domingo, 15 de agosto de 2004

O MÁGICO DE OZ (THE WIZARD OF OZ):
Nossa! Falar de O Mágico de Oz é voltar à infância. Este foi um dos filmes que me marcaram na época, por ter uma temática voltada para as crianças, misturada com todas as cores, o sonho e a fantasia. Sou suspeita para falar desse filme. Suspeita porque não dá para ser imparcial. Mas vamos lá... Será que consigo me conter?
O Mágico de Oz já teve várias versões para cinema, TV, patinação no gelo etc. Até uma versão "tupiniquim", com Os Trapalhões aconteceu. Mas o musical com Judy Garland é imbatível para mim. Quando assisti pela primeira vez, eu lembro de ter chorado. Passou na Globo à noite, na época em que ainda podíamos ver muitos filmes bons na programação da emissora.
Dorothy Gale (Judy Garland) mora em uma fazenda no Kansas com seus tios, os empregados deles e o seu cachorro, o Totó. A menina é extremamente sonhadora. Vive fantasiando. A Srta. Gulch (Margaret Hamilton), uma vizinha chatíssima, vive implicando com Dorothy e seu cachorrinho. Um dia, após Totó tê-la mordido, a tal vizinha leva o bichinho para o canil. Dorothy fica muito triste e foge, tentando encontra-lo. Totó também foge do cesto da bicicleta da tal chata. Ambos, na fuga, encontram com um mágico farsante, o Professor Marvel (Frank Morgan). Ele convence Dorothy a voltar para casa. No meio do caminho da menina está um terrível furacão.
Dorothy chega em casa, não encontra ninguém e fica à mercê da tempestade. Sua casa é levada pelo furacão até um lugar colorido, cheio de criaturas mágicas e aventuras que a menina sequer poderia esperar. A casa de Dorothy cai bem em cima de uma bruxa malvada, matando-a. Sua irmã, a Bruxa do Oeste (Margaret Hamilton) quer acabar com Dorothy. Mas Glenda, a Bruxa Boa do Norte (Billie Burke), salva a menina e a deixa protegida graças ao sapato de esmeraldas da bruxa que morreu. A Bruxa do Oeste fará de tudo para recuperar o objeto.
Mas Dorothy sente falta de sua casa e quer voltar. Glenda diz que ela precisa falar com o Mágico de OZ (Frank Morgan), na Cidade das Esmeraldas. Só ele poderá levar a menina de volta. Ela e Totó partem na busca do mágico pela estrada de tijolos amarelos. No caminho, eles encontram, além de muitas aventuras, um Espantalho (Ray Bolger) que deseja um cérebro; um Homem de lata (Jack Haley) que quer um coração; e um Leão (Bert Lahr), que precisa de coragem. A amizade entre eles se forma instantaneamente e todos vão para a tal cidade em busca de seus sonhos.
O filme é um dos marcos na história do cinema sem dúvida. Referência ainda atual para algumas produções. Quando eu assisti pela primeira vez, o que mais me chamou a atenção foram as cores que surgiam na viagem de Dorothy. Sua vida no Kansas era marcada pelo preto e branco. Já o mundo de OZ, é todo colorido magicamente. A trilha é inesquecível também. Uma produção digna de vários prêmios.
A história é interessante também por ter um lado real. Eu explico. Os personagens que aparecem no sonho da Dorothy, as bruxas, o mágico, seus companheiros de viagem, são todos pessoas de seu convívio. Quem nunca sonhou na vida com conhecidos em personalidades e funções diferentes daquelas da vida real? Bom, eu já sonhei assim...
Por mais que você se sinta meio "passado" para um musical infantil, eu recomendo que assista se ainda não viu. Você pode ter contato com seu lado criança novamente. E além disso, um clássico não tem idade. Você tem que ver e ponto final.
Nota: 10.
Melhor diálogo do filme: "Você, meu amigo galvanizado... Você quer um coração. Você não sabe o quanto tem sorte de não ter um. Os corações não serão práticos enquanto não forem inquebráveis." (Mágico de Oz - Frank Morgan)
"Mesmo assim eu ainda quero um." (Homem de lata - Jack Haley)
O MÁGICO DE OZ (The Wizard of Oz) - 1939 - Gênero: Musical - Direção: Victor Fleming // Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger, Bert Lahr, Jack Haley, Billie Burke, Margaret Hamilton, Charley Grapewin, Clara Blandick.

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