domingo, 30 de dezembro de 2007

PIRATAS DO CARIBE - NO FIM DO MUNDO (PIRATES OF CARIBBEAN - AT WORLD'S END):
Esta é a última aventura do capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) e sua tripulação. Pelo menos por enquanto. Piratas do Caribe - No fim do mundo foi filmado junto com a segunda parte. Deve ter sido para economizar. Mas as histórias tem muito a ver. O começo de uma é o final da outra.

Desta vez, Will Tuner (Orlando Bloom), Elizabeth Swann (Keira Knightley) e o capitão Barbossa (Geoffrey Rush) precisam salvar Jack Sparrow do lugar onde ele foi enviado: o fim do mundo (posso contar isso porque quem viu o 3, viu o 2!). Eles fazem isso porque precisam reunir o conselho pirata para chegar a uma conclusão de como acabar com a ameaça do lorde Cuttler Beckett (Tom Hollander), chefe da Companhia das Índias Orientais, de exterminar todos os piratas. Para isso, o militar obriga o capitão Davy Jones (Bill Nighy), um pirata sobrenatural, a fazer uma aliança com ele.

O filme inteiro é uma preparação para esta batalha final. Para quem é muito fã, pode ser muito legal. Mas para mim, tem o mesmo problema do segundo. Muita falação, roteiro complexo e longo e um finala mais ou menos. Mas pelo menos neste não se abusou dos efeitos especiais, embora eles estejam presentes. Bom como curiosidade, para um fim de semana com nada para fazer. E para aqueles que já viram os outros. De resto, nada marcante. Destaco apenas a presença de Keith Richards numa ponta como o pai de Jack Sparrow. Nota: 6.

Melhor citação do filme: "Não é só viver para sempre, Jackie. O difícil é continuar vivendo com você mesmo para sempre." (Captain Teague - Keith Richards)

PIRATAS DO CARIBE - NO FIM DO MUNDO (Pirates of the Caribbean - At world's end) - 2007 - Gênero: Aventura - Direção: Gore Verbinski // Johnny Depp, Keira Knightley, Orlando Bloom, Bill Nighy, Geoffrey Rush, Keith Richards, Tom Hollander // Imagem: Adoro Cinema.
PIRATAS DO CARIBE - O BAÚ DA MORTE (PIRATES OF THE CARIBBEAN - DEAD MEN'S CHEST):
Hollywood não perdoa! Claro que depois do sucesso inesperado do primeiro filme, logo a sequência viria. Neste caso foram logo duas, filmadas simultâneamente. Piratas do Caribe - O Baú da morte traz de volta o maior pirata dos últimos tempos, o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), sua tripulação e os mocinhos apaixonados Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (Keira Knightley) em uma aventura mais complexa que a anterior.

Quando eu digo complexa, não é no sentido de dificuldades para os protagonistas. Eles realmente passam maus bocados, como sempre. Mas a complexidade está mesmo no roteiro. Ele é difícil de acompanhar. Cheio de reviravoltas, lendas e viradas, pode ser complicado para acompanhar. A verdade é que ele não tem o mesmo charme do primeiro filme. Embora a bilheteria tenha sido grande também, não quer dizer que seja tão legal como o Maldição do Pérola Negra.

Talvez o problema esteja realmente na bilheteria. O primeiro era despretensioso e livre. Era baseado em uma parte do parque da Disney. Ninguém tinha muitas expectativas. Mas com o estouro do sucesso, o segundo começou a se preocupar demais com a bilheteria e nos trouxe algo cheio de pirotecnia e... sem charme. Nem o do capitão Jack Sparrow ajudou.

Neste filme, ele está atrás do Baú da Morte, que vai ajuda-lo a se livrar da perseguição de um pirata-fantasma: Davy Jones (Bill Nighy). Acontece que ele não é o único atrás da relíquia. A coroa inglesa e outros piratas também o querem, além de Will e Elizabeth. O filme é uma perseguição a este tesouro, que tem uma explicação sobrenatural. Nota: 6.

Melhores cenas do filme: As com a tribo canibal.

PIRATAS DO CARIBE - O BAÚ DA MORTE (Pirates of the Caribbean - Dead men's chest) - 2006 - Gênero: Aventura - Direção: Gore Verbinski // Johnny Depp, Keira Knightley, Orlando Bloom, Bill Nighy // Imagem: Adoro Cinema.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA (LOVE IN TIME OF CHOLERA):
Florentino Ariza (Javier Barden) é um homem apaixonado há 53 anos, 7 meses e 11 dias pela mesma mulher: Fermina Daza (Giovanna Mezzogiorno). Mas eles não passaram tanto tempo assim juntos. Florentino esperou Fermina por todos estes anos, enquanto ela era casada com o dr. Juvenal Urbino (Benjamim Bratt). Isso é que é persistência!

Florentino e Fermina se conheceram ainda jovens e viveram um grande amor. Mas o pai da moça não permitiu o namoro. Fermina vai viver longe por alguns anos e quando volta, não quer mais Florentino. Enquanto ele sofre horrores, ela se casa. Florentino prometeu à moça amor eterno e que ia esperá-la. E é isto que ele faz. Mas, como diz o ditado, enquanto ele não fica com a "certa" se diverte com as "erradas". Florentino mergulha no universo feminino sem se envolver muito, pois seu amor é de Fermina.

O amor nos tempos do cólera é baseado no livro homônimo de Gabriel García Marquez. O filme é muito bem cuidado, com um elenco semidesconhecido, mas de talento. A história de amor é bonita, mas, hoje em dia, é difícil imaginar que aconteça. Será que antigamente poderia ser verdade? Não sei. Vale para quem, como eu, nunca leu o livro.Nota: 6.

Melhor citação do filme: "Depois de 53 anos, 7 meses e 11 dias e noites, meu coração estava completo finalmente. E eu descobri, para minha alegria, que é a vida e não a morte que não tem limites. (Florentino Ariza - Javier Barden)

O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA (Love in time of cholera) - 2007 - Gênero: Drama - Direção: Mike Newell // Javier Barden, Giovanna Mezzogiorno, Benjamin Bratt, Fernanda Montenegro // Imagem: Google Images.
TOY STORY (TOY STORY):
O xerife Woody (Tom Hanks) é um dos muitos brinquedos do menino Andy (John Morris). Este, aliás, tem vários deles e adora ficar brincando horas em seu quarto. Mas dentre todos eles, Woody é o seu preferido. Acontece que Andy fez aniversário e sua mãe resolveu lhe dar outro boneco: Buzz Lightyear (Tim Allen), um vigilante espacial. Quando vê o boneco, o menino abandona todos os outros! Buzz tem muitas funções e é todo moderno.

O que Andy e sua família não sabem é que quando eles não estão por perto, os brinquedos criam vida. E é aí que começa a confusão. Woody começa a ficar com muitos ciúmes de Buzz e quer se livrar dele. Já o vigilante espacial acredita ser um herói de verdade, dando muito trabalho à todos. Woody e Buzz se metem em muitas confusões, se perdem e correm o risco de nunca mais ver o Andy, pois sua família está de mudança.

Toy Story foi o primeiro filme que fez eu me apaixonar pelas produções da Pixar. Amo 99% dos filmes deles (ainda não vi todos, por isso não posso dizer que é 100%). Ele mostra que a animação digital chegou mesmo para ficar!

Mas Toy Story não é um filme bobinho, totalmente feito para crianças. Há algum tempo as animações não são assim. O legal da Pixar é que ela une qualidade na produção com ótimos roteiros. Por isso, vai ter sempre minha admiração! Nota: 9.

Melhor diálogo do filme:
- Neste momento, posicionado no fim da galáxia, o Imperador Zurg está construindo secretamente uma arma com a capacidade destrutiva de aniquilar um planeta inteiro! Somente eu tenho as informações que revelam o ponto fraco desta arma. E VOCÊ, meu amigo, é o responsável por atrasar meu encontro com o Comando Estelar. (Buzz Lightyear - Tim Allen)

- (pausa) VOCÊ... É... UM... BRINQUEDOOOOOO!!!! Você não é o Buzz Lightyear de verdade! Você é um boneco! (outra pausa) Você é uma coisa para as crianças brincarem! (Xerife Woody - Tom Hanks)

- Você é um triste e estranho homenzinho... Eu tenho pena de você... (Buzz)

TOY STORY (Toy story) - 1995 - Gênero: Animação - Direção: John Lasseter // Vozes: Tom Hanks, Tim Allen, John Morris // Imagem: Adoro Cinema.

sábado, 22 de dezembro de 2007

O SORRISO DE MONA LISA (MONA LISA SMILE):
Década de 1950. A professora de História da Arte Katherine Watson é convidada para dar aula no colégio Wellesley. A escola é só para mulheres. Na verdade, ela é um local onde as moças aguardam, fazendo cursinhos de várias coisas, enquanto não conseguem encontrar um bom marido.

Katherine ama arte e o que faz. Mas tem uma mentalidade muito aberta para os padrões da escola e do seu tempo. Ela incentiva as alunas a correr atrás dos seus sonhos, a aprender, a querer ser mais do que a vida lhes proporciona. E por causa disso, sofre preconceitos da direção da escola, dos pais das moças e das próprias estudantes.

O Sorriso de Mona Lisa é um filme inspirador. Seria um ótimo filme se já não tivesse sido feito um outro, voltado para o público masculino e que fez um grande sucesso no início dos anos 90: Sociedade dos Poetas Mortos. Depois desse, tudo é cópia.

Mas isto não quer dizer que este não seja um bom filme. Pelo contrário! Emociona e faz pensar. Nota: 6.

Melhor diálogo do filme:
- Não desrespeite nossas tradições só porque você é subversiva. (Betty Warren - Kirsten Dunst)

- Não desrespeite esta classe só porque você é casada. (Katherine Watson - Julia Roberts)

- Não me desrespeite só porque você não é. (Betty Warren)

- Venha às aulas, faça os exercícios ou eu vou te repetir. (Katherine Watson)

- Se você me repetir, haverá consequências. (Betty Warren)

- Você está me ameaçando? (Katherine Watson)

- Eu estou te ensinando. (Betty Warren)

- Esse é o MEU trabalho. (Katherine Watson)

O SORRISO DE MONA LISA (Mona Lisa smile) - 2003 - Gênero: Drama - Direção: Mike Newell // Julia Roberts, Julia Stiles, Maggie Gyllenhaal, Kirsten Dunst // Imagem: Adoro Cinema.
ENCANTADA (ENCHANTED):
Já imaginaram se as mocinhas de contos de fadas vivessem no mundo real? Pois não precisam mais imaginar. É isto que Encantada mostra. Nele, Giselle (Amy Adams), uma típica princesa de histórias infantis encontra seu príncipe encantado, Edward (James Marsden). Os dois decidem se casar, mas é claro que as coisas não são assim tão fáceis.

Edward é enteado da rainha Narissa (Susan Sarandon), que não quer permitir que outra pessoa reine em Andalasia. Se seu anteado casar, ela perde o trono. Obviamente que ela faz tudo para que isso não aconteça. Ela empurra Giselle para a Nova York do século XXI.

Encantada é um filme bobinho, que trata de princesas, amor verdadeiro e todas aquelas coisas que pregam os contos de fada. Mas ao mesmo tempo é engraçado e diferente. O conflito entre a realidade de Giselle e do príncipe Edward com o nosso mundo é a melhor parte. Ela parece completamente alienada, até um pouco maluca. Vive cantando e tem a ajuda dos bichos para os afazeres domésticos. E quando ela se depara com a realidade de Nova York, primeiro sofre e depois aprende. E quem a ensina é Robert (Patrick Dempsey), o único que decide ajudá-la, embora a ache doida de pedra.

O mais legal é que o filme é um deboche com os contos de fada da Disney, só que realizado pela mesma. Isso, sem poupar os maiores clichês destas historinhas. Claro que tem uma parte piegas. Mas não podia ser diferente. Afinal, no fundo, no fundo, é um filme de “Princesas Disney”. Mas vale a pena dar uma conferida. Nota: 7.

Melhor diálogo do filme: "Não cante!" (Robert - Patrick Dempsey)
ENCANTADA (Echanted) - 2007 - Gênero: Comédia romântica - Direção: Kevin Lima // Amy Adams, Patrick Dempsey, Rachel Covey, James Marsden, Susan Sarandon, Timothy Spall // Imagem: Adoro Cinema.

sábado, 15 de dezembro de 2007

OS INFILTRADOS (THE DEPARTED):
Finalmente, depois de uma longa carreira de sucessos - com filmes que marcaram a história do cinema - a Academia fez jus ao trabalho do diretor Martin Scorsese com um Oscar. Vamos esquecer a injustiça de anos e pensar que até que enfim!!!! Faz de conta que este Oscar representa todos os outros que ele mereceu ganhar.

O irônico é que Scorsese ganhou o Oscar com um filme que retrata uma das coisas que ele mais sabe e gosta de falar: a máfia, o crime organizado, a corrupção. Os infiltrados fala sobre tudo isso.

Ele mostra a história de dois jovens policiais. Billy Costigan (Leonardo Di Capprio) se infiltra na gangue de Frank Costello (Jack Nicholson), um mafioso da era moderna. Costigan precisa conquistar a confiança do chefão e passar as informações para a Polícia. O outro, seu antagonista, é Colin Sullivan (Matt Damon), investigador da Polícia que passa as informações internas para Frank, seu "padrinho".

O filme retrata o sofrimento de Costigan, vivendo de mentira e na linha da navalha. Afinal, pode ser descoberto a qualquer momento. Por outro lado, mostra as mentiras que Sullivan precisa inventar para ajudar Frank a escapar. É uma verdadeira caçada, pois Costigan precisa descobrir quem é o infiltrado na Polícia e Sullivan, o mesmo na gangue de Frank. A emoção é sem fim.

O filme é sensacional! Principalmente porque quebrou dois dos meus tabus. O primeiro é com o Jack Nicholson. Eu acho ele um grande ator, mas toda hora que olho para ele nas telas, lembro do Coringa. Isto não aconteceu neste filme. Outro tabu quebrado é sobre o Matt Damon. Não gosto dele como ator. Mas aqui ele mostra que tem um certo talento. Ok, dou meu braço à torcer. Assim como dei na trilogia Bourne. Mas filme de ação não conta. Esse é mais dramático.

Em resumo, é um filme imperdível. Mereceu o Oscar para Scorsese. Nota: 9.

Melhor citação do filme: "O único que pode fazer o que eu faço sou eu. Muitas pessoas tiveram que morrer para eu ser eu. Você quer ser eu?" (Frank Costello - Jack Nicholson)
OS INFILTRADOS (The departed) - 2006 - Gênero: Policial - Direção: Martin Scorsese // Jack Nicholson, Leonardo DiCaprio, Matt Damon, Martin Sheen, Alec Baldwin, Mark Wahlberg // Imagem: Cineminha.
BEE MOVIE - A HISTÓRIA DE UMA ABELHA (BEE MOVIE):
Barry B. Benson (Jerry Seinfeld) é uma abelha jovem e recém formada na faculdade. Ele conhece pouco da vida. Quando é apresentado às suas perspectivas para o futuro - um emprego sem férias ou feriados na indústria de mel Mellex - ele surta. Afinal, Barry não sabe se é isso o que ele quer da vida.

Este é o ponto de partida da animação Bee Movie - A história de uma abelha. Barry pira e resolve ver como é a vida fora da colmeia. Ele consegue a ajuda dos ases do pólen (abelhas que recolhem esta substância das flores) para conhecer o mundo. Seu caminho acaba cruzando com o de uma humana, Vanessa (Renée Zellweger). Depois, Barry ainda descobre que os humanos consomem o mel das abelhas sem lhes dar nada em troca e resolve abrir um processo contra a humanidade. Mas isto vai longe demais e mexe com coisas que Barry nem imaginava.

Bee Movie é engraçadinho. Tem personagens bem construídos e algumas tiradas engraçadas. Afinal, ele foi escrito pelo famoso comediante americano Jerry Seinfeld. Mas é só isso: engraçadinho. O filme envereda por vários caminhos diferentes, que atrapalham um pouco. Fica muito assunto diferente a ser tratado em uma só coisa e bagunça o roteiro do filme. É legal, mas poderia ser melhor se fosse focado ou no processo abelhas X humanos ou na relação entre Barry e Vanessa. Nota: 6.

Melhor diálogo do filme:
- Você é advogado também? (Vaca - Tress MacNeille)

- Madame, eu já era um sanguessuga parasita. Tudo o que eu precisava era de uma maleta! (Mooseblood, o mosquito - Chris Rock)

BEE MOVIE - A HISTÓRIA DE UMA ABELHA (Bee movie) - 2007 - Gênero: Animação - Direção: Steve Hickner e Simon J. Smith // Vozes: Jerry Seinfeld, Renée Zellweger, Mathew Broderick, John Goodman, Patrick Warburton, Tress MacNeille, Chris Rock // Imagem: Adoro Cinema.