sábado, 19 de abril de 2008

LETRA & MÚSICA (MUSIC AND LYRICS):
Este é mais um filme da minha série com a Drew Barrymore. Acabei de assistir aqui na TV à cabo. Sabadão à noite, nada pra fazer... Então fui colocar um pouquinho de lágrimas na minha vida. Lágrimas sim. Porque o filme me fez chorar. E não foi só TPM. É que ele é bem bonitinho mesmo. Bem "mulherzinha".

Alex Fletcher (Hugh Grant) fez sucesso nos anos 80 com uma banda chamada PoP. Mas como muitas delas, acabou e ele ficou para trás. Hoje, sobrevive do passado. Não compõe nem grava mais. Vive fazendo shows estilo "festa Ploc" para se manter.

Um dia, ele recebe uma proposta irrecusável. Cora Corman (Haley Bennett), a nova sensação dos adolescentes - uma mistura de Britney Spears, Christina Aguilera e Shakira - resolve contratá-lo para escrever sua nova música. O contrato não é garantido. Primeiro ela tem que ouvir a música e aprová-la.

Alex não escreve há anos e está sem inspiração totalmente. Da última vez que tentou foi um fracasso. Está inseguro, mas precisa do emprego. Daí, numa dessas coincidências que só acontecem em novelas e filmes, ele encontra alguém com talento para escrever: Sophie Fisher (Drew Barrymore).

A princípio, a moça não aceita. Ela tem experiência como escritora, mas jamais compôs algo. Mas Sophie tem talento nato e Alex a convence. Enquanto eles fazem a letra e a música, vão se conhecendo e... o resto é óbvio.

Letra é música é um filme bem bonitinho mesmo. Principalmente porque a gente vai vendo a letra e a música sendo construídas ao mesmo tempo que a relação entre Alex e Sophie. Como todo filme para "mulherzinha" é bobinho. Mas diverte e até faz pensar (pelo menos a mim fez)... Vale a pena. Nota: 7.

Melhor cena: O clip que abre o filme, da música "Pop goes my heart". Mais anos 80 impossível! Muito bom!

Melhor diálogo do filme (em homenagem a algumas amigas minhas - piada interna):
- Dormindo com um palhaço na minha cama [cantando]... "Palhaço" não está certo... (Alex Fletcher - Hugh Grant)

- É nuvem! Por que você colocaria um "palhaço" na sua cama? (Sophie Fisher - Drew Barrymore)

- Não seria a primeira vez... (Alex)

LETRA & MÚSICA (Music and lyrics) - 2007 - Gênero: Romance - Direção: Marc Lawrence // Drew Barrymore, Hugh Grant, Campbell Scott, Haley Bennett, Kristen Johnston // Fonte da imagem: Google Images.
DÁLIA NEGRA (THE BLACK DHALIA):
Quando vi o trailer deste filme me deu muita vontade de assistir. Mas acabei não conseguindo ver no cinema; por isso me rendi ao DVD. O que eu achava interessante era o clima de filme noir. Aqueles personagens estilosos, louras fatais, morenas vamp, assassinatos etc. Atores conhecidos... Fora o diretor: Brian De Palma! Que curriculum!

Pena que é muito barulho por nada... Não consegui gostar do filme.

Provavelmente eu devo ter que assistir de novo. Porque a maior parte do tempo eu não entendi o filme. Não entendi as ligações dos personagens, por exemplo. Não entendi porque se focou tanto na amizade dos policiais e depois porque ela foi deixada de lado. Não entendi porque a morte da "Dália Negra" foi tão tocante para Lee (Aaron Eackheart)... E o filme é looooongo. Não de duração. Mas por que a história parece não ter fim mesmo.

Em resumo: não entendi. De repente é melhor ler o livro. Nota: 6.

Melhor citação do filme: "Eu acho que você prefere transar comigo do que me matar. Mas você não tem coragem de fazer qualquer um dos dois." (Madeleine Linscott - Hilary Swank)

DÁLIA NEGRA (The black Dhalia) - 2006- Gênero: Suspense - Direção: Brian De Palma // Josh Hartnett, Scarlett Johansson, Aaron Eckhart, Hilary Swank, Mia Kirshner // Fonte da imagem: Google Images.
VÔO UNITED 93 (UNITED 93):
Pouco tempo depois de ter visto As Torres Gêmas, lá vou eu de novo enveredar por mais um filme sobre aquele 11 de setembro que ninguém esquece. Até tinha mencionado este quando escrevi sobre o de Oliver Stone. Não resisti e coloquei em prática o desejo de ver Vôo United 93.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que amei... E minhas expectativas de que ele era muito melhor do que As torres gêmeas se confirmaram. Como disse antes, a história dos policiais presos nos escombros do World Trade Center merece destaque. Mas não com aquela patriotada estilo Independence Day. O assunto ali é sério!

E foi com essa seriedade que o diretor Paul Greengrass (que também roteirizou o filme) trata os acontecimentos daquele dia fatídico. E é com respeito que ele tratou os personagens envolvidos, não fazendo julgamento nem dos sequestradores do avião. É um filme simples, "limpo" e objetivo.

Não preciso dizer que você fica tenso o tempo inteiro quando assiste Vôo United 93. É como se você estivesse dentro do avião, vivendo cada minuto. Por mais que eu soubesse no que ia dar a história, mesmo assim eu torcia por uma mudança (Ok, é que eu vejo filmes de ação demais!). Paul Greengrass transformou o filme praticamente em um documentário. Mostra a preparação dos terroristas, a decolagem do United 93, a tensão à bordo e nas torres de controle, principalmente para tentar "arrumar a bagunça" e advinhar quais vôos foram seqüestrados. Não sei até onde há veracidade nisto, mas Greengrass mostrou inclusive a inoperância dos militares, que praticamente deixaram tudo nas mãos dos terroristas.

O que eu mais achei legal é que o filme trata todos os passageiros do vôo United 93 como iguais. Não há quem se destaque mais do que o outro. Todos ali são heróis de verdade. E foram mesmo! Todos estavam assustados. Todos queriam fazer algo. As cenas deles ligando para os parentes são de fazer chorar.

Achei Vôo United 93 inspirador. Mostrou a coragem de pessoas comuns, que não se deixaram levar simplesmente pelos acontecimentos e fizeram sua parte. Pessoas que acreditaram que sobreviveriam se lutassem. E que, sem notar, devem ter salvo milhares de vidas sacrificando as suas. Afinal, não se sabe direito onde o avião seria jogado. Destaco também o documentário, no DVD, com alguns familiares dos passageiros. É triste, assustador e emocionante.

Portanto, se quiserem assistir a um bom filme sobre o 11 de setembro de 2001, aí está ele. Nota: 9.

Melhor citação do filme: (Legendas no final)
"Das quatro aeronaves seqüestradas naquele dia, a United 93 foi a única que não alcançou seu alvo. Ela caiu perto de Shaksville, na Pennsylvania, às 10h03. Ninguém sobreviveu. O Comando Militar não foi notificado que o United 93 fora seqüestrado até quatro minutos depois de sua queda. Os caças mais próximos do local estavam distantes 100 milhas. Às 10h18, o Presidente autorizou os militares a abater a aeronave seqüestrada. Com medo de um acidente, os comandantes militares escolheram não passar a ordem aos pilotos no ar. A partir de 12h06 cada linha aérea civil em toda América foi forçada a pousar. Em uma mobilização militar sem precedentes, O espaço aéreo dos Estados Unidos foi fechado até segunda ordem. Dedicado à memória de todos aqueles que perderam sua vidas em 11 de setembro de 2001".

VÔO UNITED 93 (United 93) - 2006 - Gênero: Drama - Direção: Paul Greengrass // J.J. Johnson, Gary Commock, Polly Adams, Opal Alladin, Starla Benford, Trish Gates // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

sábado, 12 de abril de 2008

AS TORRES GÊMEAS (WORLD TRADE CENTER):
Eu me lembro exatamente onde estava em 11 de setembro de 2001 e quais as sensações que tive naquele dia. Mesmo aqui no Brasil, muito distante de Nova York, a comoção era enorme e o sentimento de pavor, insegurança, incredulidade e perplexidade era notório em toda parte. Foi chocante testemunhar, ainda que apenas pela TV e internet, os atentados terroristas às torres gêmeas do World Trade Center e ao Pentágono. Na minha cabeça era o início da Terceira Guerra Mundial.

Bom, anos depois, temos muitas guerras pelo mundo (tanto em prol do que aconteceu nos EUA como por outros motivos - tipo, petróleo...), mas a terceira guerra (graças a Deus!) não aconteceu (ainda!). Muita coisa se falou e se mostrou sobre os motivos dos ataques terroristas. Nenhuma, para mim, justifica a guerra.

Depois da dor, os americanos começam a fazer filmes sobre uma das maiores tragédias humanas do mundo. As torres gêmeas traz a visão de Oliver Stone sobre o que aconteceu. O filme trata muito mais dos bastidores do socorro às pessoas que estavam nas torres gêmeas do que do próprio ataque terrorista em si. Os personagens principais são Will Jimeno (Michael Peña) e John McLoughlin (Nicholas Cage), dois policiais da Divisão Portuária de Nova York, que estavam subindo com sua equipe em uma das torres para salvar pessoas, mas acabaram se tornando vítimas do atentado. A história deles é real. Os dois foram os únicos sobreviventes da equipe. Todos morreram quando as torres vieram a baixo. McLoughlin e Jimeno ficaram soterrados vivos, mas foram resgatados.

Os eventos do filme não são o que de fato ocorreu. São baseados na história. O foco de Oliver Stone é a coragem das equipes de salvamento, verdadeiros heróis anônimos, e, principalmente, o sofrimento dos dois soterrados.

E daí vem a minha crítica. O atentado foi só um pano de fundo. O filme não necessariamente precisaria ser feito com o atentado às torres gêmeas como a tragédia em que ele se baseia. Pra mim, isso só aconteceu para chamar as pessoas para o cinema, devido a comoção que traz até hoje essa história. Sinceramente, o filme tem um "quê" de Titanic e de Pearl Harbour (ambos que eu detesto), ou seja, histórias de amor durante uma tragédia. Na boa, tô fora disso! Acho que atrapalha e confunde o foco do filme. Ainda bem que vi na TV à cabo.

Não estou dizendo que o filme é de todo ruim. Ele é interessante. Te deixa nervoso e triste. Mas não deixa chocado como Natural Born Killers, também de Stone. Na verdade, As torres gêmeas é uma patriotada só. Principalmente no final. E eu acho que um diretor como Oliver Stone, não precisa seguir o modelo dos outros para fazer sucesso com um filme...

Na minha humilde opinião, Oliver Stone já deixou de ser polêmico há tempos. Mas o marketing em cima disso é tremendo ainda. A mim, ele não tem chocado há tempos. Sobre a tragédia dos ataques daquele dia eu vou é ver Vôo United 93. Deve ser bem melhor! Nota: 7.

Melhor citação do filme: "Nós estávamos preparados para tudo. Menos para isso. Não para algo deste tamanho. (John McLoughlin - Nicholas Cage)

AS TORRES GÊMEAS (World trade center) - 2006 - Gênero: Drama - Direção: Oliver Stone // Nicholas Cage, Maria Bello, Michael Peña, Maggie Gyllenhaal // Fonte da imagem: Google Images.