sábado, 31 de maio de 2008

SUPER SIZE ME - A DIETA DO PALHAÇO (SUPER SIZE ME):
Estava afim de ver esse documentário há muitos anos, mas nunca tinha parado para procurar. Encontrei na minha locadora e resolvi assistir. Foi bom para mim. Ando voltando a comer muito no McDonald's.

O documentário foi realizado por Morgan Spurlock. Ele resolveu comprovar que a causa do aumento da obesidade entre os americanos vem da cultura do fast food. E usa como alvo principal o McDonald's. Morgan decide que vai passar um mês inteirinho só fazendo refeições na rede de fast food. Todas as refeições. Incluindo o café da manhã. E por incrível que pareça, esta prática não é tão incomum nos EUA na época.

O documentário mostra toda a trajetória de Morgan durante o desafio. Antes de começar, no entanto, ele faz uma bateria de exames médicos para verificar como anda sua saúde. Morgan busca várias especialidades, para que eles avaliem de forma correta. Quando começa com a dieta, ele tem uma saúde de ferro. Mas quando termina...
É assustador... Nota: 10.

Melhor diálogo do filme: (Morgan Spurlock tenta mostrar que a imagem da indústria de fast food na mente das crianças é poderosa. Ele mostra imagens de Ronald McDonald e as crianças reconhecem de primeira)

- De quem é essa foto? (Morgan Spurlock)

- Eu não sei... George W. Bush? (criança)

[Morgan mostra para a câmera que a imagem é de Jesus]

SUPER SIZE ME (Super size me) - 2004- Gênero: Documentário - Direção: Morgan Spurlock // Morgan Spurlock // Fonte da imagem: Google images.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL (INDIANA JONES AND THE KINGDOM OF THE CRYSTAL SKULL):
"Depois de um longo e tenebroso inverno", eis que surge de volta às telas um dos grandes heróis do cinema mundial: Indiana Jones (Harrison Ford). Este filme era um dos mais esperados do ano para mim. Sou fã do arqueólogo desde criancinha. Na verdade, cheguei a sonhar em abraçar sua profissão antes de me entregar ao jornalismo. Se eu tivesse me tornado uma arqueóloga, grande parte da culpa seria dele, do Spielberg e de George Lucas.

Mas vamos ao que interessa... Indiana Jones e o reino da caveira de cristal se passa muito tempo depois de A última cruzada. Para ser mais precisa, 20 anos depois. Logo nas primeiras cenas, vemos Indy em meio a uma confusão. Ele foi sequestrado pelos russos junto com um amigo, Mac (Ray Winstone). Eles são levados até um galpão do Exército americano, muito bem escondido no deserto e secretíssimo. Indy não sabe onde está, mas nós, fãs de Arquivo X e coisas do gênero, sabemos que é a Área 51. Os russos, liderados por Irina Spalko (Cate Blanchett, ótima como sempre), querem encontrar um artefato e precisam da ajuda de Indy, que trabalhou na escavação. Dr. Jones acaba tendo que ajudar os russos (embora tente recuperar o artefato). Por causa disso, o FBI fica no pé dele. Não, não eram Mulder e Scully (embora eu achasse muitas vezes que eles apareceriam ali). Estamos na época da perseguição macarthista aos comunistas e nosso herói acaba no olho do furacão.

Neste meio tempo, Indy é procurado por um jovem, Mutt Willians (Shia LaBeouf). Ele diz que sua mãe e um antigo colega de Indy, professor 'Ox' (John Hurt), foram sequestrados. Ox estaria atrás da lenda das caveiras de cristal e da cidade de Eldorado, na América do Sul. Perseguido, Indy parte para lá, tentando salvar seu velho amigo e a mãe de Mutt. Ele não sabe, mas ela é Marion Ravenwood (Karen Allen), a única mulher que realmente mexeu com seus sentimentos. Aquela do primeiro filme da série...

Não vou contar mais detalhes. Já falei demais até. O resto fica com vcs. Assistam e digam o que acharam. Eu adorei! Achei que a aventura ia se perder depois desse vácuo. Mas a magia continua lá. Tem momentos óbvios. Mas o espírito que conquistou toda uma geração nos anos 80 permanece.

Vocês repararam que eu não mencionei a "velhice" de Harrison Ford? Pois é... É que ela não me incomodou nem um pouco. Na verdade, nas primeiras cenas foi um impacto. Mas depois, entrei no clima e me esbaldei com a nova aventura de Indy. Que venham outras! E rápido!!!! Nota: 8

Melhor cena do filme: No final, quando Mutt vai colocar o chapéu de Indy... rs

Melhor citação do filme: "Sabe, para um velho, até que você não luta mal. Você tem tipo, 80?" (Mutt Williams - Shia LaBeouf)

INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL (Indiana Jones and the kingdom of the crystal skull) - 2008 - Gênero: Aventura - Direção: Steven Spielberg // Harrison Ford, Cate Blanchett, Karen Allen, Shia LaBeouf, Ray Winstone, John Hurt // Fonte da imagem: Google Images.

domingo, 25 de maio de 2008

O PROFISSIONAL (LEON):
Mathilda (Natalie Portman) é uma menina de 12 anos que já leva uma vida muito dura. Sua família é disfuncional. Ela apanha muito dos pais. Briga direto com a irmã mais velha. Seu único amigo é o irmãozinho de 4 anos. Ela fugiu da escola e vive fumando escondido dos pais. Até que ela conhece Leon (Jean Reno), um homem misterioso e calado.

Acontece que o pai de Mathilda negocia drogas e resolveu roubar do seu fornecedor. Este é o violento e insano policial Stansfield (Gary Oldman - lembrando o Drácula). Claro que ele não ia deixar barato. Stansfield e sua gangue invadem o prédio atrás da droga e matam toda a família. A única que escapa é Matilda, que estava fora de casa. Ela pede abrigo à Leon e este a acolhe. E a partir daí começa uma amizade estranha. Não se sabe muito bem até onde é só amizade ou se o laço é mais profundo. Quando Matilda descobre que Leon é matador profissional, pede para que ele mate os assassinos do seu irmão (o resto da família, ela diz não ligar). Ele não aceita de primeira, mas acaba envolvido.

Revi este filme hoje. Nem me lembrava muito bem dele. Mas é um dos melhores filmes que vi durante os anos 90. Era da safra menos comercial. Luc Besson acertou em cheio na direção e na escolha dos atores. O filme, aliás, marca a estréia de Natalie Portman, ainda menininha, no cinema. Já começou bem. Um belíssimo trabalho. Só achei o vilão de Gary Oldman caricato. Mas tá valendo. Nota: 9.

Melhor diálogo do filme:
- A vida é sempre dura assim ou é só quando você é criança? (Mathilda - Natalie Portman)

- É sempre assim. (Leon - Jean Reno)

O PROFISSIONAL (Leon) - 1994 - Gênero: Drama - Direção: Luc Besson // Jean Reno, Natalie Portman, Gary Oldman // Fonte da imagem: Adoro cinema.

domingo, 18 de maio de 2008

MARIA ANTONIETA (MARIE-ANTOINETTE):
Sempre gostei muito de estudar história. Principalmente a da Europa. Mas confesso que sei muito pouco sobre Maria Antonieta, rainha da França que foi enforcada junto com o esposo, rei Luis XVI durante a Revolução Francesa. Lembro apenas daquela frase atribuída a ela, famosa até, em que dizia que se a população não tinha pão para comer, que comesse brioches.

Este filme é baseado em duas biografias, escritas por Evelyne Lever e Antonia Fraser. O que me levou a assisti-lo foi a direção de Sofia Coppola. Ouvi muita gente falar bem e outras falando mal. Tudo porque a diretora resolveu modernizar o filme, usando músicas atuais, além da famosa cena do All Star (que em momento algum me ofendeu. Mal dá para perceber). Acredito que quem falou mal não teve a sensibilidade para entender o que Coppola queria mostrar.

Maria Antonieta (Kirsten Dunst) era uma adolescente quando saiu da Áustria para casar com o herdeiro do trono, o futuro Luis XVI (Jason Schwartzman). Ele também era muito jovem. O casamento arranjado entre seus pais era uma pressão grande demais para os dois. Tanto que ele não se consumou por muito tempo. O que fazia Maria Antonieta sofrer mais ainda, além de ter que aguentar a pressão de sua família e da família do marido. Não havia muita intimidade entre o casal. Eles não se conheciam.

Além disto, Maria Antonieta era austríaca. A vida em Versailles era completamente diferente da que estava acostumada. Todos os rituais entediantes e estranhos. O preconceito por ser de outro país. A intriga e a fofoca palaciana.

Através do filme percebemos que tanto ela quanto Luis XVI não tinham o menor preparo para serem os reis da França. Eram muito jovens, não tinham muita noção do mundo fora do palácio. Por isto, quando se tornaram os mandantes da França, tudo degringolou. Festas e gastos exorbitantes aliados a pobreza crescente da população da França levou ao fim trágico do casal. Eles haviam se tornado o alvo de todo o ódio dos franceses.

Sofia Coppola acertou no alvo direitinho. Mostrou o tédio da vida palaciana, o deslumbre da juventude, o exagero nas festas e nos gastos, a falta de rumo e despreparo nas responsabilidades do casal. Gostei do filme e das metáforas usadas por ela. Só achei alguns momentos longos demais. Mas mesmo assim é um filme interessantíssimo. Nota: 7.

Melhor diálogo do filme:
- Isto é ridículo. (Marie-Antoinette - Kirsten Dunst)

- Isto, madame, é Versailles. (Condessa de Noailles - Judy Davis)

MARIA ANTONIETA (Marie-Antoinette) - 2006 - Gênero: Drama - Direção: Sofia Coppola // Kirsten Dunst, Jason Schwartzman, Rip Torn, Judy Davis, Jamie Dornan // Fonte da imagem: Google Images.

sábado, 17 de maio de 2008

HOMEM DE FERRO (IRON MAN):
Confesso que não tinha muito interesse em ver este filme. Li em vários lugares que ele estava em primeiro lugar no ranking dos mais assistidos. Mas, mesmo assim, minha opinião permanecia a mesma. Nunca fui muito fã do herói, então deixei pra lá. Mas o que uma boa companhia (quer dizer, ótima!) não faz! Fui convencida a assistir... rs

Além do mais o filme tem o Robert Downey Jr, de quem sou fã desde as comédias dos anos 80, passando por Chaplin etc. O filme é todo dele. Robert domina a cena totalmente como Tony Stark, multimilionário armamentista.

Tony é um playboy no sentido mais amplo da palavra. Li inclusive uma entrevista de Robert Downey Jr. em que ele dizia ter aceitado o papel porque ele se parecia com Tony Stark. Pensando bem, parece mesmo... Até na ressureição.

Mas vamos a história... Tony é o maior fabricante de armas que existe. E ele as inventa sem pensar no que causam. Um belo dia, acontece a ironia do destino. Ele sofre uma emboscada durante visita ao Afeganistão. E é ferido quase que mortalmente por suas próprias armas.

Stark vira refém de terroristas por alguns meses. O grupo quer que ele construa um dos seus mísseis de grande poder de fogo. Ao invés disto, constrói uma armadura de ferro para tirar a ele e ao seu novo amigo Yinsen (Shaun Toub) da prisão. Este, o salvou da morte construindo um artefato para manter seu coração ativo.

Voltando à civilização, bate o drama de consciência no empresário. Ele não deseja mais produzir armas. Mas os sócios da empresa, mais precisamente seu mentor Obadiah Stane (Jeff Bridges), acredita que ele está passando por uma fase. Ninguém o leva a sério. Então, Stark começa a montar uma nova armadura de ferro sozinho, sem que ninguém saiba. Mas o que ele também não sabe é que em breve, ela pode tornar-se um grande risco se cair nas mãos erradas.

Homem de ferro é diversão garantida! Muito melhor do que o Speed Racer, que eu comentei em post anterior. Vale o ingresso. E eu fico feliz de ver o Robert Downey Jr. em ação outra vez! Nota: 8.

Melhor citação do filme: "Meu velho tinha uma filosofia. Paz siginifica ter uma arma maior do que a do outro cara." (Tony Stark - Robert Downey Jr.)

HOMEM DE FERRO (Iron man) - 2008 - Gênero: Ação - Direção: Jon Favreau // Robert Downey Jr., Terrence Howard, Jeff Bridges, Gwyneth Paltrow, Shaun Toub, Faran Tahir, Leslie Bibb // Fonte da imagem: Google Images.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

SPEED RACER (IDEM):
Há anos ouço falar da adaptação deste desenho animado japonês, que fez muito sucesso nas décadas de 70 e 80 (mas ainda hoje aparece, vez ou outra, em canais à cabo por aí). Depois de tanto tempo, finalmente ele está aí. E com o privilégio de ter os irmãos Wachowski (trilogia Matrix) como diretores. Um projeto e tanto.

Não sei como funcionou para todo mundo que foi ao cinema, mas para mim foi muito alarde para pouca coisa. Eu sempre me interesso mais pelas histórias dos filmes do que pelo visual, direção e etc. O roteiro de Speed Racer é bem fraquinho. Tudo bem, todo mundo deve estar se perguntando: "Pô, mas você vai ver Speed Racer no cinema e quer um roteiro cabeça?". Claro que não! Mas esperava uma coisa maior, ainda mais com os irmãos "Matrix" no projeto. Achei o roteiro raso demais. E insuficiente. Tem moral da história que não se sustenta. Fala de uma possível compra de resultados de corridas de carros.

Em matéria de efeitos especiais, o filme arrasa! Última geração. Parece uma mistura de videogame com desenho animado. Muito bom! Mas confesso que as imagens eram tão rápidas às vezes que eu acabava me perdendo. Fora a polêmica do carro da Petrobras (que patrocinou parte do filme) e que eu sequer vi na tela.

Quanto aos atores, tinha alguns que estavam muito bem e outros mais ou menos. No primeiro caso, destaco Susan Sarandon (mãe Racer), John Goodman (Pops Racer) e Christina Ricci (Trixie), que mais parecia um desenho japonês de verdade. Agora o Speed Racer de Emile Hirsh era sério demais. Faltou carisma. Não gostei muito. E nem do corredor X, vivido por Mathew Fox. Fora os vilões caricatos, no estilo Dick Tracy, mas mal feito.

Sinceramente... Esses irmãos Wachowski só me decepcionam... Assim não vou mais dar crédito para eles... Já basta a decepção com as duas últimas partes de Matrix. Nota: 6.

Melhor citação do filme: Nenhuma muito interessante...

SPEED RACER (Speed Racer) - 2008 - Gênero: Ação - Direção: Andy & Larry Wachowski // Emile Hirsh, Christina Ricci, John Goodman, Susan Sarandon, Matthew Fox, Roger Allam, Taejo Togokhan // Fonte da imagem: Google Images.

sábado, 3 de maio de 2008

HOLLYWOODLAND - BASTIDORES DA FAMA (HOLLYWOODLAND):
Coincidência ou não, ando vendo filmes sobre Hollywood nos anos 30. Antes deste, vi Dália Negra. A temática é bem parecida: investigação policial sobre a morte de alguém. Em ambos os casos eram atores. Mas este aqui é sobre um ator que deu certo (razoavelmente): George Reeves, o primeiro superman dos seriados de TV.
O filme começa com a morte de George (Ben Affleck). A Polícia acredita que ele se suicidou, mas sua mãe, Helen (Lois Smith) não acredita na versão. Para ela, o filho foi assassinado. Helen contrata, então, os serviços de um detetive particular para resolver o caso.

Louis Simo (Adrien Brody) vê uma grande oportunidade nas mãos e começa a utilizar artimanhas para levar o caso à grande mídia e a uma conclusão verdadeira. Ele parte do princípio o tempo todo de que George foi assassinado. Os principais suspeitos são a noiva do ator Leonore Lemmon (Robin Tunney), Toni Mannix (Diane Lane), amante dele, e Eddie Mannix (Bob Hoskins), marido de Toni e grande empresário de Hollywood.

O filme é muito interesssante. A gente sempre pensa nos anos 40 e 50 como "décadas de ouro" de Hollywood. Mas o filme mostra que a vida também era dura, apesar de glamourosa. George Reeves ficou marcado pelo personagem e ninguém o levava à sério como ator. O que pode o ter levado mesmo suicídio.

Fiquei surpresa com Ben Affleck que, para mim, nunca foi bom ator. Mas fez um trabalho honesto. É um filme bem legal. Nota: 7.

Melhor citação do filme: "Dia triste, hein, rapazes? Sabe o que é mais triste? Chamar o caso de suicídio quando na verdade é assassinato. Por que os policiais fariam isso? (Louis Simo - Adrien Brody)

HOLLYWOODLAND - BASTIDORES DA FAMA (Hollywoodland) - 2006 - Gênero: Drama - Direção: Allen Coulter // Adrien Brody, Diane Lane, Ben Affleck, Bob Hoskins, Robin Tunney, Lois Smith // Fonte da imagem: Google Images.