sexta-feira, 27 de junho de 2008

AS GAROTAS DO CALENDÁRIO (CALENDAR GIRLS):
Um grupo de mulheres de meia idade, da pequena cidade de Knapely, na Inglaterra, se reúnem todas as semanas para falar de assuntos como costura, cozinha etc. Seria um dos poucos divertimentos para as senhoras na região e, obviamente, o tédio toma conta de algumas delas.

Annie Clarke (Julie Walters) é uma delas. Mas sua vida, tão certinha e rotineira, vira do avesso quando seu marido, John (John Alderton) fica doente. Eles descobrem que o problema é leucemia. John entra em tratamento e tem todo o apoio da mulher. Acontece que o tratamento não dá jeito e ele morre. Para diminuir sua dor, Annie resolve que quer ajudar o hospital a comprar um novo sofá para a sala de visitas. O que existe lá é péssimo. Mas o dinheiro é curto. Então, sua melhor amiga, Cris (Helen Mirren) tem uma idéia. Todos os anos, o Instituto de Mulheres (local das reuniões que mencionei anteriormente) cria um calendário. As vendas são revertidas em caridade. Cris decide que este ano, o calendário deveria trazer mulheres. Todas nuas. E as escolhidas seriam elas mesmas: as senhoras de Knapely.

Claro que a idéia vai trazer muita confusão para a cidade e para a vida delas e de suas famílias. Embora muita gente tenha torcido o nariz, o calendário vira um sucesso! Aliás, a história do filme é baseada em fatos reais. E no Brasil, inclusive, existe um grupo de senhoras que também o fazem. O calendário não é pornográfico. É a única coisa que eu realmente avalio como "nu artístico".

Garotas do Calendário é um filme muito delicado e singelo. Fala de coisas que não vemos normalmente e nem valorizamos: a beleza da mulher em qualquer fase da vida. Num tempo em que a vaidade, a cirurgia plástica e a juventude a qualquer preço estão tão em voga, ele nos faz pensar se tudo isso vale a pena. Afinal, cada idade tem sua beleza. Nota: 8.

Melhor citação do filme: "Annie, eu tenho 55 anos. Se eu não mostrar meus peitos agora, quando é que eu vou mostrar? (Cora - Linda Bassett)

AS GAROTAS DO CALENDÁRIO (Calendar girls) - 2003 - Gênero: Drama - Direção: Nigel Cole // Helen Mirren, Julie Walters, John Alderton, Linda Bassett // Fonte da imagem: Google Images.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

AGENTE 86 (GET SMART):
Durante minha infância, além dos divertimentos normais daquela época, eu gostava muito de assistir TV. E gostava mais ainda de assistir aos "seriados enlatados americanos dos anos 60" que passavam em vários canais durante o dia. Agente 86 era um deles. Eu morria de rir com as trapalhadas do agente 86 (Don Adams) para resolver suas investigações, mas que mesmo assim, davam certo.

Agora, lançaram um filme sobre a série. Na verdade, eu diria mais que é baseado na idéia da série. Porque este aqui tem humor e trapalhadas. Mas não no estilo bobo e pastelão da época. Muito pelo contrário. Até Steve Carrell (que faz o Agente 86) está mais sério. Ele é bom de comédias, mas seu Maxwell Smart é atrapalhado e muito sério. E a agente 99 (Anne Hathaway)? Muito "mulher do Século XXI", em comparação com a série.

Por um lado, isto é legal. O filme pode assim atrair mais gente e fica até mais crível. Muito do que acontecia na série, a luta entre o Controle e o Caos, era bobo demais e difícil de acreditar. O que tornava a série uma sátira. Já no filme, o Caos é muito mais maléfico (mas com um que, muito pequeno, de bandidos estilo "Dr. Evil"). E as aventuras de Maxwell e da agente 99 muito mais violentas e cheias de aventura. O filme mostra também como Maxwell Smart se tornou agente do Controle. Coisa que antes a gente nunca ouviu falar antes.

Bom, fiz a comparação inevitável com a série. Só que antes de terminar o texto preciso afirmar que não achei o filme ruim. É divertido. Mas é diferente da série. Portanto, se alguém for assistir o filme procurando por ela vai ficar decepcionado. Os dois são legais, mas, usando o jargão popular: "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa". Nota: 7.

Melhor diálogo do filme:
- Tem 300 agentes do Controle fora deste prédio (Maxwell Smart - Steve Carrel)

- Não, não tem. (Siegfried - Terence Stamp)

- Você acreditaria em 20 membros da SWAT? (Maxwell Smart)

- Não. (Siegfried)

- E no Chuck Norris muito bem armado? (Maxwell Smart)

AGENTE 86 (Get Smart) - 2008 - Gênero: Comédia - Direção: Peter Segal // Steve Carell, Anne Hathaway, Dwayne Johnson, Alan Arkin, Terence Stamp, James Caan, // Fonte da imagem: Google images.

terça-feira, 24 de junho de 2008

WALL-E (WALL-E):
Em um futuro que, se bobear, não vai ser tão longínquo assim, o planeta Terra está saturado de tanto lixo e poluição. E depois de tanto destruir e degradar, a humanidade resolve deixá-lo por sete anos para que se recupere. Enquanto os seres humanos são enviados para o espaço em uma grande espaçonave - que mais parece um transatlântico - pequenos robôs chamados WALL-E ficam na Terra para fazer a limpeza. Sete séculos depois, a humanidade ainda não voltou para casa e de todos os robozinhos, apenas um sobrou. Esta é apenas a premissa do filme, que tem ação, romance e várias lições de moral, como é de costume em filmes da Pixar.

WALL-E (Ben Burtt) está sozinho na Terra e cumpre todo dia sua rotina. Ele é muito curioso e gosta de guardar para si alguns artigos humanos e de ver vídeos. Um dia, chega na Terra uma espaçonave trazendo um outro robô, de última geração. É E.V.A (Elissa Knight). A princípio, ela não é muito simpática. Qualquer ruído a faz atirar. E.V.A tem uma missão e não pode abandoná-la. WALL-E e ela se tornam amigos, mas assim que a diretriz de E.V.A é cumprida, a espaçonave volta para busca-la. WALL-E vai atrás da amiga na espaçonave dos humanos. Faz de tudo para ficar ao seu lado e acaba ajudando a despertar nos humanos uma nova consciência.

WALL-E é um filme em grande parte mudo. Ficamos sem diálogos por vários minutos. Por isso, pode ser considerado lento. Mas depois há diálogo e muita ação. Não posso ser imparcial porque a Pixar é um dos meus estúdios favoritos (mesmo pertencendo a Disney a gente ainda nota uma certa independência nas histórias). E não tem como não simpatizar com o WALL-E. O robozinho é muito fofo. É uma mistura do Johnny Five (de Short Circuit) com o E.T. (vai dizer que a voz não é parecida?). Em resumo: diversão garantida para as crianças e adultos. Para estes últimos ainda há um "puxão de orelha" básico, sobre a dependência das máquinas, falta de exercícios físicos e coisas afins... Muito legal! Nota: 8.

Melhor citação do filme: "Eu não quero sobreviver. Eu quero viver." (Captain - Jeff Garlin)

WALL-E (Idem) - 2008 - Gênero: Animação - Direção: Andrew Stanton // Vozes: Ben Burtt, Elissa Knight, Jeff Garlin, Fred Willard, John Ratzenberger, Kathy Najimy, Sigourney Weaver // Fonte da imagem: Google Images.

sábado, 21 de junho de 2008

O INCRÍVEL HULK (THE INCREDIBLE HULK):
Peço que os fãs de Ang Lee me desculpem. Também gosto do trabalho dele, mas este filme do Hulk é muito melhor. Quando fui ver a versão de Lee, em 2003, saí do cinema meio decepcionada e com saudades da série. Esta, sempre foi tosca (lembram do Lou Ferrigno todo pintado de verde?). Mas era mais legal!

Anos depois da série e do filme de Ang Lee, temos O Incrível Hulk como produção do novo estúdio Marvel, com direção de Louis Leterrier e roteiro com participação de Edwar Norton, entre outros.

Li alguns artigos que falavam da importância do ator para a elaboração deste filme. Se Norton realmente esteve tão envolvido, está de parabéns! O novo Hulk é de longe o melhor. É divertimento garantido, que mistura drama, tensão, aventura e romance na medida certa. Até a música tema da série (quando David Banner ia andando na estrada sozinho no fim do capítulo) está de volta. Outro ponto positivo é que Bruce Banner (Edward Norton) volta a ter aquelas características de rapaz sofredor que busca a cura para o seu mal.

O Incrível Hulk começa no Brasil. Na apresentação (com o nome dos atores, roteiristas, diretores etc) tem a explicação de como Banner fugiu. No Brasil, ele busca uma cura para sua "doença". Está a vários dias sem se transformar no monstro verde (que só começa a ser chamado de Hulk no meio do filme). Bruce está muito bem escondido na favela da Rocinha, trabalhando como anônimo. Mas o Exército americano, mais precisamente o general Thaddeus 'Thunderbolt' Ross (William Hurt), descobre o seu paradeiro e monta uma operação para busca-lo. O general é obcessivo com o monstro verde. Quer transformá-lo em uma arma de guerra e acredita que o "corpo" de Bruce pertence ao Exército. O general também é pai da amada de Bruce, a doutora Betty Ross (Liv Tyler).

Bruce consegue fugir da operação. Ele volta para os Estados Unidos escondido, porque precisa encontrar um cientista que prometeu ajudá-lo. Eles só se comunicavam via internet, mas vão se encontrar assim que Bruce tiver todos os dados sobre os estudos realizados sobre sua "condição de infectado". Betty acredita que Bruce precisa aprender a controlar o monstro, mas ele só quer se livrar do problema.

Claro que os planos de Bruce não vão se realizar assim tão fácil. Temos muita perseguição e porrada comendo, com várias aparições de Hulk (muito mais assustador!). Para piorar a situação, o Exército ainda cria um outro monstro como Hulk, para derrotá-lo. Tudo pela ambição do major Ross e do integrante de uma força especial, Emil Blonsky (Tim Roth) - o novo monstro em pessoa.

As coisas mais legais no filme, para mim, são a parte em que aparece o Brasil e a participação de um outro herói da Marvel (Tony Stark). Sobre a primeira, é muito legal assistir ao filme e reconhecer áreas da nossa cidade. E ainda tem a Lapa! Só em filme o Bruce Banner desceria a Rocinha e cairia na Lapa! Quanto ao Tony Stark, a aparição é rápida, mas vale a pena. Também destaco o próprio Edward Norton. Confesso que fiquei com o pé atrás quando soube que ele seria o Bruce/Hulk. Mas ele arrasou!
Nota: 8.

Melhor citação do filme: "Nós não perdemos ele. Eu o tinha na minha vista e alguma coisa nos acertou. Alguma coisa grande nos atacou. Ela jogou um caminhão como se fosse uma bola de beiseball." (Emil Blonsky, falando sobre Bruce - Tim Roth)

O INCRÍVEL HULK (The incredible Hulk) - 2008 - Gênero: Aventura - Direção: Louis Leterrier // Edward Norton, Liv Tyler, Tim Roth, William Hurt, Tim Blake Nelson, Ty Burrell // Fonte da imagem: Google Images.

sábado, 14 de junho de 2008

NOTÍCIAS DE UMA GUERRA PARTICULAR (IDEM):
Notícias de uma guerra particular é um documentário dirigido por uma pessoa que admiro muito: João Moreira Salles. Ele e a parceira, Kátia Lund, produziram um retrato sincero da sociedade carioca. Foi um material polêmico para a época em que foi lançado. Visto hoje, como eu vi pela primeira vez, já não choca tanto. Isto porque muito do que está ali a gente vê todos os dias nos jornais locais do Rio de Janeiro. Mesmo assim, Notícias de uma guerra particular não deve ser desvalorizado.

Na verdade, devemos pensar com ele. Naquela época, 1999, a violência era grande. Se ela era considerada grande naquele período, imagina agora. E outra coisa deve ser analisada: como a gente consegue conviver com tudo isso e fingir que está tudo bem, que nada acontece?

Os depoimentos do filme são muito sinceros. É como se todos os entrevistados estivessem querendo falar há muito tempo, mas não tinham uma oportunidade para desabafar. Kátia Lund e João Moreira Salles deram essa chance a eles.

E temos depoimentos de todos os lados. Dos moradores, que se dividem entre amar e odiar o poder do tráfico nas comunidades. Dos traficantes, que estão ali para matar e morrer mesmo, sem pensar. Dos policiais, que são os primeiros da linha de tiro, mas sabem que nada do que estão fazendo adianta. E das autoridades policiais, que entendem exatamente o seu papel: o de proteger as elites e acuar os mais pobres.

Assistindo o documentário, me bateu uma tristeza. Tristeza pela minha cidade, pelas pessoas que sofrem no morro e até mesmo pelos policiais e traficantes. Não vejo luz no fim do túnel. E o filme confirma isso. Não sem uma grande e profunda mudança na sociedade brasileira. E quando digo grande, estou falando no sentido de colossal mesmo. Porque mudar coisas como o "jeitinho brasileiro", a corrupção intrínseca na sociedade, a desvalorização da população pobre, a falta de estudos e as opções a isso, a alta natalidade brasileira em contraposição aos preceitos religiosos da igreja católica, que ainda é contra o uso de preservativos... Ok, estas últimas coisas não estão no filme. São viagens minhas. Mas aí é que está o melhor de Notícias de uma guerra particular. Ele faz pensar. Coisa que a gente tenta evitar o tempo inteiro. Nota: 9.

Melhor citação do filme: "É uma Polícia política. Esta é uma sociedade injusta. Nós estamos aqui para proteger esta sociedade injusta." (Hélio Luz, ex-chefe da Polícia Civil do Rio)

NOTÍCIAS DE UMA GUERRA PARTICULAR (Idem) - 1999 - Gênero: Documentário - Direção: Kátia Lund & João Moreira Salles // Nilton Cerqueira, Carlos Luis Gregório, Paulo Lins, Hélio Luz, Rodrigo Pimentel, Itamar Silva // Fonte da imagem: Google Images.
1408 (1408):
Sempre adorei um bom filme de terror e suspense. Desde meus 12 anos... Mas já vi tantos filmes deste tipo que hoje em dia, não é qualquer um que me faz ficar assustada. 1408 é um dos que não me deixou assim. Mas, ao mesmo tempo, eu gostei muito. Não deu para assustar, mas fiquei agoniada e tensa. Então, na minha concepção, isso quer dizer que o filme não é tão ruim.

1408 é baseado em um pequeno conto do mestre Stephen King. Mas, embora o autor seja excelente, muitos de seus textos não são tão bons quando passados para a película. Não é o caso aqui. Ainda mais com dois atores que admiro muito encabeçando o elenco.

O filme conta a história de Mike Enslin (Jonh Cusack), um escritor extremamente cínico e incrédulo que, após uma grande tragédia pessoal, tem como profissão visitar hotéis pelo país para desvendar os segredos fantasmagóricos de alguns quartos. Na maioria das vezes, Mike nunca encontra fantasmas, monstros ou poltergeists.

Um dia, ele recebe um cartão postal do Hotel Dolphin, em Nova York, com a frase "nunca se hospede no 1408". Obviamente, ele fica intrigado e vai pesquisar. Descobre a lenda em torno do quarto e resolve se hospedar por uma noite no local.

A princípio, Mike não consegue reserva-lo. E quando chega ao Dolphin, mesmo com reserva feita, o gerente, Gerald Olin (Samuel L. Jackson) tenta convencê-lo veementemente a não ficar com o quarto. Mas Mike é cético demais e acredita que tudo não passa de uma lenda para aumentar o número de hóspedes no hotel. Não tendo outro jeito, Olin dá a chave para Mike, que começa sua aventura. O que ele não sabe é que o quarto 1408 pode ser muito cruel com seus hóspedes. Cruel de verdade. Inclusive com os céticos. Nota: 8.

Melhor diálogo do filme:
- Lilly, você chamou a Polícia? (Mike Enslin - John Cusack)

- Chamei. Eles estão no 1408. O quarto está vazio. (Lily Enslin - Mary McCormack)

1408 (1408) - 2007 - Gênero: Terror - Direção: Mikael Håfström // John Cusack, Samuel L. Jackson, Tony Shalhoub, Mary McCormack, Jasmine Jessica Anthony // Fonte da imagem: Google Images.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

AS VIRGENS SUICIDAS (THE VIRGIN SUICIDES):
Sempre fui curiosa para assistir ao primeiro filme de Sofia Coppola como diretora (já vi o primeiro e único dela como atriz). Agora, completei o ciclo. As Virgens Suicidas é uma narrativa muito sensível sobre a vida de cinco irmãs criadas sobre a rigidez e a castração de pais super-protetores. A narração é feita por um dos meninos, agora adulto, que foi vizinho delas. Aliás, o filme inteiro mostra o fascínio de um grupo de rapazes pelas misteriosas e sofredoras meninas.

Logo no começo do filme, vimos a tentativa de uma delas de se matar. Cecilia (Hanna Hall) tem apenas 13 anos e já pensa em morrer. A família tenta levantar o moral da menina, permitindo que ela interaja com os vizinhos e pessoas de sua idade. Mas ela já "não pertence a este mundo". Não consegue se encaixar. E numa segunda tentativa, a caçula da família Lisbon consegue seu intento. O fato vira escândalo na cidadezinha onde moram.

Mas as desgraças não param por aí. Após o envolvimento de outra das irmãs, Lux (Kirsten Dunst) com um rapaz que a abandona depois da transa faz com que ela e as irmãs sejam literalmente encarceradas em casa. Elas saem da escola, não podem sair para nada. Claro que as meninas dão seu jeito. Mas vivem como prisioneiras da família que acha que as trancando, estão protegendo. A pergunta é: de quê?

Achei um filme bastante sensível, mas não tudo isso que as pessoas dizem. É bom, faz refletir. Mas tem lá seus defeitos. Por exemplo: no começo do filme não dá para perceber a rigidez da família. Cheguei a pensar que todos ali viviam muito bem e que Cecilia era a única desajustada. Do meio do filme em diante é que fui notar a infelicidade. Acho que mostrar bem a castração dos pais às meninas seria crucial. Mas realmente, não dá pra perceber. Somente a partir do episódio com Lux.

Sofia Coppola começa a mostrar neste filme suas orientações pop, tanto na música quanto na estética do filme. Depois, ela vai usar isso em outras de suas produções.
É um bom filme, mas como os outros dois dela, não achei tudo isso que me disseram. Mesmo assim, recomendo. Mas vão assistí-lo sem grandes expectativas. Nota: 7.

Melhor diálogo do filme:
- O que você está fazendo aqui, querida? Você não tem idade suficiente para saber como a vida pode ser ruim. (Dr. E.M. Horniker - Danny DeVitto)

- Obviamente, doutor, você nunca foi uma menina de 13 anos de idade. (Cecilia Lisbon - Hanna Hall).

AS VIRGENS SUICIDAS (The virgin suicides) - 1999 - Gênero: Drama - Direção: Sofia Coppola // James Woods, Kathleen Turner, Kirsten Dunst, Josh Hartnett, Danny DeVito, Hanna Hall // Fonte da imagem: Google images.

sábado, 7 de junho de 2008

SEX AND THE CITY, O FILME (SEX AND THE CITY):
Depois de muita confusão e muita discussão, finalmente saiu o filme de uma das séries mais legais que já foram feitas no mundo. Digo isso com bastante certeza, porque poucas retrataram tão bem o universo feminino. Claro que existem exageros e estereótipos. Mas no fundo, estamos todas lá... As fraquezas, os amores, as esperanças, as frustrações e até mesmo as futilidades.

Sex and The city, o filme traz de volta as quatro amigas apaixonadas por Nova York: Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), Samantha Jones (Kim Cattrall), Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) e Charlotte York (Kristin Davis). Cada vez mais unidas, agora elas estão também um pouco mais experientes. O filme se passa quatro anos depois do fim da série.

Cada uma delas está com a vida razoavelmente arranjada. Charlotte está casada e adotou uma linda filhinha chinesa. Samantha é relações públicas de seu namorado, Jarrod Smith (Jason Lewis) e eles estão juntos há cinco anos (um milagre, em se tratando de Samantha). Carrie finalmente namora Mr. Big (Chris Noth). Miranda está casada com Steve (David Eigenberg) e eles cuidam de seu filho de 5 anos no Brooklyn.
Mas existem algumas mudanças a caminho... Samantha está se segurando para não cair na tentação com seu novo vizinho. Miranda está em crise com seu casamento. Já Charlotte consegue engravidar. E Carrie, finalmente, está de casamento marcado com Mr Big.

Vou parar por aí para não estragar a surpresa para quem quer ver. Mas confesso que adorei o filme. Na verdade, chorei baldes durante a exibição. E já vi duas vezes. Coisa de maluco, né? Mas, para mim, o filme merece.

Já li algumas críticas negativas sobre Sex and the city, o filme. É natural. Este é um filme para mulheres. Claro que os homens podem ver, mas somente os sensíveis terão capacidade de compreender e gostar. Afinal de contas, somos retratadas ali. E nem todo homem consegue ou pode entender as mulheres. Mas, eu os entendo. Assim como eu não consigo aturar bobagens como Gladiador e 300, eles também não precisam gostar das aventuras de Carrie e suas amigas. Mas depois não reclamem que não nos compreendem... ;-)

Recomendo para as mulheres! Amei e chorei horrores! Fiquei com vontade de uma parte 2.Nota: 10.

Melhor citação do filme: "Os 20 são para se divertir. Os 30, para aprender lições. Aos 40, pagamos os drinques." (Carrie Bradshaw - Sarah Jessica Parker)

SEX AND THE CITY, O FILME (Sex and the city) - 2008 - Gênero: Drama - Direção: Michael Patrick King // Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Kristin Davis, Cynthia Nixon, Chris Noth, Jennifer Hudson, David Eigenberg, Evan Handler, Willie Garson, Mario Cantone, Jason Lewis // Fonte da imagem: Google Images.