segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

BABEL (BABEL):
"O bater de asas de uma borboleta pode influenciar o clima em todo o mundo". Quem nunca ouviu algo assim na vida? Faz parte da descrição do tal "efeito borboleta". Não o filme, mas a teoria do caos. Segundo ela, todas as nossas vidas, tudo o que realizamos tem conseqüências grandes e pode afetar a vida de outras pessoas. Esse filme me remeteu muito a teoria do caos.
Babel é composto de quatro histórias, que a princípio nada tem a ver umas com as outras. Mas conforme vamos vendo o filme, notamos que as vidas das pessoas envolvidas na história se entrelaçam. Mesmo que cada uma delas seja e esteja em partes diferentes do globo (no caso: Japão, Marrocos e México). E tudo começa a partir de uma arma vendida a uma família pobre marroquina.
Não vou me aprofundar no enredo porque senão vai perder a graça. O que posso dizer é que Alejandro González Iñárritu soube captar muito bem a alma humana. Seus personagens são solitários e humanos. E por isso, cometem erros e fazem o que acham melhor para si mesmos. Não tem maniqueísmo. Apenas vidas humanas em exibição.
Muito bom para quem gosta de refletir assim que o filme acaba... Nota: 9.
Melhor diálogo do filme:
- Minha mãe disse que o México é perigoso. (Tom - Peter Wight)

- Sim! É cheio de mexicanos. (Santiago - Gael Garcia Bernal)

BABEL (Babel) - 2006 - Gênero: Drama - Direção: Alejandro González Iñárritu // Brad Pitt, Cate Blanchett, Boubker Ait El Caid, Said Tarchani, Mustapha Rachidi, Adriana Barraza, Elle Fanning, Nathan Gamble, Gael García Bernal, Rinko Kikuchi, Peter Wight // Fonte da imagem: IMDB.

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