domingo, 8 de setembro de 2002

LOLITA (LOLITA):
1962. Ano em que Stanley Kubrick teve a ousadia de exibir "Lolita". O principal ponto do filme é o amor obsessivo de um homem de quarenta anos mais ou menos, por uma menina de 14. Se atualmente este assunto é polêmico, o que dirá naquela época.
"Lolita" é daqueles filmes q todo mundo tem q ver um dia. Não só por ele ser um clássico. Mas também por ser tão bom. Antes de assistir ao original, vi a versão moderna. Eles são parecidos, obviamente, mas o atual perde muito (principalmente) pela falta de sutileza, utilizada por Kubrick.
O filme atual é explícito demais ao mostrar a relação de Lolita e o Professor Humbert. Kubrick deixa no ar, embora todos nós saibamos o que acontece. Sinceramente, prefiro da forma dele. A sugestão é mais interessante do que simplesmente mostrar cenas de sexo.
Na versão de Kubrick, o Professor Humbert é interpretado por James Mason. O professor aluga um quarto na casa da viúva Charlotte Haze (Shelley Winters), e lá conhece Lolita (Sue Lyon), sua filha adolescente. A paixão que ele sente pela menina é avassaladora e obsessiva. Ele casa com Charlotte, para esconder sua paixão. Após a morte desta, ele fica responsável pela menina. Literalmente.
Amei o filme! Se tiverem oportunidade de assisti-lo, façam correndo. Não recomendo o atual. Mas este recomendo com certeza. Nota: 9
Melhor frase do filme: "Eu quero que você viva comigo, morra comigo, e tudo comigo!" (Prof. Humbert - James Mason)
LOLITA (Lolita) - 1962 - Gênero: Drama - Direção: Stanley Kubrick // James Mason, Sue Lyon, Shelley Winters, Peter Sellers // Fonte da imagem: Google images.

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