quinta-feira, 10 de maio de 2007

HOMEM-ARANHA 3 (SPIDER-MAN 3):
Peter Parker (Tobey Maguire) está em uma situação completamente diferente no terceiro filme da série. Enquanto que, no segundo, ele tentava se adaptar à vida de super-herói, ao mesmo tempo que tentava viver a sua própria, neste as coisas são diferentes. Peter está totalmente adaptado aos dois papéis. Ele estuda, trabalha, namora Mary Jane (Kirsten Dunst) e está a ponto de pedi-la em casamento. Enquanto isso, o Homem-aranha se torna cada vez mais famoso e querido. E este é o problema. Quando a fama e o ego começam a crescer, sabemos bem onde isso pode parar.
Neste filme o Homem-aranha enfrenta mais de um vilão. Um deles é o antigo amigo Harry (James Franco), que assume a posição do pai como Duende Verde. Depois, temos Flint Marko (Thomas Haden Church), o homem de areia, verdadeiro assassino de seu tio. E por último, o maior inimigo: ele mesmo. Também tem o fotógrafo Eddie Brock (Topher Grace), que, a princípio, é concorrente do fotógrafo Peter Parker.
Não vou contar detalhes do filme aqui porque são muitos e vai estragar a surpresa para quem ainda não viu. Eu, como fã do personagem em quadrinhos e da série de filmes, digo que amei! Mas isso é opinião de fã. Não conta muito para uma crítica séria e imparcial. Mas é muito legal! Dá para se divertir. Nota: 9.
Melhor citação do filme: "De onde vem esses caras?" (Peter Parker - Tobey Maguire - depois de lutar pela primeira vez com o "homem de areia")
HOMEM-ARANHA 3 (Spider-man 3) - 2007 - Gênero: Aventura - Direção: Sam Raimi // Tobey Maguire, Kirsten Dunst, James Franco, Thomas Haden Church, Topher Grace, Bryce Dallas Howard, Rosemary Harris, J.K. Simmons // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

domingo, 6 de maio de 2007

ÁGUA NEGRA (DARK WATER):
Dahlia Williams (Jennifer Connelly) está se separando do marido e está em busca de um apartamento para viver com a filha Cecilia (Ariel Gade). As duas tem pouco dinheiro e vão morar longe. Isto provoca conflito com o ex-marido, Kyle (Dougray Scott), que quer a posse da filha de qualquer jeito. Ele informa a Justiça que Dahlia tem problemas emocionais e que não pode cuidar da menina. Enquanto a batalha judicial acontece, ela e a filha vão morar em um edifício muito esquisito, onde nada funciona direito e um eterno vazamento de água perturba os moradores. No quarto de Cecilia pinga sem parar uma água escura. Enquanto vive o stress da perda do marido, da sua infância infeliz e do encanamento que nunca pára de vazar, Dahlia ainda tem que lidar com outro problema: Natasha (Perla Haney-Jardine) a "amiga imaginária" de Cecília.
Água Negra é um filme de terror baseado em um outro japonês (Honogurai mizu no soko kara) e tem como diretor o brasileiro Walter Salles. O que vou dizer agora me dói muito, porque eu gosto dos filmes do "Waltinho". Mas tudo o que saiu na imprensa sobre Água Negra é verdade. Infelizmente o filme não empolga e muito mal presta-se ao que ele deveria servir: assustar. Não sei se o problema é o tema da história japonesa que, sinceramente, anda batido demais... Não sei se o problema foi a pouca utilização dos grandes atores do elenco. Pode ter sido também a falta de desenvolvimento do roteiro. Ou mesmo um problema do Waltinho, completamente fora do seu âmbito, dirigindo meio no automático. O negócio não engrena.
Mas, justiça seja feita, Jennifer Connelly salva parte do filme. Ela está muito bem como a mulher atormentada pelas imagens do passado e pelos fantasmas, frágil e depressiva. Ela e Ariel Gade, a Cecilia, estão bem. São as únicas que dão uma força a mais para o filme. O resto, realmente não empolga e não assusta. Nota: 6.
Melhor citação do filme: Não lembro de nenhuma agora.
ÁGUA NEGRA (Dark water) - 2005 - Gênero: Terror - Direção: Walter Salles // Jennifer Connelly, Ariel Gade, John C. Reilly, Tim Roth, Dougray Scott, Pete Postlethwaite, Camryn Manheim, Perla Haney-Jardine // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

sábado, 5 de maio de 2007

XANADU (IDEM):
Quando eu era criança, uma música que eu não sabia de onde vinha povoava as rádios que meus pais escutavam. Na época, eu não entendia inglês e ainda não era "versada" em cinema. Não sabia que "Xanadu" era de um filme. Essa música, alías, deve ter feito parte da infância de muita gente, principalmente das meninas que faziam balé ou jazz naquela época.
Então eu cresci e descobri que Xanadu era um filme. E que era um musical. E que com o tempo virou cult. Claro que eu, como boa apreciadora de filmes em geral, queria ver. A Globo me proporcionou essa "alegria" nesta semana.
Vamos combinar... O filme é uma das maiores porcarias que eu já vi na vida. E é por isso que é cult. Não dá pra ser levado a sério. Olhando no site IMDB, descobri que ele ainda ganhou prêmios: vários Razzie Awards (merecidíssimos!) e um outro chamado "Young Artist Awards". Esse daí não deve ser muito sério. Mas o que mais me entristece é ver Gene Kelly, um dos meus ídolos do cinema, dançarino maravilhoso, em momento tô-aposentado-e-preciso-pagar-minhas-contas. É de doer...
A "história" do filme é a seguinte: um rapaz - Sonny Malone (Michael Beck) - é um daqueles artistas incompreendidos. Ele está no limiar entre "fazer sua arte" e se deixar levar pelo "sistema" e pagar suas contas. O rapaz está completamente sem inspiração. Até que um dia ele conhece duas pessoas que vão mudar seu destino: Danny McGuire (Gene Kelly), um músico aposentado que sucumbiu ao "sistema", e a misteriosa Kira (Olívia Newton-John). Da união dos três nasce o projeto de Xanadu, uma espécie de mega casa de shows onde os sonhos se realizam. Bem anos 80 mesmo... rs
Bom, vou ser sincera: o filme é ruim mesmo. E não é porque é musical. Eu amo musicais, mas esse aqui é uma piada. Mas a aura de cult faz valer a pena para aqueles que tem estômago mais forte. Já posso riscar mais um filme cult da minha lista dos que quero ver (antes tinha visto Garganta Profunda). Agora só faltam Barbarella e The Rocky Horror Picture Show (aquela vez na Loud! não conta. Estava sem som). Aí sim vou ganhar o prêmio de "estômago de ouro". rs Nota: 3 (com louvor)
Melhor citação do filme: "Xanadu! Now we are here in Xanadu" (Kira - Olívia Newton-John - cantando)
XANADU (Idem) - 1980 - Gênero: Musical - Direção: Robert Greenwald // Olivia Newton-John, Gene Kelly, Michael Beck // Fonte da imagem: Google Images.

terça-feira, 1 de maio de 2007

O SEGREDO (THE SECRET):
Quando fui ver este filme, não estava em uma fase boa. Sabe quando tudo dá errado, você está cheio de problemas? Pois é... Era assim que eu estava. Precisava relaxar um pouco, resolvi ir no cinema e vi o anúncio de O Segredo no jornal. Já tinha ouvido falar dele, que existiam este documentário e um livro, lançado no Brasil recentemente. Na sinopse dizia que o tema era o uso do pensamento positivo na vida. E isto era tudo o que eu precisava no momento.
Mesmo assim, entrei no cinema desconfiada. Sabe como é... Um documentário feito em cima do que um livro de auto-ajuda diz... Eu, como uma atual estudante de marketing, logo pensei: "no fundo isso aí vai ser a maior enrolação. Só pra vender o livro". E tem esse lado mesmo. Mas tem um outro também. E no final, eu saí do cinema achando a vida linda e que tudo que eu quero vai dar certo! Impressionante...
A verdade é que o documentário é praticamente uma palestra onde diversas pessoas, entre autores, filósofos, pregadores, metafísicos etc, explicam a fonte do tal Segredo (que eu não contarei aqui, né?). Tudo isso muito bem amarrado, com exemplos (alguns, nem tão críveis assim). E aí eu e meu ceticismo nos quebramos. Se entrei achando que era uma jogada de marketing, saí de lá mais esperançosa. O que se fala no filme é tão fácil de acreditar que, mesmo o mais incrédulo, deve sair da sessão com uma dúvidazinha na mente... Vale a pena para quem ainda tem esperanças por uma vida melhor. Nota: 9.
O SEGREDO (The secret) - 2006 - Gênero: Auto-ajuda - Direção: Drew Heriot // John Assaraf, Bob Doyle, Morris E. Goodman // Fonte da imagem: Adoro Cinema.