, transforma-se em um inferno para a vida do casal. Walter se torna totalmente obsessivo pelo livro e pelas teorias que existem nele sobre o número 23.
Eu sou fã do Jim Carrey e sou totalmente pró ele querer fazer outras coisas no cinema que não sejam comédia. Dou o maior apoio. Mas, de todos os filmes não-comédia dele, achei esse o pior. Fala sério! O roteiro é ruim e chato. E o Jim Carrey fazendo cara de maluco obcecado é de morrer de rir. Ainda bem que não vi no cinema! Nota: 5 (tô sendo benevolente porque gosto do Jim!).
Melhor citação do filme: "Não existe esta coisa de destino. O que existe são diferentes escolhas. Algumas delas são fáceis, outras não. Estas são as que realmente importam. Aquelas que nos define como pessoa. (Walter Sparrow - Jim Carrey).
O NÚMERO 23 (The number 23) - 2007 - Gênero: Mistério - Direção: Joel Schumacher // Jim Carrey, Virginia Madsen, Logan Lerman, Danny Huston // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

sábado, 14 de abril de 2007


300 (300):
Antes de mais nada, gostaria de avisar que não gostei de 300. Então, para aqueles que amaram ou que não estão afim de ler uma crítica negativa, nem comecem a ler. Estou economizando o tempo de vocês. Vão fazer outras coisas... É melhor.
Vou explicar por que não gostei. Porque o tema, a história em si, para mim é completamente desinteressante. Achei chato demais e quase dormi. Me senti vendo a parte 2 de Gladiador, outro filme que detesto. Maldita hora que empatei dinheiro nisso.
O fato de 300 homens do Exército de Esparta terem se reunido para combater o muito mais numeroso Exército Persa é interessante. Mas odeio aqueles papinhos de honra, glória, poder, luta corporal... Na boa, tô fora! Isso é filme pra homem e eu não tenho o "equipamento" necessário pra gostar disso. Por isso que homens e mulheres não se entendem... Fala sério!
Devo dar o braço a torcer quanto as imagens do filme. A estética copiada da Graphic novel ficou perfeita. Olhei um exemplar em uma livraria e me espantei. Mas também não é novidade. Sin City já fez isso e de forma melhor.
Outra coisa que me irrita e que já deu o que tinha que dar são as coreografias de luta estilo Matrix. Chega, né, minha gente? Já deu! Tá na hora de inventar outra coisa.
Dos atores nem vou falar... Todos com a interpretação tão profunda quanto um pires. Sem querer ser puxa-saco, mas já sendo. O melhor era o Rodrigo Santoro como Xerxes... Pelo menos dava pra saber quem ele era no meio de tanto cabeludo de barba e sunga. O único problema é aquela voz, né? Será que era dele? Bom, não vamos entrar nesse assunto.
Não gostei mesmo. Sem direito a segunda chance. Tô fora de ver filme pra homem novamente! Nota: 3.
Menos pior diálogo do filme:
- Não haverá glória em seu sacrifício. Eu irei apagar qualquer memória de Esparta da História. Cada pedaço de pergaminho grego vai ser queimado. Qualquer historiador grego, e cada escriba deve ter os olhos puxados para fora, e seus lábios cortados a partir de suas bocas. Por que razão, proferindo o próprio nome de Esparta, ou Leonidas, será passível de pena de morte! O mundo não vai saber que você existiu! (Xerxes - Rodrigo Santoro)

- O mundo vai saber que homens livres lutaram contra um tirano. Que poucos se levantaram contra muitos. E antes da batalha acabar, até mesmo um Deus-rei pode sangrar. (King Leonidas - Gerard Butler).
300 (Idem) - 2006 - Gênero: Aventura - Direção: Zack Snyder // Gerard Butler, Lena Headey, Dominic West, Rodrigo Santoro // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

domingo, 8 de abril de 2007

CAPOTE (IDEM):
Truman Capote tem um capítulo só dele na história do jornalismo mundial. Autor de muitos livros e de grandes reportagens para a revista New Yorker, ele é mais lembrado como um dos criadores do "new journalism", uma mistura de Jornalismo com Romance. Ele ficou conhecido, ganhou fama e viveu com muitos excessos. Talvez isto seja a personificação do conflito de genialidade. Capote era dono de uma forte personalidade.
O filme Capote não é exatamente uma biografia. Acredito que biografias são aquelas que contam a vida do personagem da infância a vida adulta (ou morte). Não é este o caso. O filme é baseado apenas em um momento de sua vida. Não um momento qualquer. Mas o da criação de uma de suas grandes obras jornalísticas que se tornou um grande romance. O filme mostra a criação de "À sangue frio", em 1959. Na época, o jornalista se envolveu imensamente com sua obra. Ela conta um crime bárbaro no interior do Texas. Capote foi até o local e manteve contato com os assassinos. Sua ligação com um deles chegou a ser exagerada e questionada. Tudo pelo jornalismo.
O filme é muito interessante para todos os interessados no mundo jornalístico. E o ator Philip Seymour Hoffman dá um show. Recomendo! Nota: 9.
Melhor citação do filme: "Este é o livro que eu sempre quis escrever. (Truman Capote - Philip Seymour Hoffman)
CAPOTE (Idem) - 2005 - Gênero: Drama - Direção: Bennett Miller // Philip Seymour Hoffman, Clifton Collins Jr., Mark Pellegrino, Craig Archibald, Catherine Keener, Bronwen Coleman // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

sábado, 7 de abril de 2007

HERBIE - MEU FUSCA TURBINADO (HERBIE FULLY LOADED):
Maggie Peyton (Lindsay Lohan) vem de uma família ligada a velocidade e carros. Ela ama tudo isso e sonha secretamente ser piloto. Mas, sendo a única mulher da família, seu pai prefere que ela seja aquela que vai estudar e ser melhor que eles. Aquela história de sempre...
Quando se forma na faculdade, Maggie ganha um presente de seu pai. É um carro. Mas ao contrário do que ela esperava, ganhou um fusca muito caidinho. Decepcionada, aceita o presente. Quando leva seu novo carro para uma revisão, ela descobre que ele é muito especial. O veículo tem vontade própria e se chama Herbie!
Ele a leva até uma feira de carros onde, disfarçada como um corredor misterioso, vence o super-campeão de corridas Trip Murphy (Matt Dillon). Este, obviamente, não se conforma de perder para um fusquinha meia bomba. A partir daí, começa o embate entre os dois. Maggie corre escondida, com a ajuda de seu amigo Kevin (Justin Long). Sua família não pode saber, pois não iriam concordar.
Quando criança, adorava assistir a série de filmes do Herbie (Se meu fusca falasse). Era sempre divertido. Mas depois que a gente cresce, nem é mais tão engraçado assim. Vale como "momento nostalgia". Nada mais. Nota: 5 (pelo Herbie).
Melhor citação do filme: "'Por favor, cuide do Herbie. Qualquer que sejam seus problemas, ele vai ajudar a resolvê-los'. Ótimo! Um biscoito da sorte com rodas..." (Maggie Peyton - Lindsay Lohan - lendo o bilhete que estava no porta-luvas do Herbie)
HERBIE - MEU FUSCA TURBINADO (Herbie fully loaded) - 2005 - Gênero: Comédia - Direção: Angela Robinson // Lindsay Lohan, Michael Keaton, Matt Dillon, Breckin Meyer, Justin Long // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

HITCH - CONSELHEIRO AMOROSO (HITCH):
Alex Hitchens (Will Smith), conhecido como Hitch, tem uma profissão incomum mas interessante. Ele ajuda homens a seduzirem. Não no mau sentido. Ele não ensina os homens a serem "palhaços" (pq isso tb não precisa ensinar, não é meninas? rs). Ele ajuda os seus clientes, que em geral não possuem o padrão de beleza de um Brad Pitt, por exemplo, a conquistar a mulher amada. Qualquer uma. Mesmo que seja a Giselle Bundchen.
Albert Brennaman (Kevin James) é um destes desafortunados. Ele quer conquistar Allegra Cole (Amber Valletta), modelo, empresária, rica e linda. Pouca coisa, não é? Acontece que, por acidente, o "trabalho" de Hitch é descoberto por Sara Melas (Eva Mendes), jornalista. Óbvio que ela não iria deixar passar a matéria. E mais óbvio ainda que Hitch e Sara vão se envolver... Mas o engraçado é que as técnicas de Hitch não funcionam com Sara e tudo dá errado.
É um filme divertidinho, mas esquecível assim que vc desliga a TV (o que foi o meu caso). Dá pra rir e tem um lado de romance para nós, mulheres. Mas eu vi Hitch por um motivo apenas: assim como com a Drew Barrymore, eu não consigo perder um filme com Will Smith! Adoooooooooooooro ele! rs Nota: 6.
Melhor citação do filme: "Relacionamentos são para as pessoas que estão esperando algo melhor aparecer." (Sara Melas - Eva Mendes)
HITCH - CONSELHEIRO AMOROSO (HITCH) - 2005 - Gênero: Comédia - Direção: Andy Tennant // Will Smith, Eva Mendes, Kevin James, Amber Valletta // Fonte da imagem: Adoro Cinema.