sexta-feira, 30 de janeiro de 2004


DOCE NOVEMBRO (SWEET NOVEMBER):
Nelson Moss (Keanu Reeves) é o famoso workaholic em pessoa. O cara vive para seu trabalho 24h. Ele trabalha no setor de criação de uma agência de publicidade e ganha "rios" de dinheiro. Em geral, não tem tempo para nada e nem para ninguém. Amigos? Só os do trabalho mesmo. Até que ele encontra Sara.
Ao contrário de Nelson, Sara gosta de curtir cada momento da vida. Eles se conhecem em uma prova para renovar a carteira de habilitação. Sara logo percebe que ele precisa de ajuda. Daí resolve fazer-lhe uma proposta: que eles dividam o apartamento dela por um mês. E durante este tempo, Nelson deverá relaxar. A princípio ele a acha maluca. Mas acaba cedendo aos encantos da moça. o que ele não sabe é que, embora Sara goste de ajudar as pessoas, ela guarda segredos e não quer ser ajudada.
Fiquei surpresa com o filme. Em geral, os filmes de amor - principalmente os água-com-açúcar - não andam fazendo minha cabeça. Não andam me convencendo muito. O mais estranho é que os filmes deste tipo, com finais infelizes são os que eu ando apreciando.
Mesmo com a interpretação à la "Mr. Anderson", Keanu Reeves está bem. Acho que foi até importante ser assim. Afinal, Nelson é uma pessoa fria, calculista, sem sentimentos, que só pensa em dinheiro, no início do filme. Depois tudo muda. Charlize Theron (que eu sempre confundo com a Ashley Judd) também está desempenhando bem o seu papel. O que mais gostei no filme foi a cena final. Confesso que chorei.
Com certeza não é um filme que vai agradar a todos mas eu gostei. Nota: 6.
Melhor diálogo do filme: "Por que um mês?" (Nelson Moss - Keanu Reeves)

"Porque é longo o suficiente para significar alguma coisa e curto o suficiente para evitar problemas." (Sara - Charlize Theron)
DOCE NOVEMBRO (Sweet november) - 2001 - Gênero: Romance - Direção: Pat O'Connor// Keanu Reeves, Charlize Theron, Jason Isaacs, Greg Germann.
DVD
UM GRANDE GAROTO (ABOUT A BOY):

Convenhamos... Hugh Grant pode ser um conhecido ator inglês, mas isto não é garantia de talento. Na verdade, não gosto muito dele. Parece interpretar a mesma coisa sempre... Não vejo graça. Mas tem gente que gosta. As únicas vezes em que vi Hugh fazendo algo diferente do normal em sua carreira foi em Diário de Bridget Jones e neste filme. Dá para engoli-lo...
Um grande garoto foi baseado no livro de Nick Hornby, autor atualmente badalado no meio pop-alternativo. Além deste, Hornby também escreveu o livro "Alta Fidelidade", que deu origem ao filme com John Cusack.
Em Um grande garoto temos dois protagonistas: Will (Hugh Grant) e Marcus (Nicholas Hoult). Will está na casa dos 30 anos, solteiro e não tem um emprego fixo, embora seja rico. Sua fortuna veio de uma famosa canção de natal que seu pai escreveu, e que até hoje rende lucros. Will vive sozinho, assiste muita TV e não quer se comprometer com ninguém. Quando ele percebe que seus amigos estão se casando e tendo filhos, ele resolve freqüentar encontros de mães solteiras. Num destes encontros, ele conhece Christine (Sharon Small), amiga de Fiona (Toni Collette). Esta é mãe de Marcus. Enquanto Will ainda se comporta como uma criança, Marcus, de apenas 12 anos, tem que ser o adulto da família. Sua mãe vive tendo crises de depressão e ele tenta conviver com isso. A história desenvolve-se conforme a amizade de Will e Marcus. Enquanto um cresce, o outro aprende a ser mais relaxado. Um vai ensinando o outro a viver.
Gostei, mas não acho o roteiro tão original. Alguns filmes já foram feitos com adultos com mentalidade de criança e crianças com mentalidade de adulto. O mais recente é Grande menina, pequena mulher.
Pelo menos o Hugh Grant está diferente no papel de Will. Já é uma coisa boa.
Os extras do DVd são legais também. Principalmente os clips musicais. Nota: 6.
Melhor diálogo do filme: "Você vai acabar sozinho e sem filhos!" (Christine - Sharon Small)

"Vamos torcer pra isso!" (Will - Hugh Grant)
UM GRANDE GAROTO (About a boy) - 2002 - Gênero: Drama - Direção: Chris & Paul Weitz// Hugh Grant, Toni Collette, Nicholas Hoult, Rachel Weisz, Sharon Small.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2004

DVD

ESTRADA PARA A PERDIÇÃO (ROAD TO PERDITION):
Chicago, Época da Depressão. Michael Sullivan (Tom Hanks) é um homem respeitável, casado e com dois filhos, a quem ele é muito dedicado. Trabalha para John Rooney (Paul Newman), um homem que sabe ser agradável com os que estão ao seu lado, e perigoso para aqueles que não estão. Michael e sua família freqüenta as festas na casa do Sr. Rooney e este os trata como parentes de verdade. Tudo vai bem, até que Michael Jr. (Tyler Hoechlin), um menino muito curioso, resolve pesquisar mais sobre a profissão do pai. Ele se esconde no carro e o acompanha num serviço noturno. É aí que descobre que seu pai é um assassino profissional. E o problema não pára por aí: a família Rooney descobre que Michael Jr. sabe de tudo.
Enquanto tenta "digerir" o que descobriu sobre seu pai, este tenta se desculpar perante a família Rooney. Os ânimos se acalmam por um tempo, até que a família Sullivan é assassinada, por ordens de John Rooney. Michael e Michael Jr. são os únicos que conseguem sobreviver à chacina. Eles fogem, tentando ao mesmo tempo se esconder e se vingar.
Gostei muito deste filme, que nasceu de uma HQ com o mesmo nome. O clima de "filme noir", o drama estilo Poderoso Chefão... Fora os temas em questão: amor de pai e filho; lealdade... Tudo muito bem dirigido e com boas atuações. Tom Hanks está cada vez melhor, digam o que disserem dele. Estou admirada com a versatilidade deste ator, que começou fazendo comédias "bobas" (eu gosto de muitas delas) e hoje em dia tem no curriculum ótimos filmes de gêneros diferentes, como Philadelfia, Forrest Gump, Náufrago, e Prenda-me se for capaz. Outro que, mesmo ao lado de gente tão experiente, acabou não se intimidando foi o garoto Tyler Hoechlin, que faz o filho mais velho de Tom Hanks, Michael Jr. O garoto tem futuro.
Enfim, é um bom filme para aqueles que gostam do estilo. Todos os elementos do gênero noir estão ali presentes. Talvez alguns não vão gostar pois não é daqueles gêneros de fácil aceitação. Mas para quem é fã, é um bom filme. Fiquei curiosa para ler a HQ.
Fico feliz que Hollywood resgate de vez em quando alguns gêneros "esquecidos", como o que aconteceu com os musicais, nos últimos anos. É muito bom ver que o que é bom, retorna. :-) Nota: 7.
Melhor cita??o do filme: "Eu percebi então que o único medo do meu pai era que o seu filho seguisse pelo mesmo caminho. E esta foi a última vez que eu segurei uma arma." (Michael Sullivan, Jr - Tyler Hoechlin)
ESTRADA PARA A PERDIÇÃO (Road to perdition) - 2002 - G?nero: Drama - Dire??o: Sam Mendes // Tom Hanks, Tyler Hoechlin, Paul Newman, Jude Law.
A MÁQUINA DO TEMPO (THE TIME MACHINE):

O que você faria se tivesse uma máquina do tempo em suas mãos? Muita gente já imaginou isto. Muitos filmes foram feitos sobre o assunto. Muita coisa já foi escrita. A Máquina do Tempo é baseado no livro homônimo de H. G. Wells. Esta não é a primeira versão do livro para o cinema. Mas a grande diferença aqui é a direção, que ficou à cargo do bisneto do autor.
Em entrevista sobre o filme, o diretor Simon Wells, disse que a pressão foi grande. E que tem certeza de que o trabalho ficou muito bom, já que ele está intimanmente ligado à história. Simon cresceu ouvindo a história que seu parente ilustre escreveu.
Infelizmente, terei que discordar de Simon. Eu nunca li a história escrita por seu bisavô, o que faria sem problema algum. Gosto muito de histórias de ficção. Mas não fiquei muito satisfeita com esta versão cinematográfica.
A história começa bem: Alexander Hartdegen (Guy Pearce) é um cientista "desligado", que estuda o comportamento do tempo e é muito interessado pela vida moderna. Apaixonado por Emma (Sienna Guillory), decide pedir sua mão em casamento. Mas uma tragédia acontece e Emma morre. Inconformado, Alexander mergulha mais ainda em seus estudos e inventa uma máquina do tempo. Com ela, Alexander quer salvar a vida de sua amada.
Até aí tudo bem. Diria até que o filme é bem legal quando mostra a dor de Alexander e seu amor pela namorada. Mas em um acidente em uma de suas viagens, Alexander vai parar à 800.000 anos no futuro, numa época muito estranha, com tribos humanas se degladiando: O povo que vive na superfície e os que vivem embaixo da terra. E é exatamente nesta parte que eu acho que o filme degringola. Esta parte se torna muito chata. Longa demais... E os atores não estão bem. Nem Jeromy Irons, que considero um ator muito bom, consegue escapar. Aliás, o que anda acontecendo com ele, hein?
Talvez o problema seja do conto. Eu não sei bem. Mas do meio em diante o filme se torna tão chato que não me espantaria se a maioria das pessoas desistissem de vê-lo.
Sinceramente, não recomendo. Acho que nem os fãs de ficção, como eu, irão gostar. Nota: 5.
Melhor citação do filme: "Nós todos temos nossas máquinas do tempo. Algumas nos levam ao passado. Elas são chamadas de memórias. Algumas nos levam ao futuro. Elas são chamadas sonhos." (Über-Morlock - Jeremy Iron)
A MÁQUINA DO TEMPO (THE TIME MACHINE) - 2002 - Gênero: Ficção - Direção: Simon Welles // Guy Pearce, Mark Addy, Phyllida Law, Sienna Guillory, Max Baker, Samantha Mumba.

sábado, 3 de janeiro de 2004


ECOS DO AL?M (STIR OF ECHOES):
Tom Witzky (Kevin Bacon) ? um homem comum. Mora em Chicago com sua mulher e o filho. Sempre sai com seus amigos; trabalha muito. Embora sua rela??o com a fam?lia seja boa, ele n?o ? feliz. Tom sonhou outro tipo de vida para si. N?o queria ser apenas mais um, igual a todo mundo.
Como diz o ditado: "Cuidado com o que voc? deseja, pois seu desejo pode se realizar". ? exatamente isso que acontece com Tom. S? que n?o da forma como ele queria. Durante uma demonstra??o de hipnose, feita por sua cunhada Lisa (Illeana Douglas), Tom - mesmo sem acreditar nestas coisas - ? usado como cobaia. No fim da sess?o, antes de acord?-lo do transe, sua cunhada deixa como "mensagem" para que ele mantenha sua mente aberta. ? a partir deste momento que as coisas mudam para Tom.
No mesmo dia, ao voltar para casa, ele come?a a ver imagens de um fantasma. ? uma garota que parece pedir ajuda. Tamb?m v? cenas de um assassinato. Seu filho j? fazia contato com a mesma garota-fantasma. Enquanto o menino leva tudo com naturalidade, Tom se revolta e fica obcecado para descobrir a hist?ria da menina morta. Enquanto sua uni?o com o filho vai se tornando cada vez mais forte, por terem isso em comum, Maggy (Kathryn Erbe), sua mulher, se sente afastada dos dois e n?o sabe o que fazer. Ela n?o entende essa obcess?o de Tom. Mas a hist?ria da garota fantasma se revelar? muito mais perigosa do que eles imaginam.
Podem falar o que quiser do Kevin Bacon, mas tem uma coisa que ele n?o ?: medroso. Ele se mete em qualquer tipo de papel, em qualquer estilo de filme. Eu acho que s? n?o o vi ainda fazendo personagens de ?poca. Mas o resto... Ele ? bandido, ele ? mocinho; faz romance, terror, suspense, drama, musical... N?o ? ? toa que existe aquele jogo que diz que todo mundo em Hollywood ? ligado a ele.
Eu gosto do Kevin Bacon. J? me diverti muito com seus filmes. E gostei deste. Seria mais suspense do que terror. S? classifiquei assim porque existe fantasmas no meio. N?o fiquei desesperada de medo (Depois de Sexto Sentido minha vida mudou). Mas deu pra dar uns sustinhos. ? um bom passatempo. E eu acrescentei mais um filme do Kevin na minha listinha. :-) Nota: 6.
Melhor di?logo do filme: "Lisa, eu juro por Deus que se voc? come?ar com essas coisas de advinha??o eu te jogo pela merda da janela. Ent?o, por favor, ajude ele a colocar o pijama." (Tom Witzky - Kevin Bacon)

"Eu tamb?m te amo, Tom." (Lisa - Illeana Douglas)
ECOS DO AL?M (Stir of echoes) - 1999 - G?nero: Terror - Dire??o: David Koepp // Kevin Bacon, Kathryn Erbe, Illeana Douglas, Zachary David Cope, Jennifer Morrison.
DVD
MONTROS S/A (MONSTERS, INC.):

Ai, os desenhos da Disney/Pixar... Podem falar o que quiser, mas eu nunca me canso deles! Eu adoro!!!!
Peguei este na locadora e amei! Além dos filmes Disney/Pixar serem muito legais, temos também os extras, que sempre são muito divertidos. Até para os adultos! ;-)
O que mais me chama atenção nos filmes da Disney/Pixar são a simplicidade de seu roteiro. Temos historinhas bem simples, mas criativas e divertidas. E agradam a todos. Acho que os adultos que levam crianças ao cinema devem agradecer sempre que os pequenos querem ir ver algums dos filmes destas companhias. Já pensou se o mundo infantil fosse povoado apenas por Xuxa e os Duendes e coisas do mesmo nível? Coitados dos pais!
Monstros S/A é o nome da fábrica de produção de energia para a cidade dos monstros. Para manter a cidade, os empregados devem assustar as criancinhas humanas, indo aos seus quartos durante a noite. Segundo suas normas de segurança, os monstros não devem entrar em contato com as crianças pois elas são tóxicas para eles. Embora muitas crianças hoje em dia já não se assustem com os monstros, um deles consegue ser o campeão de sustos: Sulley (voz de John Goodman). Mas ele e seu companheiro Mike (voz de Billy Crystal) acabam se metendo numa grande encrenca quando encontram uma garotinha humana na fábrica.
O filme é uma gracinha. E parte dessa fofura tem a ver com a voz de Boo, a garotinha humana. Aquela risadinha dá vontade de apertar as bochechas! Ah! E claro que como todos os filmes da Disney, sempre temos algumas lições de moral. No caso dos filmes que eles fazem com a Pixar, são sutis. A que identifiquei é a que ensina a amar a todos independente de aparência, raça etc.
Uma gracinha mesmo. Recomendo a todos! :-) Nota: 7.
Melhor cena do filme: Mike e Sully fingindo que estão ensaiando um musical para teatro, tentando esconder Boo dos monstros da fábrica.
Melhor citação do filme: "Crianças de hoje em dia... Elas não se assustam como antigamente." (Henry J. Waternoose - James Coburn)
MONSTROS S/A (Monsters, Inc.) - 2001 - Gênero: Infantil - Direção: Peter Docter & David Silverman // John Goodman, Billy Crystal, Mary Gibbs, Steve Buscemi, James Coburn,.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2004


NO LIMITE DA IMAGINAÇÃO (MONKEYBONE):
Este é aquele tipo de filme que poderia ter sido muito interessante. Mas na hora H, acabou seguindo por um outro caminho, que terminou o levando ao desastre total.
No Limite da imaginação conta a história do cartunista Stu Miley (Brendan Fraser). Embora seu personagem - o macaquinho Monkeybone (voz de John Turturro) - esteja fazendo um estrondoso sucesso, Stu não é uma pessoa feliz. Vive tendo pesadelos muito estranhos; o que lhe atormenta a vida. Ele procura ajuda médica, mas a sua melhora é muito lenta. O lado bom de passar por este tratamento foi conhecer sua amada Julie (Bridget Fonda), médica que cuida do caso. Ele está prestes a pedir Julie em casamento, quando um acidente acontece. Stu bate com seu carro e entra em coma. Enquanto Julie tenta trazer seu amado de volta, antes que a irmã deste autorize que os aparelhos que o mantém vivo sejam desligados, Stu vai parar num mundo tão bizarro quanto os seus pesadelos. E lá, conhece o seu personagem, Monkeybone, em carne e osso. Stu faz de tudo para sair do coma e da cidade bizarra, mas Monkeybone o enrola e acaba voltando em seu lugar. Enquanto Stu tenta vencer as provações para voltar ao seu corpo, Monkeybone, que o está usando, tenta colocar em prática suas tarefas. Ele só conseguiu usar o corpo de Stu porque recebeu a ajuda de Hypnos (Giancarlo Esposito), uma espécie de "prefeito" da cidade bizarra, que tem um plano para fazer com que todos na Terra tenham pesadelos, para manter a energia da cidade bizarra.
Falar sobre pesadelos, o fato dele interferir na vida de algumas pessoas seria muito interessante. Mas quando tudo vira uma comédia pastelão, o melhor a fazer é desligar a TV e ir fazer algo mais interessante. Nada inova, nada diverte. São sempre as mesmas piadas sexuais ou escatológicas... Enfim... Não recomendo. Nota: 3.
Melhor citação do filme: Nenhuma importante.
NO LIMITE DA IMAGINAÇÃO (Monkeybone) - 2001 - Gênero: Comédia - Direção: Henry Selick // Brendan Fraser, Bridget Fonda, Chris Kattan, Giancarlo Esposito, Rose McGowan, John Turturro, Whoopi Goldberg, Dave Foley.
TOLERÂNCIA:
Quem diria que um dia eu iria assistir a um bom filme policial brasileiro? Tudo bem, eu apenas estou começando a assistir aos filmes de nossa terrinha. Pode ser que existam outros mais legais. Mas devido ao meu antigo preconceito (que já deixei pra trás faz tempo) agora é que estou começando a ver e aprender coisas sobre nossos filmes.
Bom, mas voltando ao Tolerância, este trata da história de um casal muito feliz e unido, casados há tempos, e com uma filha de quase 18 anos. Márcia (Maitê Proença) é uma competente advogada e Júlio (Roberto Bontempo), um publicitário. Tudo vai muito bem até que Márcia conta a Júlio que o traiu com seu atual cliente, Teodoro (Nélson Diniz). Embora eles sempre tiveram o casamento muito aberto - pelo menos verbalmente este era o acordo - a revelação deixa Júlio transtornado. Eles vão passar uns dias num sítio, e sua filha Guida (Ana Maria Mainieri) resolve levar uma amiga, Ana Maria (Maria Ribeiro). A beleza da moça acaba mexendo com a cabeça de Júlio. E Ana Maria lhe dá corda. Já de volta a cidade, eles acabam transando. Márcia agora é quem fica revoltada com a história. Tudo se complica quando Ana Maria aparece morta e todos os indícios levam à Júlio.
Fico feliz de ver que nossos filmes não estão se resumindo à romances de época, ou comédia, ou dramalhões. Graças a Deus estamos abrindo frentes em vários gêneros. E em breve, tenho certeza que estarei escrevendo mais textos sobre filmes nacionais. :-) Nota: 7.
Melhor citação do filme: ??
TOLERÂNCIA (Idem) - 2000 - Gênero: Drama/ Policial - Direção: Carlos Gerbase // Maitê Proença, Roberto Bomtempo, Maria Ribeiro, Ana Maria Mainieri, Nélson Diniz, Werner Schünemann, Márcio Kieling.