segunda-feira, 26 de junho de 2006

POSEIDON (POSEIDON):
Na noite de ano novo, os passageiros e a tripulação do transatlântico Poseidon se preparam para comemorar. Todos com seus problemas, confusões, dramas e blá blá blá que não interessa... Mas o que eles não sabem é que ainda não enfrentaram o pior... No meio da festa, o comando do navio percebe que uma onda gigante vem em direção ao barco. Como eles se dão conta do perigo muito tarde, não conseguem "manobrar" (eu não sei termos náuticos!!!) a tempo. Resultado: a mega-onda quebra no navio e faz com que ele vire de cabeça para baixo (SENSACIONAL!!!). Muitos passageiros morrem, claro, e os que sobrevivem ficam presos no salão de baile à espera de socorro de algum navio próximo. Mas um grupo, liderado pelo jogador/mau-caráter Dylan Johns (Josh Lucas) resolve não pagar pra ver e tenta atingir o casco do navio para se salvar antes que ele afunde de vez.
Vocês repararam que eu não falei das histórias pessoais dos personagens? E sabe por que isso? Porque elas não importam, claro!!! O filme até menciona um ou outro problema mas não se aprofunda! Tem momentos-clichê, claro... Mas se passa tão rapidamente que nem dá pra perceber... E convenhamos que o que importa ali não é a vida de uma pessoa ou de um casal em crise e sim o acidente e como o ser humano luta para salvar sua vida em momentos como esse (Mesmo com os exageros do filme).
Agora eu preciso fazer a comparação inevitável com Titanic... Antes de mais nada, esclareço duas coisas: 1- ODEIO Titanic!!!!!!!!! (a não ser a partir da hora em que o navio bate no iceberg em diante); 2- Nunca vi o original de Poseidon. Sei que vou apanhar na rua mas vou dizer: prefiro Poseidon a Titanic. Sim, é verdade. Claro que os efeitos especiais do segundo são muuuuuuuito melhores... Nem vou questionar... Mas em matéria de roteiro! Enquanto o Titanic me dava nervoso com aquela historinha-de-amor-clichê-chatíssima-água-com-açúcar-que-não-me-convenceu, após a sessão de Poseidon saí da sala de cinema parecendo que tinha corrido uma maratona! Uma tensão só! E isso é que é maneiro! E daí que é um filme-pipoca? Pra mim, o que importa em um filme é a sensação que ele te causa. E o Titanic só me deu vontade de sair do cinema no meio da sessão...
O que faz Poseidon ser melhor do que o Titanic é não focar em pieguices... Não perder tempo com liçõeszinhas de amor que a gente acredita quando tem 15 anos. Os roteiristas simplesmente pulverizaram os dramas pessoais e foram ao que interessa num filme desse tipo: a ação! Nota: 7.
Melhor cena do filme: A "tsunami" batendo no navio...
Melhor citação do filme: "Nós não estamos muito certos do que houve aqui, mas nosso palpite é que fomos atingidos por uma onda gigante. Elas são raras, são imprevisíveis e são mortais. Agora, as boas notícias. No momento em que este navio foi atingido, o sinal do localizador GPS de emergência foi lançado. Então, nós estamos no máximo a algumas horas do salvamento. Atenção, façam um favor a vocês mesmos. Sigam as instruções dos meus comandados e fiquem calmos. Este salão é uma bolha gigante de ar que está segurando este navio. Assim que os compartimentos forem fechados, nós estaremos a salvo de vazamento de gás, fogo e de afundar. Nós estaremos salvos." (Captain Michael Bradford - Andre Braugher) POSEIDON (Poseidon) - 2006 - Gênero: Drama - Direção: Wolfgang Petersen // Kurt Russell, Josh Lucas, Richard Dreyfuss, Jacinda Barrett, Emmy Rossum, Mike Vogel, Andre Braugher// Fonte da imagem: Adoro Cinema.

quinta-feira, 22 de junho de 2006

DOM (DOM):
Este filme é uma homenagem ao livro "Dom Casmurro", de Machado de Assis. Uma tentantiva de modernizar a história. Bento (Marcos Palmeira) é um engenheiro que mora no Rio de Janeiro. Um dia vai visitar um amigo em São Paulo, Miguel (Bruno Garcia), e dá de cara com o seu passado. Ele acaba revendo Ana (Maria Fernanda Cândido), uma paixão de sua infância. Ele a chamava de Capitu, por causa do livro de Machado. Quando os dois se reencontram o amor explode de verdade e mais maduro. Mas Bento sempre foi cismado que seu futuro amoroso seria parecido com o do personagem do livro. E começa a ter ciúmes doentio de Ana com seu amigo Miguel. Como no livro. Ele chega a acreditar que o filho do casal não é dele. Bento vai minando a relação com o passar do tempo sem conseguuir se segurar. E Ana/Capitu sofre nas mãos do marido.
Mais um filme brasileiro que eu vi na TV Globo recentemente... E mais um daqueles que eu agradeço por não ter visto no cinema. Tem filmes que só merecem ser vistos na TV. Até que diverte, mas não é lá essas coisas... Nota: 5.
DOM (Idem) - 2003 - Gênero: Drama - Direção: Moacyr Góes // Marcos Palmeira, Maria Fernanda Cândido, Bruno Garcia // Fonte da imagem: Adoro Cinema.
DEUS É BRASILEIRO (IDEM):
Tenho que confessar um preconceito que eu tenho. Não é com os filmes brasileiros em si. Já passei dessa fase. Hoje em dia existem produções brasileiras muito legais. Mas eu tenho preconceito com filmes que a Globo já tinha feito séries ou casos especiais antes. Em resumo, tive preconceito com esse quando passou no cinema. Já tinha visto na Globo... O que mais o filme me acrescentaria? Eu acho que nada. Na verdade eu ia era perder... dinheiro.
Mas resolvi ver quando passou na TV e eu não pagaria nada. Advinha onde passou? Globo!!!! "Isn't ir ironic?", já diria Alanis Morissette. E como eu previa, nada me acrescentou mesmo.
O enredo é o seguinte: um dia Deus (Antônio Fagundes) está cansado dos erros e problemas da humanidade. Então ele resolve que vai tirar férias. Mas para poder descansar de verdade, precisa encontrar um substituto. Ele descobre um no interior do Brasil, mas não sabe como chegar até ele. Para encontrar seu escolhido Ele consegue a ajuda de Taoca (Wagner Moura) e Madá (Paloma Duarte). Os três fazem uma viagem pelo interior do país e descobrem a diversidade cultural do brasileiro. Costumo ser boazinha nas críticas... Mas este filme é bem fraquinho mesmo... Nota: 5.
DEUS É BRASILEIRO (Idem) - 2003 - Gênero: Comédia - Direção: Cacá Diegues // Antônio Fagundes, Wagner Moura, Paloma Duarte // Fonte da imagem: Adoro Cinema.
RECÉM-CASADOS (JUST MARRIED):
Esta é mais uma daquelas comediazinhas românticas que eu gosto de assistir de vez em quando. Conta a história de um casal, Tom (Ashton Kutcher) e Sarah (Brittany Murphy), que se conhece, se apaixona e se casa, como milhares por aí. Ele é radialista. Ela é filha de milionários. Resolvem se casar num impulso, sem se conhecer muito. O casal parte em lua-de-mel para a Europa. E lá, seu casamento e seu amor é posto à prova. Todo o tipo de confusão acontece. Eles são, inclusive, expulsos do hotel onde se hospedariam. E entre todos estes problemas, obviamente as discussões começam. Mas tudo fica pior quando um ex-namorado inconformado de Sarah surge no mesmo local onde o casal está passando a lua-de-mel.
As confusões em que Tom e Sarah se metem fazem rir realmente. Não é o melhor filme do mundo, com certeza, mas é divertido. É legal para aqueles momentos em que vc não quer levar a vida tão à sério. Nota: 6.
Melhor citação do filme: "Eu preciso saber de tudo... Onde, quando, o quanto o pênis dele era pequeno..." (Tom - Ashton Kutcher)
RECÉM-CASADOS (Just married) - 2003 - Gênero: Comédia - Direção: Shawn Levy // Ashton Kutcher, Brittany Murphy // Fonte da imagem: IMDB.

quinta-feira, 15 de junho de 2006

A PROFECIA (THE OMEM):
O dia 06 do mês 06 deste ano (2006) foi alvo de uma gande campanha de marketing em cima do remake de A Profecia. Os trailers de cinema realmente eram assustadores. Principalmente o do menino no balanço. Mas tanto marketing não me empolgou tanto.
Não é que o filme seja ruim. Ficou interessante. Mas é muito parecido com o original. E eu não vejo razão em pegar um um filme e copiar ele praticamente todo. Qual é a graça? Só para mudar os atores? Nessas situações, sinceramente, prefiro o original.
O elenco não é culpado disso. Gostei da interpretação de todos. O Damien (Seamus Davey-Fitzpatrick), por exemplo, é de dar medo! Mas como disse acima, não vejo sentido em copiar algo que já existe dessa forma.
A Profecia conta a história de um casal de americanos e seu filho. Robert e Katherine Thorn (Liev Schreiber e Julia Stiles) estão "grávidos". Mas ela perde o bebê. Acontece uma troca e Katherine fica com o bebê de outra. Robert é um grande diplomata e vive mudando de endereço e de país. Enquanto isso, seu filho Damien vai crescendo. Mas ele não é um menino como outro qualquer. Quem percebe isso primeiro é Katherine, que chega a beirar a loucura. Eventos muito estranhos cercam a vida do menino. E surge a desconfiança de que ele possa ser o filho do demônio. Dá para se assustar... Nota: 6.
Melhor citação do filme: "Não deixe ele me matar!" (Katherine Thorn - Julia Stiles)
A PROFECIA (The Omen) - 2006 - Gênero: Terror - Direção: John Moore // Liev Schreiber, Julia Stiles, Seamus Davey-Fitzpatrick, David Thewlis // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

segunda-feira, 5 de junho de 2006

X-MEN 3: O CONFRONTO FINAL (X-MEN: THE LAST STAND):
Sou fã dos filmes dos X-Men. Mas confesso que não estava com muita expectativa quanto a esse. Afinal de contas, mudou o diretor (saiu Bryan Singer e entrou Brett Ratner) e eu sou avessa a mudanças na "essência da produção". Mas saí da sala do cinema extasiada... E com uma pergunta na cabeça: Como é que uma trilogia conseguiu manter a qualidade igualmente em todas as partes? Este será um dos grandes mistérios da humanidade... Quem achava que o sucesso de X-Men vinha do diretor errou. Será que é a força da história? Será que é o respeito como o roteiro vem sendo tratado? Tem a ver com o elenco? Sinceramente, não tenho a resposta. E eu acho que ninguém tem.
Na terceira parte (e teoricamente última) os mutantes passam por uma guerra. Em primeiro lugar, uma grande corporação descobre uma forma de "cura" para o gene mutante. E estes, passam a poder fazer uma escolha: permanecer ou não com seus "poderes". Ao mesmo tempo, a tal "cura" causa uma grande revolta em boa parte dos mutantes do mundo. E Magneto (Ian McKellen) lidera o grupo. Do outro lado estão os X-Men, que preferem manter a diplomacia. Além disso, eles descobrem que alguém que achavam que tinha morrido está viva: Jean Grey (Famke Jenssen). O problema é que ela volta diferente. Vira a Fênix Negra, uma criatura com poderes mentais incontroláveis e instáveis. Na verdade, ela é uma ameaça.
Diversão garantida com gosto de quero mais! Nota: 9.
Melhor citação do filme: Sinceramente não consegui prestar atenção. Era muita coisa acontecendo ao mesmo tempo!
X-MEN 3: O CONFRONTO FINAL (X-Men: The last stand) - 2006 - Gênero: Aventura - Direção: Brett Ratner // Halle Berry, Hugh Jackman, Famke Janssen, Ian McKellen, Patrick Stewart // Fonte da imagem: Adoro Cinema.

quinta-feira, 1 de junho de 2006

CONTATOS IMEDIATOS DE TERCEIRO GRAU (CLOSE ENCOUNTERS OF THE THIRD KIND):
O ano é 1977. Militares de várias partes do mundo estão descobrindo evidências de visitantes espaciais. No entanto, tudo é mantido em segredo. A equipe do cientista Claude Lacombe (François Trufaut) está percorrendo os locais onde as evidências aparecem. Mas nos Estados Unidos, o contato entre os seres humanos e dos extraterrestres é mais rumoroso. Muitas pessoas viram as luzes e as naves espaciais em uma cidadezinha no meio do deserto. E não só isso. Depois da experiência eles vêem sempre a imagem de uma montanha. Roy Neary (Richard Dreyfuss) é um deles. E fica tão alucinado pelas visões que deixa o emprego e praticamente abandona a família. Roy fica obcecado pela visão. Até que ele e um grupo de pessoas que passaram pela experiência vão atrás da montanha. Quando a encontram, os militares não os deixam se aproximar. A partir daí eles descobrem que existe algo no ar.
Contatos imediatos de terceiro grau é um clássico, digam o que quiserem. É precursor de E.T. e de todos esses filmes de extraterrestres que a gente vê hoje. É Spielberg em sua melhor fase! O que mais posso falar? Nota: 8.
Melhor diálogo do filme:
- Einstein estava certo. (cientista)

- Einstein provavelmente foi um deles! (Líder da Equipe - Merrill Connally)

CONTATOS IMEDIATOS DE TERCEIRO GRAU (Close encounters of the third kind) - 1977 - Gênero: Drama - Direção: Steven Spielberg // Richard Dreyfuss, François Truffaut, Teri Garr, Merrill Connally // Fonte da imagem: Adoro Cinema.