segunda-feira, 30 de agosto de 2004

TODAS AS GAROTAS DO PRESIDENTE (DICK):
Olha, esse aqui é completamente dispensável... Façam um favor a si mesmos e não vejam nunca esse filme. É uma baboseira tão grande... Uma mistura de Forest Gump com As Patricinhas de Beverly Hills. Eu só vi porque acompanho a carreira de Kirsten Dunst desde que a vi pela primeira vez, em Entrevista com o Vampiro. É uma mania sem explicação.
Duas adolescentes, Arlene Lorenzo (Michelle Williams) e Betsy Jobs (Kirsten Dunst), acabam trabalhando para o presidente americano Richard Nixon (DanHedaya). Elas levam o cachorro para passear. As meninas acabam se envolvendo em várias decisões do presidente e aonda tem contato com os segredos que Nixon guarda. Até sobre o escândalo de Watergate.
Na boa, não vou ficar gastando texto com esse filme. É muito ruim. Não merece ser assistido. A única coisa boa é a trilha sonora. Por isso dei uma nota razoável. Nota: 5.
Melhor diálogo do filme: "Como esss pessoas ousam nos tratar como adolescentes estúpidas?" (Arlene Lorenzo - Michelle Williams)
"Nós somos adolescentes estúpidas!" (Betsy Jobs - Kirsten Dunst)
TODAS AS GAROTAS DO PRESIDENTE (Dick) - 1999 - Gênero: Comédia - Direção: Andrew Fleming // Kirsten Dunst, Michelle Williams, Dan Hedaya, Will Ferrell, Bruce McCulloch, Teri Garr.
GLITTER - O BRILHO DE UMA ESTRELA (GLITTER):
Mesmo sabendo o que esperar de um filme desses, resolvi assistir. Claro que a história seria aquela coisa de sempre: moça inocente, com talento para música, consegue crescer na carreira e tem alguns problemas para resolver durante sua luta. Este não é diferente. Mas tem uma coisinha que o diferencia dos filmes normais do gênero. Mas infelizmente eu não poderei contar, porque faz parte do fim do filme. Mas é a coisa mais legal do filme! Foi uma surpresa pra mim... Mariah Carey é a estrela do filme. Ela faz Billie Frank, uma moça criada sem os pais, que tem o dom de cantar. Ela é descoberta por um Dj, Julian Dice (Max Beesley) - extremamente gato, aliás - e tem sua carreira deslanchada. Billie e Julian tem um caso amoroso (Dã!), mas começam a brigar a partir do momento em que a moça vai ficando famosa. Que óbvio!
Correndo o risco de virar chacota entre os admiradores de cinema, confesso que mesmo com todo o óbvio da história, com os personagens caricatos e a interpretação mais do que sofrível da Mariah, não posso dizer que não gostei do filme. Tudo por causa do final. Me surpreendeu de verdade. Ponto positivo pra ele! E acho que para a Mariah Carey também, por ter topado fazer um filme comum, mas diferente.
Mas não posso dizer que recomendo. Eu viveria normalmente sem tê-lo visto. E acho que todo mundo também pode viver sem ele. Glitter é apenas para aqueles que não ligam de assistir porcaria. Nota: 5 (por causa do final).
Melhor diálogo do filme: "Nós nos perguntamos: Ela é negra? Ela é branca? Nós não ligamos. Ela é exótica. Eu quero ver mais dos seus seios." (Diretor do clip)
GLITTER - O BRILHO DE UMA ESTRELA (Glitter) - 2001 - Gênero: Drama - Direção: Vondie Curtis-Hall // Mariah Carey, Max Beesley, Da Brat, Tia Texada, Valarie Pettiford.

segunda-feira, 16 de agosto de 2004

OU TUDO OU NADA (THE FULL MONTY):
Esta foi a segunda vez que assisti a este filme. Da primeira, eu ainda estava fazendo faculdade e meu dia estava sendo um daqueles... Lembro que foi uma vez em que choveu muito aqui no Rio e a cidade, "pra variar", ficou toda inundada... Levei umas 3 horas para chegar na faculdade, o ônibus quebrou, perdi um monte de aulas e nem tinha clima para assistir as outras. Estava muito estressada. Daí, uma amiga e eu decidimos relaxar no cinema.
E vimos Ou tudo ou nada. Este foi mais um daqueles filmes que se tornam gratas supresas. Eu me diverti muito com a história. Ele tem um pouco de tudo: drama, comédia, realidade... E a trilha sonora? Uma das mais legais que eu já ouvi. Claro que comprei o cd, né? ;-)
O filme mostra a história de 6 homens desempregados, que precisam fazer algo para se virar. Eles vivem em uma cidade conhecida como "Cidade do Aço" e trabalhavam na indústria local. Até que esta fábrica fechou, deixando todos na miséria.
Gaz (Robert Carlyle) teme não poder mais ver seu filho Nathan (Wiliiam Snape), por causa da pensão. Daí, tem a idéia de formar um grupo de strippers diferente. O "time" não é formado por garotões sarados. Eles são homens comuns, mas que também precisam de dinheiro para sobreviver. O diferencial do grupo é que em sua apresentação, eles tirarão toda a roupa.
A parte dos ensaios do grupo e como alguns precisam fazer para esconder seu "trabalho" da família, traz as situações mais engraçadas. Gostei muito do que vi. Considero este um filme "alternativo" que deu muito certo, independente de Hollywood.
Posso dizer, por experiência própria, que ele serve para acalmar aqueles dias mais estressantes... :-) Nota: 8.
Melhor diálogo do filme: "O seu pai sempre tira a roupa na sua frente?" (Policial)
"Só quando está ensaiando." (Nathan - William Snape)
OU TUDO OU NADA (The full monty) - 1997 - Gênero: Comédia - Direção: Peter Cattaneo // Robert Carlyle, Mark Addy, William Snape, Steve Huison, Tom Wilkinson, Paul Barber.
O SENHOR DOS ANÉIS - O RETORNO DO REI (THE LORD OF THE RINGS - THE RETURN OF THE KING):
Peço licença para mais uma vez ser parcial... Não tem como falar desse filme de outra maneira. Minha empolgação por ele é imensa. Eu adoooooro a trilogia, e esta parte em especial. Enfrentei uma maratona para assisti-la quando passou no cinema. Cheguei tarde em casa, mas valeu muito a pena. Foi um dia e um momento especial...
Lembro que estava muito nervosa no dia. Eu, como fã, esperava por isso ansiosamente há um ano (na verdade 3!). Mas ao mesmo tempo, saber que no ano que vem não haverá mais esta expectativa, me deixa(va) triste... Entrei na sala do cinema com o coração acelerado. Eu e todos os outros espectadores malucos, que só iriam sair da sessão lá pela meia-noite! Quando o filme começou, senti um frio na barriga! Era o nervosismo...
Mas toda essa tensão, ansiedade e espera valeu a pena. Ao meu ver (e de todos - sem exceção - que saíram da minh sessão) o filme foi tudo e mais um pouco do que eu esperava. Posso dizer com absoluta certeza que este é o meu filme favorito da trilogia. Eu gritei, eu chorei, eu pulei, eu fiquei nervosa, eu aplaudi... Lindo! Lindo! Lindo!!!!! :-)
O filme começa com uma surpresa, que eu não vou revelar porque este não é meu objetivo aqui. Eu detesto que estraguem as surpresas para mim, então também não o farei para os outros. Comentarei só o essencial...
Frodo (Elijah Wood) e Sam (Sean Astin) continuam a caminho da "Montanha da Perdição", em Mordor, para dar um fim no anel. Gollum (Andy Serkis) é o guia deles. Frodo está mais dominado ainda pelo anel. Já Sam vive desconfiando dos planos de Gollum.
Enquanto isso, a outra parte da "irmandade" está metida em mais preparativos para outra guerra. Eles começam o filme encontrando Merry (Dominic Monahan) e Pippin (Billy Boyd) em Isengard, onde, junto com os Ents, causaram um "pequeno estrago" na Torre Branca de Saruman (Christopher Lee, que não aparece no filme).
Pippin encontra o palantír, aquela "bola de cristal" negra, por onde Sauron dava ordens à Saruman. Sempre atrapalhado, ele acaba mexendo onde não deve e fazendo Sauron acreditar que ele tem o anel. Para protegê-lo, Gandalf (Ian McKellen) o leva até Gondor, cidade governada por Denethor (John nNoble), pai de Boromir (Sean Bean).
Merry, Legolas (Orlando Bloom), Gimli (John Rhys-Davies) e Aragorn (Viggo Mortensen) ficam em Rohan. Mas logo terão que partir, pois o inimigo atacará Gondor e os Homens terão de se unir em sua defesa.
Já fiz um resumo e não contarei mais nada... Vejam o filme, quem gosta do estilo. Eu amei! As cenas que mais gostei foram a que ilustra o meu diálogo preferido do filme (essa eu não me aguentei e puxei a salva de palmas sozinha! Pode ser "licença poética", mas ficou maneiro); e a que o Pippin canta uma música muito triste nos salões de Denethor, enquanto os cavaleiros de Gondor vão em direção à morte. Essa daí eu comecei a chorar! Teve umas com o Frodo também, mas se eu contar estraga tudo pra quem não viu ou não leu a trilogia.
Agora, voltando do passado... Acho que este fechou com chave de ouro o trabalho. Tudo bem que Peter Jackson usou muitas dessas "licenças poéticas" que mencionei acima (agora que estou lendo os livros entendi algumas revoltas), mas acho que ele fez o melhor que pode. O filme é tecnicamente perfeito em quase tudo. Sem "nacionalismos extremados", achei quase todos os Oscars que o filme ganhou merecidos. Só teve um que eu não concordei: melhor edição. Ela não tinha nada de diferente. Neste caso, concordo que a edição de Cidade de Deus é trilhões de vezes melhor. Embora eu ame este filme nacional, eu acho que O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei mereceu ser consagrado. Nota: 10. Melhor diálogo do filme: "Seu tolo! Nenhum homem pode me matar. Morra agora!" (Witch King - Lawrence Makoare)"Eu não sou homem." (Eowyn - Miranda Otto) *CLAP! CLAP! CLAP!*O SENHOR DOS ANÉIS - O RETORNO DO REI (The Lord of the rings - The return of the king) - 2003 - Gênero: Aventura - Direção: Peter Jackson // Elijah Wood, Sean Astin, Billy Boyd, Dominic Monahan, Sean Bean, Orlando Bloom, Ian McKellen, John Rhys-Davies, Viggo Mortensen, Bernard Hill, Andy Serkis, Lawrence Makoare, Miranda Otto, John Noble, Sean Bean.

domingo, 15 de agosto de 2004

O MÁGICO DE OZ (THE WIZARD OF OZ):
Nossa! Falar de O Mágico de Oz é voltar à infância. Este foi um dos filmes que me marcaram na época, por ter uma temática voltada para as crianças, misturada com todas as cores, o sonho e a fantasia. Sou suspeita para falar desse filme. Suspeita porque não dá para ser imparcial. Mas vamos lá... Será que consigo me conter?
O Mágico de Oz já teve várias versões para cinema, TV, patinação no gelo etc. Até uma versão "tupiniquim", com Os Trapalhões aconteceu. Mas o musical com Judy Garland é imbatível para mim. Quando assisti pela primeira vez, eu lembro de ter chorado. Passou na Globo à noite, na época em que ainda podíamos ver muitos filmes bons na programação da emissora.
Dorothy Gale (Judy Garland) mora em uma fazenda no Kansas com seus tios, os empregados deles e o seu cachorro, o Totó. A menina é extremamente sonhadora. Vive fantasiando. A Srta. Gulch (Margaret Hamilton), uma vizinha chatíssima, vive implicando com Dorothy e seu cachorrinho. Um dia, após Totó tê-la mordido, a tal vizinha leva o bichinho para o canil. Dorothy fica muito triste e foge, tentando encontra-lo. Totó também foge do cesto da bicicleta da tal chata. Ambos, na fuga, encontram com um mágico farsante, o Professor Marvel (Frank Morgan). Ele convence Dorothy a voltar para casa. No meio do caminho da menina está um terrível furacão.
Dorothy chega em casa, não encontra ninguém e fica à mercê da tempestade. Sua casa é levada pelo furacão até um lugar colorido, cheio de criaturas mágicas e aventuras que a menina sequer poderia esperar. A casa de Dorothy cai bem em cima de uma bruxa malvada, matando-a. Sua irmã, a Bruxa do Oeste (Margaret Hamilton) quer acabar com Dorothy. Mas Glenda, a Bruxa Boa do Norte (Billie Burke), salva a menina e a deixa protegida graças ao sapato de esmeraldas da bruxa que morreu. A Bruxa do Oeste fará de tudo para recuperar o objeto.
Mas Dorothy sente falta de sua casa e quer voltar. Glenda diz que ela precisa falar com o Mágico de OZ (Frank Morgan), na Cidade das Esmeraldas. Só ele poderá levar a menina de volta. Ela e Totó partem na busca do mágico pela estrada de tijolos amarelos. No caminho, eles encontram, além de muitas aventuras, um Espantalho (Ray Bolger) que deseja um cérebro; um Homem de lata (Jack Haley) que quer um coração; e um Leão (Bert Lahr), que precisa de coragem. A amizade entre eles se forma instantaneamente e todos vão para a tal cidade em busca de seus sonhos.
O filme é um dos marcos na história do cinema sem dúvida. Referência ainda atual para algumas produções. Quando eu assisti pela primeira vez, o que mais me chamou a atenção foram as cores que surgiam na viagem de Dorothy. Sua vida no Kansas era marcada pelo preto e branco. Já o mundo de OZ, é todo colorido magicamente. A trilha é inesquecível também. Uma produção digna de vários prêmios.
A história é interessante também por ter um lado real. Eu explico. Os personagens que aparecem no sonho da Dorothy, as bruxas, o mágico, seus companheiros de viagem, são todos pessoas de seu convívio. Quem nunca sonhou na vida com conhecidos em personalidades e funções diferentes daquelas da vida real? Bom, eu já sonhei assim...
Por mais que você se sinta meio "passado" para um musical infantil, eu recomendo que assista se ainda não viu. Você pode ter contato com seu lado criança novamente. E além disso, um clássico não tem idade. Você tem que ver e ponto final.
Nota: 10.
Melhor diálogo do filme: "Você, meu amigo galvanizado... Você quer um coração. Você não sabe o quanto tem sorte de não ter um. Os corações não serão práticos enquanto não forem inquebráveis." (Mágico de Oz - Frank Morgan)
"Mesmo assim eu ainda quero um." (Homem de lata - Jack Haley)
O MÁGICO DE OZ (The Wizard of Oz) - 1939 - Gênero: Musical - Direção: Victor Fleming // Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger, Bert Lahr, Jack Haley, Billie Burke, Margaret Hamilton, Charley Grapewin, Clara Blandick.
OS SAFADOS (DIRTY ROTTEN SCOUNDRELS):
Esta é a segunda vez que assisto a este filme. Mas da primeira vez não vi tudo. Peguei o meio do filme, perdi o começo e não quis assistir ao final. Prometi que veria de uma próxima vez porque gosto muito dos atores principais: Michael Caine e Steve Martin. Aqui, os dois entraram em uma sintonia perfeita, que nos faz rir muito, tanto nos momentos de comédia de sutileza, quanto nos mais escrachados.
Os Safados é a história de dois vigaristas que vivem sua vida mansa aplicando golpes em mulheres ricas e ingênuas. Lawrence Jamieson (Michael Caine) é um europeu sofisticado, que atrai as suas vítimas com charme, elegância e educação. Já Freddie Benson (Steve Martin) é o "malandro americano", sem qualquer tipo de sofisticação.
Os dois começam a "trabalhar" na mesma cidade e acabam se atrapalhando. Lawrence quer Freddie fora de sua área de atuação. Mas este não quer ir embora enquanto não aprender algumas regras de etiqueta para lidar com as mulheres. Lawrence ensina à Freddie o que sabe e o usa em alguns dos seus golpes.
Após o treinamento, os dois brigam e decidem que quem conquistar uma milhonária primeiro ganhará o direito de ficar na cidade. A escolhida é Janet Colgate (Glenny Headly), uma moça inocente que ficou rica vencendo um concurso.
A partir daí o filme fica mais e mais engraçado. Os dois armam as maiores confusões para conquistar o coração da moça. É bem legal. Um humor refinado. Eu adorei e recomendo. Ainda mais com o "twist in the end".
Nota: 7.
Melhor diálogo do filme: "Você já teve algum pensamento que se originou acima da cintura?" (Lawrence - Michael Caine)
OS SAFADOS (Dirty Rotten Scoundrels) - 1988 - Gênero: Comédia - Direção: Frank Oz // Steve Martin, Michael Caine, Glenne Headly, Anton Rogers, Barbara Harris, Ian McDiarmid.