domingo, 29 de abril de 2012

KUNG FU PANDA (IDEM):
Os filmes de artes marciais atraem multidões de fãs há muito tempo. Tiveram seu auge na época de Bruce Lee, mas continuam fazendo sucesso. Com Kung Fu Panda podemos dizer que este tipo de filme chegou a um nível nunca imaginado antes. O que será que Bruce Lee iria achar?

Acredito que ele ia gostar muito. Kung Fu Panda é uma animação muito divertida e, ao mesmo tempo, séria. Isto porque os ensinamentos de Kung Fu não são tratados como uma brincadeira. O treinamento é coisa séria.

O filme mostra a história do panda Po (voz de Jack Black e Lúcio Mauro Filho no Brasil). Ele trabalha com seu pai em um restaurante, vendendo macarrão e sopa, mas no fundo sonha em ser um grande lutador de Kung Fu. Po vive em um vale que tem a proteção de um grupo de mestres e discípulos desta arte marcial. Ele é fã dos chamados Cinco Furiosos: Garça (voz de David Cross), Louva-Deus (Seth Rogens), Tigresa (Angelina Jolie), Víbora (Lucy Liu) e Macaco (Jack Chan).

Um dia, o grande mestre Oogway (Randall Duk Kim) tem uma visão: Ele acredita que Tai Lung (Ian McShane), um ex-aluno que tornou-se um grande vilão, vai voltar para atacar o vale. Eles precisam encontrar o Dragão Guerreiro, o único capaz de derrotar a ameaça. Todos acreditam que um dos Cinco Furiosos serão escolhidos. Mas, advinhem quem é o Dragão Guerreiro? O panda Po, para desespero do mestre Shifu (Dustin Hoffman).

É uma animação muito legal! Em alguns momentos, tive a sensação de que estava assistindo a um filme de artes marciais de verdade. É uma produção ágil, às vezes até em excesso. Confesso que não consegui acompanhar muito as cenas de luta. Mas é assim que as crianças e adolescentes, o público da animação, lidam com as imagens hoje em dia.

Embora seja uma animação com um monte de animais fofinhos, Kung Fu Panda também é um filme sério. Hoje, é natural que as animações tenham uma “moral” no fim, bem diferente das antigas animações da Disney. Esta fala em acreditar em si mesmo, ter confiança para mudar seu destino. Ponto positivo. As cenas de luta são muito bem feitas. Com exageros aqui e ali, é um filme perfeito de artes marciais. Só que estrelado por um panda gordo e desajeitado. NOTA: 7.




Melhor diálogo do filme:
- Você não pode me derrotar! Você... Você é só um grande... gordo... panda! (Tai Lung - Ian McShane)

- Eu não sou um grande e gordo panda. Eu sou O grande e gordo panda! (Po - Jack Black)


KUNG FU PANDA (Idem) - 2008 - Gênero: Animação - Direção: Mark Osborne e John Stevenson /// Jack Black, David Cross, Seth Rogens, Angelina Jolie, Lucy Liu, Jack Chan, Randall Duk Kim, Ian McShane, Dustin Hoffman // Imagem: Google Images.

sábado, 28 de abril de 2012

HANCOCK (IDEM):
Os super-heróis povoam a nossa mente há gerações. A idéia de um ser humano com poderes fenomenais utilizando-os para fazer o bem é uma forma de escapar de nossas mazelas. Mas como seria se existisse mesmo um super-herói? É isto que Hancock se propõe a mostrar.

Em geral, os super-heróis são politicamente corretos. Não é o caso de John Hancock (Will Smith). Ele vive bêbado, apronta mil confusões, quebra tudo o que vê pela frente quando tenta ajudar as pessoas e é um verdadeiro idiota. Todo mundo o odeia e ele parece não estar nem aí para isso. Mas só parece. No fundo, ele é um solitário e se sente como se estivesse faltando um pedaço.

A vida de Hancok começa a mudar quando ele conhece Ray (Jason Bateman). Ele é relações públicas e é salvo de um acidente com trem pelo próprio Hancock. Para mostrar sua gratidão, Ray se oferece para mudar a imagem do herói perante a sociedade. O trabalho é difícil, mas ele garante que não é impossível. Assim, Hancock começa a mudar seu estilo e se torna um super-herói de verdade.

O filme é bem divertido. É uma verdadeira história de super-herói. A escolha de Will Smith para o papel de Hancock é a mais acertada. Afinal, ele já interpretou tantos heróis no cinema... Só faltava um de verdade.

Como todo filme de herói, há muita ação, aventura, explosões e tiroteios. Não tem como ser diferente. Mas o legal aqui é que não há um arquiinimigo com um plano mirabolante na cabeça. Há apenas os conflitos internos de Hancock, o seu passado batendo à sua porta e os bandidos comuns de uma cidade.A única crítica que faço é que o filme se perde, próximo ao seu final, com uma baboseira romântica. Digo baboseira pq, sinceramente, não faria muita falta se ela não estivesse lá.

Gostei bastante do filme. Sou fã do Will Smith e vejo tudo o que ele faz. Faltava esse. Não é o filme da minha vida, mas me diverti assistindo. NOTA: 7.


Melhor diálogo do filme:
- Você permite que eu toque seu corpo? (Hancock - Will Smith)

- Sim! (Vítima)

- Não é sexual. Não que você não seja uma mulher atraente. Talvez, em outra ocasião...

- Me tira daqui!!! (Vítima)

HANCOCK (Idem) - 2008 - Gênero: Ação - Direção: Peter Berg /// Will Smith, Jason Bateman, Charlize Theron // Imagem: Google Images.